quarta-feira, 31 de março de 2010

O conto ! Último capítulo !!

Meus queridos, aí está o Gran-Finale !! Rá!
Obrigada aos que embarcaram na minha loucura e acompanharam o conto. Já reparou que ele não tem nome? Aceito sugestões, agora que vocês já vão conhecer o fim da história!!

De início Joana só esperou, mas como a menina não aparecia, resolveu voltar ao casebre onde Marizé morava e ver o que estava acontecendo.
Foi recebida pelo padrasto da menina, que arisco e grosso disse que Marizé estava ocupada, que não podia perder tempo com essas besteiras de escola. Joana saiu de lá profundamente triste e preocupada. Havia algo estranho naquele gesto.
O tempo passou e Joana continuou suas aulas, sentindo diariamente a falta da aluna e amiga que achou em Marizé. Muitas vezes tentou “assuntar” com as outras crianças e com os funcionários da fazenda, mas ninguém parecia disposto a falar. A patroa aconselhou que a professora se mantivesse longe “dessa gente”. Palavras que Joana considerou duras e desnecessárias. Aquela gente fazia a fazenda funcionar e a fortuna do marido da patroa aumentar.
Um dia, já era alta madrugada e Joana escutou um barulho em sua janela. Abriu para verificar, pareciam pequenas pedrinhas batendo na madeira. Deu de cara com a mãe de Marizé, aflita e sem jeito:
- Professora, Marizé quer lhe falar...a senhora precisa ir na minha casa...por favor!!
- Mas senhora, o que está acontecendo?
- Vamos moça, vamos comigo, rápido...é caso de vida ou morte!
Joana resolveu questionar depois e saiu apressada, rumo ao casebre onde Marizé morava.
Chegando lá, deu de cara com uma cena que jamais imaginaria: Marizé uma menina ainda, acabara de dar a luz. O bebê enroladinho em panos rotos ao lado da menina, fraca e cansada.
- Marizé! A professora está aqui. – disse a mãe chegando perto da garota
- Professora, a senhora veio. Olha, tive um bebê...eu preciso lhe pedir uma coisa..
- Marizé, descanse – a professora mal conseguia falar tamanho o nervosismo.
- Leve a criança. Pra longe. Pra sua terra.. Fique com ela, faça isso professora...não posso ficar com ela..meu padrasto...por favor... – Marize não tinha mais forças.
Então a mãe da menina terminou a história: O marido, padrasto de Marizé a engravidou. Homem violento, não queria a criança ali, e nem que ninguém na fazenda soubesse do ocorrido. Então a única chance para o pobre bebê era ser levado dali.
Joana atordoada com tantas informações foi avisada que tinha pouco tempo para pensar. Logo o homem estaria de volta e saberia do parto.
- Se você levar a criança, vamos dizer que nasceu morto. – disse a mulher!
Como num estalo, Joana olhou para o bebê e tudo fez sentido. Sua fuga, o caminho inverso, da cidade para o sertão. A força que a induzia a largar São Paulo. A amizade com Marize. Tudo se encaixou. Estava ali para isso. Para salvar a pequena criança, e para realizar seu sonho de ser mãe!
Rapidamente, pegou a criança, despediu-se de Marize e saiu. Tinha pouco tempo para arrumar suas coisas, deixar um bilhete para a patroa e voltar para sua vida. Que agora teria sentido. Era mãe!



