quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pré-conceito é falta de conhecimento....

O preconceito nasce da ignorância. Da pura falta de conhecimento vem o famoso pré-conceito.
O ser humano tem o hábito desagradável de julgar o que não conhece, discutir sem conhecimento de causa, e o resultado acaba sendo desastroso.
Há alguns meses entrava no ar uma novela com um núcleo evangélico. Música tema, cenário particular de igreja de bairro, parecia uma idéia inteligente, retratar uma realidade que não se pode disfarçar, a do crescimento da população protestante no Brasil.
Mas aos poucos a idéia foi se tornando tosca e estereotipada. Personagens pudicos e moralistas, com falas e trejeitos que não condizem com a realidade das igrejas, uma enxurrada de aleluias no meio das conversa, pastor desejando boa noite ao final do “culto”, coisas absurdas que não vemos dentro de nossas igrejas.
O que poderia ser útil para desmistificar nossa religião, ainda tão combatida, acabou se tornando mais uma gozação, uma brincadeira de mau gosto com a fé alheia. No meio de tudo isso pudemos observar um templo de candomblé ou algo do gênero fazendo frente ao núcleo evangélico sempre como calmo, sereno, e sério, enquanto que os protestantes andavam feios, tristes, com roupas escuras, fora de moda, abatidos.
Gente, não somos assim. Usamos roupas coloridas, sorrimos, cantamos, passeamos e nos divertimos. Somos iguais a todos. Um pastor muito sábio e conhecedor da Palavra, chamado Sérgio Lopes, diz em uma de suas composições: “O que eu quero é também o que você quer, amor e um bom emprego....fazer um churrasco pra juntar, minha galera”.
Não podemos ser vítimas de preconceito religioso em meados do ano de 2008, num país livre como o nosso.
Como num repente os dois núcleos foram banidos da novela, mas alguns personagens foram mantidos, ainda estereotipados. E nos últimos dias surge a nova polêmica, a personagem “evangélica”, é solteirona, arrogante, preconceituosa, triste, e resolve incitar um linchamento de pessoas que tem uma vida particular promíscua.
A questão é que o meu Deus, o Deus dos crentes, (pode dizer sem medo de ser preconceituoso, crente é todo aquele que crê, e até o diabo é crente, pois acredita piamente no Senhor que ele desafiou lá no início da criação), enviou seu filho ao mundo justamente para ensinar a amar, para nos fazer melhor, para nos redimir de nossos pecados. O próprio Jesus quando teve oportunidade de julgar a prostituta disse “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra”. (Evangelho de João cap. 08 vers. 07).
Então, vamos deixar de lado a hipocrisia, a agressão gratuita que sofremos, a guerra pela audiência das TVs, e tudo o mais que não nos é importante e vamos nos concentrar naquilo que devemos. Nosso ministério, a obra que Deus confiou em nossas mãos, vamos desligar a TV e se ligar no Céu, para que ele se abra e derrame benção e unção.
De resto, deixemos que falem, que brinquem, que zombem. O Senhor também adverte sobre mexer com os seus na sua palavra: “Não toqueis os meus ungidos e aos profetas não façais mal”.(I Crônicas cap. 16 vers. 22) O trabalhar é Dele, e, no tempo certo Ele cobrará.

(Este texto é uma reedição do meu blog anterior, que publiquei novamente, pois ontem visitava um blog já querido por mim, quando me deparei com um comentário preconceituoso e mal educado da escritora sobre religião, manifestei que preconceito não era legal seja lá sobre o que for, e a moça reagiu como uma criança mimada...o que me fez excluir o tal blog dos meus favoritos...acho que falar mal sobre o que não se conhece é falta de sabedoria, e de educação mesmo).

