Muitas ideias me passam pela cabeça quando me sento para escrever. Mas nada é o que quero transmitir de verdade. Há dias em queo tempo parece passar de uma forma diferente do que marca o relógio. Há dias em que o sol não parece tão brilhante como antes. Há dias em que o amor fere mais do que aquece. "Ah, ela está louca. Amor não fere!!! " - dirá os mais sentimentais.
Sim meus caros, amor também fere. Sabe quando? Quando ele se torna tão grande que não cabe dentro de você. Ele te arranha por dentro, te incomoda. Você vira-se de lado e lá está a ponta afiada do amor te cutucando e gritando: "Ei...sou maior do que você!!!!"
Ele está tão grande e independente que você não sabe mais onde colocar. E tenta colocar pra fora, quem sabe ajuda. Em forma de cuidado, de carinho, de bem querer, e em forma de preocupação. Porque preocupar-se também é amar ora bolas. Você se aflige porque ama. E talvez ame mais algo ou alguém do que ame a si mesmo.
E aí surge outro impasse. Convencer seu objeto de amor que a sua preocupação é válida, que vai lhe fazer bem, que ele precisa te ouvir. Alvos do amor costumam se achar inatingíveis. E como se dirigir ao inatingível? Como se fazer ouvir? Como faze-lo ver que o você tem a oferecer?
Ah amor....coisinha que amarra o coração pra sempre. Que o aperta, latejando sem parar. Lateja pela dor, e pela alegria, lateja pela ausência e pela presença. Lateja pelo simples medo de o perder.
Seria clichê dizer que meu coração de tanto amar, não bate, apanha!!! Mas, o que é maior clichê que o amor em si????
Vivo amando. Sim. Vivo um grande clichê!!!!
P.S - Cadê o humor e a leveza que habitam essa Sopa? Não sei. Se alguém souber, informe!!! Rá!