segunda-feira, 29 de março de 2010

O conto - capítulo 2

....
"Joana começou a dar suas aulas, estranhou desde a lousa até os alunos. A receptividade deles era ótima. Mas ela ficava se perguntando para onde iam todas aquelas crianças. Aproveitariam o pouco estudo recebido? A moça tinha dó na verdade, pois achava que seus alunos teriam um futuro pouco promissor.
- Bom, meus alunos da cidade tinham mais recursos e, no entanto poucos me pareciam promissores também. Porque estou com pena desses? - pensou Joana numa das muitas noites de insônia que tinha.
E ali continuou a professora, dando suas aulas e conhecendo melhor seus alunos. Via cada um agora como uma vidinha particular, embora todos fossem tão parecidos. Tinha adquirido um carinho especial por Marizé. Mais velha do que a média da turma, com muito custo freqüentava as aulas. Dizia-se a bocas pequenas que a mãe e o padrasto não a deixavam sair de casa. Mas Joana não se deu por vencida e foi até o pobre casebre convencer a mãe da menina.
Marizé tinha muitas dificuldades em acompanhar a turma, e seu olhar tinha sempre um brilho triste. Quando passou a confiar na professora, perguntava-lhe coisas sobre a cidade grande, e confidenciou que seu sonho era morar lá.
- É professora, lá onde as casas são beeem altas assim ó – mostrava com a mão o tamanho que a imaginação lhe permitia.
Joana e Marizé tornaram-se então amigas. Uma sendo o bálsamo da outra. A professora lhe contava histórias sobre São Paulo, e os olhinhos da garota brilhavam. Seu sonho de viver na cidade grande só aumentava.
Marizé não entendia porque a professora trocara a cidade pelo sertão. E por mais que tentasse, Joana não conseguia explicar isso para a garota.
- Simplesmente um dia acordei e decidi que meu lugar não era lá. E que eu tinha que estar aqui. Lembrei-me das poucas vezes que estive aqui quando criança, e algo dentro de mim dizia que era aqui eu devia estar.
- Uma voz? Acho que a professora ficou louca, isso sim. Ouvir uma voz que te faz morar no meio do nada...
As duas riam. No fundo talvez Marizé tivesse razão. Era loucura passar por toda aquela privação, falta de recursos, pouco salário e nenhuma perspectiva. Mas Joana não conseguia fazer diferente. Não naquele momento.
Alguns dias após essa conversa, Marizé começou a faltar às aulas."

                                                            Continua....(que tal mais uns 200 capítulos? brincadeira...rs..)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mais um conto da pseudo escritora !

"- É aqui moça. Chegamos.
Joana desceu do taxi e olhou em volta. Quase nada a se ver. Algumas casinhas, umas poucas e magras vacas pastando, um laguinho que mais lembrava uma poça. Respirou fundo abrindo a porteira. Contava que alguém já estivesse aguardando sua chegada. Ao ver um homem ali junto das vacas foi pedir uma informação.
- É só seguir em frente. É aquela casa grande e amarela.
Quando chegou a casa, foi recebida pelo capataz, que a levou até a patroa. Joana custava a crer na decisão que havia tomado. Mas agora, estava feito.
- Mas bons ventos o tragam Joana! Esperava por você ansiosa. Venha, vou lhe mostrar a fazenda, a escola, e claro, seu quarto. Ou está cansada demais? Quer fazer isso depois?
- Não senhora, vamos já. Conheço primeiro e descanso depois.
Joana era professora primária. Lecionou em São Paulo por vários anos. Essa era sua paixão. Mas nos últimos tempos, estava cansada de tudo o que a cercava. Escola com alunos desinteressados, colegas de profissão mais desinteressados ainda, a mesmice de sempre, a progressão continuada que aprovava crianças que não estavam aptas, uma série de fatores a estavam perturbando. E claro, sua vida pessoal não estava ajudando. Oito anos se dedicando ao marido e ao casamento, que afundava a cada tentativa frustrada de ter um filho. Um dia, Joana acordou e pensou que ali não era mais o seu lugar. Usou os contatos que tinha lá na cidade nordestina de onde há muito tempo seus pais saíram para fazer a vida. E de repente, não mais do que isso, estava lá. Com as malas na mão, sendo contratada como professora na escola rural de uma fazenda de café. Fazia o movimento contrário de seus pais em outrora. Sentia-se livre. Porém um pouco amedrontada. O marido não fez objeção a sua partida. Talvez até tivesse ficado aliviado. A escola, seus alunos? Com certeza já a tinham substituído.
Joana pensava que tinha muito pouco nessa vida e que era preciso arriscar. Cansada da vida corrida e infeliz, deixou tudo para trás.
- Então...isso é tudo Joana. Seu quarto é pequeno mas bem arejado. Colocamos um ventilador para o caso de você estranhar o calor.
- Obrigada Dona Selma, o quarto é ótimo.
- Você gostaria de ligar para São Paulo, avisar de sua chegada?
- São Paulo? Não senhora...não é necessário. Como sabe, meus pais já se foram há alguns anos. Não tenho mais ninguém pra avisar.
- Então vou deixar você descansar. E vá comer alguma coisa. Deve estar faminta.
- Ah, sim, claro..obrigada!"