domingo, 22 de junho de 2008

Essa noite você me assustou

Essa noite você me assustou. Acordei e não sabia ao certo onde estava. Logo me lembrei. Estou em minha nova vida, nova casa, nova cama, neste momento até eu sou nova, sou outra.
Paro e penso em tudo o que aconteceu. Tudo mudou em tão pouco tempo, chego a ficar zonza, embora esteja feliz.
Ainda lembro do que pensei quando voltei do nosso primeiro encontro: “Menina, você não aprende. Vai quebrar a cara de novo, parece criança”.
Hoje me pego pensando em como serão as nossas crianças, fazendo planos que nunca antes imaginei, nem nos melhores sonhos.
Tudo que vivemos tem gosto de novidade, e aos olhos de muitos parece loucura, mas cada detalhe desta nova vida me faz feliz: Dormir e acordar juntos, dizer “Eu te amo, vai com Deus” cada vez que vai ao trabalho, sentar para jantar e ouvir como foi seu dia, contar o meu, e chegar à conclusão de que é bom estar em casa, finalmente. Louça lavada em dupla, compras no mercado, contas a pagar, filminho com pipoca no sábado à noite, tomar banho junto, perder a hora do trabalho, chocolate de sobremesa, caixas e caixas de cereal, roupa manchada na máquina de lavar, ataque de riso pra comemorar o quanto estamos felizes.
Vivo uma fase de descobertas, que às vezes são estranhas, confesso que me assusto com tanta novidade.
Todos dizem, “aproveita, isso passa...”, mas prefiro acreditar que conosco será sempre assim, perfeito.
Perfeito porque felicidade não exige grandes eventos, ou solenidades...Ela se encontra nos pequenos detalhes de uma vida corrida e agitada, como a nossa.
Quando perguntada se estou feliz, sinto vontade de responder “olha, mais um pouco e saio flutuando”.Tantas coisas busquei no mundo, e nada achei, até que vi em você aquilo que tanto ansiei: nossa vidinha, tão nossa, tão apaixonada, tão saborosa, e abençoada por Deus, que é o mais importante.
Essa noite você me assustou, e depois me confortou, e eu espero que continue a fazer o mesmo em todas as noites de nossa vida.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Informes Infames

Chego em casa e lá estão eles. Enroladinhos, serelepes ou jogados ao sabor do vento. Confesso que no início achava interessante, ficara interada sobre as “novidades” comerciais do bairro, mas já não os tolero.
Pouco a pouco percebi que servem mesmo para duas coisas: Atrapalhar o serviço doméstico desta que vos fala, o que já uma afronta, pois assim como a maioria massacrante das mulheres, possuo jornada dupla de trabalho, e o mais grave, agredir aquele que já está cansado e machucado, nosso meio ambiente.
Você chega em casa todos os dias e se depara com uma montanha de panfletos, folders, jornais, sobre os mais variados assuntos: a mercearia da esquina, com “promoções imperdíveis”, a pizzaria com uma super oferta “compre pizza, ganhe o refrigerante”, o fornecedor de galão de água (mineral???), a cartomante que faz e desfaz (essa deve ser a pior), enfim, toda a sorte de propagandas e anúncios.
Sei que comerciantes precisam anunciar seu produto, e nem todos podem bancar a Vênus Platinada em horário nobre, mas será que precisamos mesmo desta avalanche de papéis emporcalhando tudo? Quem disse que eu e meu portão gostamos destes “adereços” enfiados na pobre grade? E mais ainda, se gostamos, um não seria suficiente? Pois posso ver três ou quatro iguais, lado a lado.
Isso tem me causado revolta em dose dupla. Atraso meu trabalho de limpeza e arrumação do lar doce lar, e de quebra, vejo bueiros entupidos em dia de chuva, ruas sujas, papéis voando sem direção na ventania, fora às milhares de árvores que foram derrubadas pra impressão dos tais papéis informativos.
Falta consciência social e moral para os srs. “empresários”, que gastam seu precioso dinheiro com tais publicações.
Não sou especialista no assunto, mas acho que devem existir boas estratégias de marketing que não sejam sujar a cidade com milhares de folhetos e suas notas de rodapé.
Como sou apenas uma, não posso mudar o mundo, mas posso boicotar tal sistema a minha maneira, e é o que faço. Esses senhores ditos homens de negócios me informam de seus mercadinho e afins...Eu tomo nota direitinho onde fica e.... Passo bem longe deles. Assim tenho certeza de que eu não estou colaborando com esse descaso.

