quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Era uma vez os cachinhos!

Quase esqueci de anotar que meu bebê não tem mais cachinhos. Foram decepados. Aniquilados. Jogados ao chão sem dó. Aliás, eu acho que agora nem tenho mais um bebê, tenho um homenzinho. 
O fato é que a cabeleira de filhote deu vários saltos de crescimento. Ele ostentava cachinhos enormes. E o calor chegou forte por essas bandas. E o povo na rua começou a pensar que o menino era menina. Gente desatenta. Porque o garoto tem a maior cara de HOMEM. Sobrancelhas quase "monocelhas". Roupas de molequinho, quase nem usa body, (mamãe chora por isso) só camiseta e bermuda. É bruto como todo machinho. Não faz carinho, dá tapas. E o povo ainda chamava de menina. $%#%¨(&¨%$!!!!! 
Bom, o fato é que papai queria cortar o cabelo do menino. Eu protelei a decisão o quanto pude. Mas né...o voto do pai também tem que contar. Então vá lá. Vamos cortar. Pensei em deixar os dois sozinhos nessa empreitada. Depois achei que baby poderia fazer escândalo e resolvi ir junto. 
Sábia decisão. A criança fez uma cena digna de novela. Berros, escândalo, choro, porradas no cabeleireiro e litros de lágrimas que se misturavam com os cabelinhos que caiam. Uma festa da paçoca. 
Até tentei fotografar, mas a coisa foi tensa e desisti disso. 
E agora eu tenho um menininho com cara de menininho. Que já teve o primeiro corte de cabelo. E nunca mais vou enrolar os dedos nos cachinhos dele. Pode rir, mas eu sofri. Por isso eu queria um bebê careca. Assim, só cortaria o cabelo lá pelos 15 anos. Quando eu já tivesse mais conformada com a passagem do tempo. Hunft!!!!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Natal do passado, do presente e do futuro!

Eu não gosto da nostalgia que algumas pessoas sentem no natal. Gente que sempre acha que o passado foi mais feliz do que o presente, gente que vive apegada a lembranças do tempo que já foi, que se emociona não com o que tem, mas sim, chora pelo que já foi. Enfim. Acho que saudosismo tem limite, e prefiro acreditar que cada final de ano é bom de alguma forma. É o fim de um ciclo, e começo de outro.
Fiquei pensando sobre isso e concluí que todos os natais que vivi tiveram sua magia. Tiveram alegria, tiveram lágrimas (de felicidade e de tristeza). Todos foram especiais. E o desse ano também será. Assim como todos os outros que virão. 
Lembro-me com emoção dos natais da infância. A casa da minha vó cheirava comida natalina e gostosa. Mesa farta era o que tínhamos. Um dia, achei uma minibicicleta escondida atrás da cortina do quarto da minha vó. Era pra mim. Fingi que não tinha visto. 
Eu não lembro quantos anos tinha, mas um dia, meu tio se vestiu de papai noel pela primeira vez. Foi uma festa. Os vizinhos compravam os presentes de seus filhos e levavam pra casa da minha vó. Na noite de natal, meu tio todo paramentado recebia a criançada da rua para entregar os presentes. Uma fila enorme. Quando isso acabou, ainda durante muitos anos ele se vestia de noel pras crianças de casa. Até que eles (nós) crescemos. 
Lembro também dos primeiros natais depois que minha vó se foi. Não foram muito alegres. Mas eu achava, e ainda acho, que devemos sempre caminhar pra frente. Tínhamos crianças. E elas mereciam continuar vivendo o natal. Mesmo que a família estivesse triste. 
Nessa época, começamos uma nova tradição. O amigo-secreto familiar. Fabrício, meu primo, era pequeno ainda e olhava pra gente e falava: "-Você quer saber quem eu tirei? eu conto!"  "-Não, Fabrício! não quero saber." "-Mas eu te falo." "-NããããO".
Esses eventos são muito engraçados. Porque todo mundo sabe quem todo mundo tirou. 
Certa vez, tivemos o natal do vermelho . Minha mãe montou um presépio debaixo da escada. Era papel imitando pedra subindo pela parede, pela escada, rs. Mas as peças do presépio eram minúsculas. Então nós entrávamos na sala e gritávamos: "Vermelhoooo" - rs, era uma alusão a uma promoção do MMs, lembra?.
Aliás, nesses presépios da minha mãe, eu sempre sequestrava o menino Jesus e escondia, porque achava que ele só podia ir pra manjedoura depois de nascido, ou seja, no dia 25 de dezembro. E ela (minha mãe), achava o menino e devolvia no presépio, e minha irmã escondia de novo...e assim a coisa ia, dezembro a dentro.   
Quando eu me casei, logo depois, andava por uma loja dessas de departamento e marido e eu encontramos enfeites de natal expostos. Foi um lampejo duplo. Compramos nossa primeira árvore. E decidimos que dali  até o natal, compraríamos presentes para nós mesmos (rs) para colocar debaixo da árvore. E desse ano em diante, todo presente que compramos, pra todo mundo, ia pra debaixo da árvore. Até esse ano, porque agora eu tenho um bebê andante. Que fuça, mexe, rasga embrulhos, enfim. Não rola mais presentes enfeitando a árvore. 
Esse ano temos o bebê que já entende muita coisa. Ele já ganhou presente antecipado. Mas vai ganhar muito mais, eu posso apostar. Ele e meu sobrinho são a nova geração da minha família. São o sopro de alegria e renovo. São a promessa de novos natais alegres. Por eles nós mantemos tradições e criamos outras. Porque eu tenho certeza de que criança em casa é promessa de que novos rituais natalinos se farão. Até já posso prever esses dois menininhos fuçando atrás das cortinas atrás de uma bicicleta. 
Sendo assim, só posso concluir que natal feliz é sempre o presente. 
Então, pra mim e pra vocês, eu desejo o melhor natal do mundo. Até que chegue o próximo! 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O bebê, a mamãe e os últimos acontecimentos.