                                                                                                 Continua...... (se você estiver disposto a acompanhar meus delírios claro...)

terça-feira, 23 de março de 2010

Jabá de mim para mim mesma!

Olá meu povo !!!

Tem artigo meu lá no http://www.novoevangelismo.blogspot.com/  !!

Bora lá me dar ibope??? Vai lá...eu também sei falar sério...hoje, falo sobre 2 notícias que a mídia tem divulgado amplamente!!!

Conto com vocês !! clica aí no link e chegue rapidinho!!!!

http://novoevangelismo.blogspot.com/2010/03/frutos-de-uma-sociedade-corrompida.html

quarta-feira, 17 de março de 2010

Socorro! Ela tá de brincadeira!!

"Então você está em casa com a perna imobilizada. Mas mesmo assim resolve fazer o jantar, já abusou demais do maridinho. Pulando feito saci pela cozinha, pega a lata de arroz, mas se desequilibra e deixa cair (machucou o pé ou a mão afinal? acho que foi a cabeça.) e espatifa arroz dentro do armário, no chão, enfim...emporcalha tudo. Junta um pouco e deixa o armário para a sua grande secretária do lar, que virá no dia seguinte faxinar tudo.
Quando ela chega, dá as instruções:
- Socorro, eu deixei a lata de arroz cair e blá blá bla...biriri bororó... ok?
- Ah tá, pode deixar que eu limpo.
Qual não é sua surpresa quando depois do que deveria ser a faxina semanal você abre o armário. Mas tem coisas na frente bloqueando sua visão. Tira a bacia da frente, ajeita, arruma e tcharã !!! o que você vê???
UM MONTE DE ARROZ AMONTOADO NO FUNDO DO ARMÁRIO!
Mas que raio de limpeza foi essa que Socorro fez afinal? limpeza suína concluo eu.
Daí você tem um ataque de raiva. No primeiro momento pensa em esfregar o nariz da moça no arroz. Mas logo depois se lembra que como boa cristã e educada que é, não deve fazer isso.
Então você liga pra sua mãe, assim umas 22:30 da noite, acorda a mulher que sonolenta e gripada te ouve com a maior paciência do mundo e concorda com tudo que você diz : "eu não quero mais essa moça dentro da minha casa"  - "gastou 2 litros de Ariel em 2 dias de limpeza" - manchou todo o quintal com a cera vermelha" - biriri bororó....e muito mais:  mimimi....mimimi....mimimi... "vou pegar o salário dela e comprar tudo de vestido",   opa, brincadeira marido...vou arrumar outra rapidinho pro lugar dela tá?"  
Agora eu te pergunto: Eu tenho cara de boba?
                                  É só comigo ou o povo tá querendo ser esperto em cima de todo mundo?
                                  Existe algum mal em procurar uma pessoa que seja mais que diarista, que seja sua parceira?
                                 Porque francamente, se for pra fazer mal feito, eu mesmo faço! Não gasto meu rico dinheirinho, como diria Tio Patinhas! Porque olha, eu trabalho e muito o dia inteiro pra ter um salário. E não posso de modo algum "jogar sujeira em baixo do tapete"! E comigo, Socorro não tem mais vez!


sexta-feira, 12 de março de 2010

Receita de sucesso!

 Quer uma receita infalível? Acompanhe. Fará sucesso entre a família e os amigos. Com certeza!