domingo, 15 de junho de 2008

Ataques, Xiliques e Grosserias

Eventualmente nos deparamos com situações embaraçosas, causadas por pessoas um pouco tensas, digamos. Há muito perdemos a paciência e ao menor sinal de transtorno ( que muitas vezes nem existe), estouramos.
No trânsito, no trabalho, na fila do banco, no restaurante, sempre é tempo para um ataque de nervos.
Isto nos faz pensar porque as pessoas perdem a calma tão facilmente. Será desgaste pela correria do dia a dia, serão problemas em casa, no trabalho, ou estamos mesmo é perdendo o respeito pelo nosso semelhante?
Se pararmos pra pensar, esses ataques contra o próximo provém da falta de interesse que temos para com ele. Não nos interessa quem ele é, de onde vem o que faz, nem muito menos porque está em nossa frente naquele momento. Só enxergamos o transtorno iminente.
O motorista do carro ao lado, ah, não sabe dirigir, só atrapalha o trânsito, no trabalho meu subordinado não merece respeito, pra que? É só um estagiário. E o caixa do banco? O tratamos como se ele fosse parte da máquina, e o garçom do restaurante, era homem ou mulher? Nem reparei...
Retirando o valor de alguém como ser humano, retira-se por tabela o respeito e atenção que devemos a ela, somente pelo fato de ser um semelhante nosso. Uma vez que isso fosse lembrado, os ataques, xiliques e grosserias seriam evitados em muitos casos. E nós voltaríamos para casa com a agradável sensação de não ter ofendido ninguém. E o garçom, não é que era uma pessoa muito gentil....

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dia dos Namoridos...eu tenho um !!!

Tudo bem, tudo bem...estou um dia atrasada...mas ontem ficou impraticável !

Mas como sempre é tempo de reparar um erro, aí vai uma pequena homenagem aos namorados e namoridos da vida, que tem a felicidade de ter um companheiro pra chamar de seu... é uma linda canção, que vivencio na prática todos os dias e recomendo. Apaixonem-se!!!

Amor da Minha VidaJota Neto
Composição: Jota Neto/ ed Wilson
Eu já não vejo a hora de chegar em casa
Pra ficar contigo
Eu posso estar distante
Mas você está sempre aqui junto comigo
Me dá uma saudade muito grande
Quando eu estou sozinhoE aí vem a vontade
De correr para os teus braços
Amorzinho, eu agradeço a Deus
Por Ele ter posto você na minha vida
Você nasceu pra mim, eu pra você
Parece até sob medida
Não canso de dizer
Que amo você
Foi DeusQuem abençoou nosso querer
Confesso que estou
Completamente apaixonado por você
Amor da minha vida,
amiga e companheira
Presente que o Senhor mandou pra mim
A quem eu disse sim, pra vida inteira
Eterna namorada
Minha fiel amada
Minha paixão e amor
Meu doce mel
A benção que desceu do céu
Não canso de dizer que amo você
Foi Deus quem abençoou nosso querer
Confesso que estou
Completamente apaixonado por você
Amor da Minha Vida

Tempos de Futilidade

Vivemos em tempos de futilidade. Onde o supérfluo, o raso, e o vazio imperam. Conversas sem conteúdo, apenas para massagear egos inflados pela vaidade, pessoas que agem como se seu semelhante não existisse, e só elas fossem importantes. Que acreditam que a marca de sua bebida é sinal de classe, sem perceber que cara ou barata, tanto faz, o resultado será uma dor de cabeça latente no dia seguinte, e que o melhor da festa, o instante mágico foi perdido no meio da bebedeira.
Vejo um senhor de meia idade e o elejo “troféu futilidade 2007”. Como se precisasse provar que é um ser pensante, prefere discutir o tamanho do arquivo da foto digital, a viver bons momentos que mereçam ser fotografados. Lamentável perder um tempo que não mais voltará.
Paro pra pensar no que será da humanidade nestes dias de ilusão total, e perdida no meio de minha frustração, começo a lembrar de pessoas que não se comportaram assim, de forma tão frívola, e que de alguma forma ficaram guardadas em minha memória.
Por menor que seja o gesto, sinalizar bondade aquece o coração do próximo. Seja a gentileza do caixa do restaurante, que dá boas vindas em nome daquela cidadezinha perdida no mapa, seja do enfermeiro que oferece ajuda quando você está atordoada demais pra pensar em qualquer coisa, do senhor solícito daquela pousada que oferece a sobremesa que acabou de ser servida, seja da nova colega de trabalho que lhe inspira uma empatia boa, que há tempos você não sentia, e se mostra mais amiga e fiel do que tantas outras “amigas” que passaram por sua vida. Pessoas que não tinham a menor obrigação de lhe sorrir, lhe ser gentil, mas que o fizeram porque simplesmente são boas e sabem que daqui, desse mundinho perverso, nada levamos. Então, pra quê pensar só em construir impérios, ostentar riquezas, aparências, se nada disso será pra sempre? “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Evang. Lucas 12: 20). Na ânsia de uma busca de algo que nem mesmo sabem o que é, essas pessoas, mestres da futilidade vão cada vez mais se afastando do que seria o projeto de vida ideal. Amar, ser amado, respeitar, ajudar, temer a Deus, adora-lo, para que possam ter uma vida longínqua e feliz. Será que as pessoas de coração mais puro estão perdendo muito serem boas? Particularmente, acho que não...
(Este texto é uma reedição do post que inaugurou o antigo blog, lá no terra)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Meninas, usai saias !