 Junte:  5 minutos restantes de sua hora de almoço;
           Varias sacolas com compras (se tiver limões dentro melhor ainda);
            Calçada esburacada (Viva o Kassab de novo!!!Êêê!!!);
            Sandália Plataforma;
            Uma colega forte ao seu lado (deveras importante);

Daí você monta a receita: Saia correndo do supermercado, pois só tem mais 5 minutos livres. Vai atravessar a rua, e quando faltar um passo para atingir a calçada em segurança, pise no buraco. Deixa as sacolas caírem no chão, esparrame seus limões, vire o pé, perca as forças, se segure na sua amiga, ela quase cairá junto. Entorte pra um lado, pro outro, vire o pé de novo. Por fim, consiga se levantar. Recolha seus limões e saiam as 2 sem olhar pro lado. O susto foi tão grande que mais ali adiante você terá uma queda de pressão. Nada grave, encoste no muro, se recupere e siga.
Achará que não foi nada mas no meio da tarde, o pé começará a inchar e doer desasiadamente forte!
O resultado disso: - Alô marido? me leva no pronto socorro? E depois:

 Porque eu disse que a receita faria sucesso com a família e os amigos? Ora, serão os 7 dias de maior paparico que eles vão te oferecer!

terça-feira, 9 de março de 2010

Vencedora do concurso "Contos de Verão" !!!

Saiu o resultado do concurso promovido pela Vanessa do "Meu mundo fantástico". Euzinha, junto com a Mandy do "Alicerçada" empatamos em primeiro lugar !!! Ganhamos um selinho lindo de presente, e o orgulho claro, da galerinha ter gostado de nossos textos.
Valeu Van, obrigada! 
Olha aí Mandy...ganhamos com histórias parecidas (trapalhadas de mulher na praia!!!!)
Segue abaixo o meu conto, quem não leu, "faizfavor", lê agora !!! 

LEMBRANÇAS DE VERÃO

Vivi e Tetê estavam sentadas em suas cadeiras de balanço, lutando contra o soninho gostoso após o almoço, tricô teimando em dar errado nas mãos.
Vivi era grande, muito maior do que Tetê. Cabelos esbranquiçados com um pouco de tinta loira que sobrara da última sessão de beleza. Tetê menorzinha, aparência mais frágil, longos cabelos presos, como ela sempre gostava de usar no calor. Velhinhas, foram amigas de uma vida. Conheciam-se desde os tempos do colegial, ou segundo grau. E depois de tudo que a vida lhes reservou, estavam ali, juntas novamente.
O sol e o calor que fazia ali, a dois passos da varanda coberta por uma sombra gostosa fez Vivi relembrar um passado distante, mas muito querido.

- Tetê, este verão quente não te faz lembrar tudo o que vivemos? Lembra como gostávamos dessa época?

- É Vivi, bons tempos aqueles não é...quantos verões nós aprontamos das nossas hein...
Envolvidas na esfera de nostalgia que à tarde de verão lhes dava, embarcaram nas lembranças.
Gostavam de acampar. A primeira vez que fizeram isso foi decidida num repente. Arrumaram barraca, mapas e mochilas e lá se foram. Quase botaram fogo no acampamento.

- Lembra Vivi, eu sentindo o cheiro de queimado, e você olhando a lâmpada grudada no colchonete verde?

- Você já contou pra sua prima que a gente queimou o colchonete dela Tetê?

- Hahaha...claro que não...acho que ela não se importa mais...hahahaha..- .Tetê tinha seus segredos!

Quando jovens, Vivi e Tetê eram moças bonitas e espertas, depois da primeira vez, muitas outras vieram, a doce sensação da barraca própria, que elas se orgulhavam de montar com habilidade. Lembraram sorrindo do truque do chinelinho rosa na porta da barraca, dos tapetinhos que elas sempre colocavam pra limpar os pés antes de entrar.

Um dia, na inocência, deram o “show da lanterna”, quando a noite, trocaram de roupa dentro da barraca com a lanterna acesa. Quem estava de fora pode ver as sombras claramente...foi o que disse um vizinho de barraca, no dia seguinte, rindo muito.

- Vivi, será que alguém ainda se interessaria pelo show da lanterna hoje?

- hahahaha....difícil hein Tetê, quantos anos já tem isso? 50?

Naqueles verões elas viveram intensamente. Comeram muito pão de forma com atum, dançaram, queimaram no sol, andaram de bicicleta, ouviram muito Legião Urbana, viram o sol nascer, levaram milhares de picadas de pernilongo, viram a barraca se encharcar de água nas chuvas de verão...mas nada tirava o prazer daquilo que elas gostavam de fazer.

- E quanta gente nós conhecemos? Lembra? – disse Vivi, claramente emocionada.

- Mulher...quanta gente não é??? Cada um mais maluco que o outro. Mas eram todos gente boa, graças a Deus. Nunca encontramos nenhum psicopata assassino...hahahaha.- Tetê sempre fora mais medrosa, Vivi fazia primeiro e pensava depois.

As pessoas que conheceram vinham de vários lugares deste Brasil, e todos iam atrás de belas paisagens, alguns mergulhos em águas claras e claro, diversão. As meninas perderam as contas de quantas partidas de dominó disputaram e perderam, porque não sabiam contar as peças do jogo.

Em suas andanças, as moças descobriram que certos lugares eram mais família, outros mais loucura. E aos poucos escolheram seu lugar ideal. Ilha Bela. A maior parte de suas aventuras viveram naquela região. Como no dia em que foram até a praia do Curral, distante 2Km de onde elas estavam. Foram a pé, de biquíni e sem um centavo para um copo de água e com os termômetros passando dos 32º fácil... Tetê até hoje não sabe onde arrumou forças pra voltar. Vivi dormiu uns 30 minutos na areia pra se recompor antes da volta.

- Você ficou vermelha demais – disse Vivi, rindo tanto que uma lagriminha escorreu de seus olhos.

- Juro Vivi, pensei que não ia agüentar voltar. Hahaha...lembrei-me do que senti como se fosse hoje – Tetê também se emocionou...porque naquele fim de ano, tudo foi demais. Ela se lembrou de como ficou zangada porque Vivi arrumou um paquera e a deixou de lado, bem na virada do ano.

- Ah, vai Tetê, eu fiquei com você o tempo todo...não lembra disso?

- Você me levou de vela isso sim...me lembro de sentar numa pedra e ver você trocando beijinhos com o fulano. Quem era mesmo?

- Ih, menina....não lembro não...tem coisas que é melhor esquecer...hahahahaha...

Então no meio das lembranças, uma voz estranha : - E então meninas? Estão se divertindo? Hora de se recolher, já chega de tricô na varanda por hoje.

Era a enfermeira, que vinha interromper as doces lembranças das velhinhas. Mas apenas interromper, porque a emoção de viver tudo aquilo, a alegria de poder lembrar e relembrar juntas, ah, isso ninguém poderia tirar delas.

domingo, 7 de março de 2010

Das fases da vida!

Arrumando a estante de livros outro dia me deparei com uma pequena brochura que não conhecia (provavelmente veio na bagagem de marido quando casamos, dobrar o número de livros que você tem em casa não é ótimo???). Parei para ler. Contava a história de uma menina que aos 12 anos se vê apaixonada por um primo de 20. Este se aproveita da inocência da pobre e a engravida. O livro datado de 1991  (cof cof..olha a naftalina...) quer na verdade esclarecer e informar a criança, de tudo o que ela viverá em breve: transformações físicas, mentais, sociais, etc. Informação é a palavra chave do livro, para se evitar o que acontece a menina: uma gravidez precoce.
Mas daí fiquei a pensar em como o jovem gosta de queimar etapas. Passamos a adolescência toda querendo ter 18 anos, achando tudo uma chatice, uma perda de tempo. Mas será que é mesmo?
Quando crescemos e os 18 anos viram apenas lembrança, cada coisa que vivemos nos é motivo de boas recordações, de lágrimas de emoção no canto dos olhos. Aqueles dias chuvosos que mamãe permitiu que você faltasse a aula, e te deixou assistir "Xuxa" na TV. Aquelas tardes intermináveis em que você e seus amigos não tinham nada pra fazer, e ficavam ali, simplesmente jogando conversa fora. No dia você achou um tédio. Hoje, talvez desse algo precioso em troca de mais um encontro daqueles. 
Sabe porque queridos? cada etapa tem seu valor e merece ser vivida. A angústia pelo primeiro beijo não deve matar a grande descoberta do "primeiro amor". Pra que a pressa? Reclamar que a mãe não lhe dá o videogame da moda e querer trabalhar depois da escola? aonde? e fazendo o que? Se temos a graça de ter uma família estável e que pode te sustentar, vá estudar, aprender, e depois trabalhar e ser alguém bem sucedido de verdade. 
Se posso deixar uma reflexão aqui, diria que devemos viver cada etapa como única em nossas vidas. 
Adolescência, faculdade (vai ser bom viu...mas cuidado pra não se perder..), namoro, noivado, primeiro emprego, segundo emprego, chefe mala, casamento, suas delícias e complicações, tanta coisa vamos viver, pra que termos pressa? 
Bom, essa é mais uma reflexão que pode parecer sem pé nem cabeça...mas quando vejo alguém pulando etapas da vida hoje, tenho vontade de chacoalhar o sujeito e dizer: ACORDA PRA VIDA MANÉ!!!
E eu, fico feliz por ter sido uma garota de boa cabeça, que brincou até quando pode, "adolesceu" no tempo certo, e amadureceu também no tempo certo (tá bom vai...tem gente que acha que eu ainda hoje sou devagar demais...fazer o que...acho que eles tem razão pra que a pressa? Rá!)!