Longa, média (curta não, porque sou menina direita...), solta, justa, lisa, estampada, moderna ou tradicional, meninas: abusem delas!
Quem já experimentou sabe a delícia e a liberdade de uma saia ou um vestido. Fora à aparência feminina e charmosa que ganham as suas adeptas.
Vamos lá, deixemos de lado a revolução feminina e a calça jeans. Dia bonito? Que tal uma linda saia de florzinhas? Sexta-feira free no trabalho? Vestido longo, com estampas da moda, alegre e jovial. Pronto. Perfeita.
Nós mulheres, namoradas, esposas, mães, filhas, profissionais, na correria do dia a dia acabamos nos esquecendo de nossa essência. Mulher, a sublime criação do Pai, feita para ser “coração”. Então optamos por ser práticas e vestir-se dessa forma e às vezes esquecemos de como é bom sentir-se bonita e leve. Tente.
Depois de uma adolescência escondendo as pernocas na calça jeans, na “calça bailarina” (ta bom... eu admito: fui adolescente nos anos 90) me tornei uma jovem sem vergonha. Calma, apenas digo que perdi a vergonha e um dia arrisquei uma saia pretinha básica, depois uma verdinha, depois um vestido, e um belo dia constatei que não compro uma mísera calça à pelo menos dois anos. E o melhor, nem sinto falta dela. Amo a sensação de vestir uma peça tão ímpar, que me permite sentir-me melhor e mais bonita.
Nos dias em que preciso vestir calças (dias frios, uniforme do trabalho...) sinto-me agoniada, ansiando por tira-la e resgatar minhas roupas de “mulher”.
E para aquelas que ainda não se renderam aos fatos: arrisquem meninas lindas! A sensação de estar bela somada a liberdade de uma saia não tem comparação.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Aventuras Automobilísticas

Na estrada ....

- Olha amor, a placa, é ali.
- Ali onde?
- Naquele portão, olha lá...Buzina pra avisar que chegamos.
- No meio do mato? Nessa escuridão?
- É vai logo.
RRRRRRRRRRRRRRRRRPOUOOU
- Que foi isso amor?
- Foi um galho de árvore. Que acabou de riscar o pára-choque.
- Vou ligar lá e falar pra ela abrir o portão.
Trim Trim Trim
- Alô moça, chegamos. Como assim? Ainda faltam 5Km de estrada de terra? Poxa, até riscamos o carro.....

Na saída do trabalho....

- Vim te buscar amor. Toma, leva o carro.
- Ai que lindo, brigada. Amor,a embreagem deu um estalo.
- Besteira, anda, liga logo e vamos embora.
VRUMMMM VRUMMMM VRUMMMM
TOFFFF
- Amor, acho que o cabo da embreagem já era....
- Encosta, encosta, pára o carro...


Na volta da viagem ....

- Oi pai, chegamos. Ta aqui seu carro. Tchau, obrigado viu...
- Ei filho, o que é isso no pára-choque?
- Isso? Ah é... Foi um galho de árvore que riscou...tava escuro....ah, e também perdemos uma calota e parece que ta vazando óleo. Mas brigadão viu...Quebrou o maior galho. Literalmente.

Durante um passeio ....

- Olha amor, a placa... a Barragem é pra cima, entra aí nessa rua...
- Ah, é...Mas é uma bifurcação. Entro em qual?
- Nessa aqui ó...uhú ! Será que é legal essa barragem?
- Sei lá hein...Vamos subir e ver no que dá...
VRUM ..... VRUM .... VRUM .... VRUM ...................
- Ai amor, ta demorando né...Não chega nunca...É melhor voltar
- Ah não, que isso, já viemos até aqui, vamos subir....
VRUMMM .... VRUMM....VRRUUUUUUUUMMM
- Engraçado, parece que a estrada vai terminar ali ó..
- Peraí..Tem uma placa diz assim: “Aterro municipal – entrada proibida”
- Aterro? Em vez da Barragem, achamos um lixão?
- É...Engraçado né?...peraí que eu vou fotografar. Pára o carro.
- Fotografar o lixão?
- Não né amor, dããã.. a paisagem daqui de cima. Ninguém precisa saber que é a porta do lixão. Ó que bonito!