quarta-feira, 3 de março de 2010

Mais um momento nada a ver...

Pérolas colhidas em pontos de ônibus, filas de banco e aglomerações em geral :

- Oi, lembra de mim?

- Não...desculpe...de onde te conheço?

- Da academia...

- Ah, claro...quase não te reconheci usando roupas....

(Anh???)

- Menina, foi um sufoco. A gente perdemos as crianças!

(Pasme, essa veio de uma estudante de Pedagogia. Que eu espero que nunca dê aulas para meus filhos.)

- Você conhece a fulana?

- Conheço. De vista. Não converso com ela.

- Ah, ta. Ela vai se formar né? Já ta até carregando um diplominha na barriga.

- ?

(maldade...a menina engravidou no último semestre da faculdade e o motorista do coletivo não perdeu a piada)

- Moça, pode sentar aqui ó. Ruim grávida ficar de pé né?

- Anh? Eu não to grávida.

(Tóóóimmmm)

- Ai colega, eu com um Raj daqueles ia querer saber do tal de Barru, Barro...Barru qualquer coisa? Mas nem!

(RS...e eu “sidiverti” muito ouvindo essa conversa)

- Daí eu disse pra minha irmã: Você já ta veia mesmo, larga dessa coleção de tampinha de garrafa e arruma um filho. Pelo menos vai ser seu e ninguém toma!

(Será que alguém queria tomar a coleção de tampinhas da pobre mulher?)


P.S 1 – Não é que eu goste de ouvir conversa alheia, mas sabe, estamos ali, sem nada pra fazer, aí minhas anteninhas de vinil detectam a presença de gafe...é incontrolável.

P.S 2 - Mulher não tem freio na língua mesmo...A grande maioria das pérolas são ditas pelo sexo feminino. Homem? Vai dormindo, ouvindo música, ou fazendo como eu, escutando a conversa alheia! Rá!

segunda-feira, 1 de março de 2010

É uma boa safra!

Vovó e Vovô produziram 4 filhotes. Estes, lhes deram 3 netas e 2 netos. As netas mais velhas (eu e my sister) agregamos mais 2 netos por tabela (maridos lindos!). 
E aqui estamos nós. Quer dizer, falta cunhadinho, mas quem consegue reunir toda a turminha em dia de festa?
A caçulinha acaba de completar 12 aninhos! parabéns linda!!!
E eu, a mais velha, vou fazer 15 !! Rá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!





Finalista do Concurso "Contos de Verão"

People,

Participei do concurso "Contos de Verão", patrocinado pela Vanessa do "Mundo Fantástico" e fiquei entre as três finalistas. Ó que chicoso isso!!!!
Ela abriu uma enquete para votarmos no nosso preferido e claro, publicou os três pra todo mundo ler né...
E tá convidando a galerinha pra votar !!! Bora ajudar???

Clica aqui, e conheça os contos !!! Depois, é só votar na enquete ao lado!!! Aproveitem e conheçam o blog todo, vale a pena!