* Lá vão papai, filhote e mamãe ao shopping na tradicional compra dos presentes. Como já é de costume, pai por um lado, mãe por outro pra que um não veja o presente que o outro comprou. Depois se encontram  e olham bem pra ver de que loja é a sacola  e levam tudo junto pra casa. Este ano mamãe ficou encarregada que levar o bebê, que ia serelepe no seu possante azul. Presente do papai comprado, "olha filho...um presente pra vovó", entramos na loja..."olha baby, uma sunga pra você"...."nossa que cara, vem, vamos encontrar o papai". Até que "BUM"!! O lugar fica simplesmente no escuro. Sim. Shopping center em meados de dezembro, final de tarde, super cheio, num calor desértico, ficou sem energia. Mamãe, que nem tem medo de escuro, imagina, se ajoelha em frente ao bebê, dá um abraço nele e diz: "- Calma filho, vai ficar tudo bem, papai já vem encontrar a gente" Oi???????? Bebê não entende nada, continuou na dele, as luzes de emergência começaram a acender e papai apareceu. E mamãe parou de tremer.

** Levei Pedro Lucas para tomar banho de piscina no prédio. Com sua super boia em formato de fusquinha. Um barato, ele adorou a curtição. Até que percebeu que os meninos maiores que ali estavam, não usavam boia como ele. Pediu pra sair, (deu os bracinhos, quem é mãe entende). Eu, burra, tirei o menino do artefato, achei que ele queria sair da piscina. Pronto, quando se livrou da boia começou um escândalo pra ir no chão, e uma vez que ganhou o chão, queria acompanhar os outros meninos. Posso com isso?

*** Pedrão também decidiu que não precisa escovar os dentes. Nem os seis que ele já tem, nem os dois que estão nascendo essa semana e nos enlouquecendo. Escova de dentes virou inimiga mortal da criança. Ele joga longe, grita, chora, esperneia. E eu, enlouqueço. Sentar e chorar define. 

Bibi....sai da frente!
**** Ele também anda meio rebelde no quesito comida. Come pouco, desfaz do que eu preparo. E pra completa frustração desta que vos escreve, quando vê um pote de papinha Nestle, ele pira. Pede enlouquecidamente. Não era pra ser assim. Esses potinhos são somente quebra-galho, num momento em que eu não posso dar comida decente. Ele devia desprezar os potinhos redondos cheios de gordura e sal. DROGA!!!!!! Onde foi que eu errei? 

***** Ah, criança me deu uma cabeçada num dente que me rendeu uns quatro dias de dor. Cheguei a pensar que o tal ia amolecer e eu ia ficar banguela. Sério mesmo. Fui ao dentista, ele olhou, disse que não tinha sido nada, mas que a criança devia ter machucado a cabeça. "Que nada doutor, nem se dignou a chorar." Eita cucoruto duro!!!!!

****** Teve também a caixa com o presente de natal do baby. Estava de bobeira em cima de um móvel baixinho, o moleque olhou e zás, numa rapidez incrível, jogou no chão e rasgou um pedaço do papel. Só escutei um grito: "Corre amor, ajuda aqui!" Quando cheguei na sala, marido lutava com bebê pra que ele soltasse a caixa e não visse o que era. Porque se visse, ah...ninguém tirava dele. 

Esse é o meu garoto...e seus pais, lutando pra manter a sanidade. Rá! 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Como diria Kátia: "Não está sendo fácil!"

As coisas não andam fáceis por aqui. Bebê anda num ritmo frenético de mudanças que estão me deixando louca. Em alguns momentos dá vontade de sair gritando e correndo pela rua. 
Eu não sei se o problema é a criança ou a mãe. Já não sei mais onde termina um e começa outro. O fato é que estou muito angustiada por ficar em casa o dia todo. A rotina de "dona de casa + mamãe" não me deixa feliz. Pronto, falei. É isso. Que Deus me perdoe se for pecado. Mas eu me sinto frustrada. Pequena, incapaz. Incompleta. Já deixei de ler blogues de mães felizes porque fico me achando uma aberração. Muitas vezes eu protelo a saída da cama. Porque sei que quando acordar, acabou o sossego. Tal qual cachorro, vou correr atrás do rabo o dia todo. Nem bem cuido da criança, nem bem cuido da casa. Tudo fica mal feito. Eu gosto da minha casa organizada, mas hoje ela passa longe disso. Lavar a louça da pia é uma tarefa pra mais de uma hora. E isso com um bebê pendurado na perna, se debatendo na cozinha minúscula. O Patati & Patatá aparece tanto na minha TV que me dá vontade de tacar um sapato nela. Pra ver se eles somem de uma vez. Mas reconsidero. Eles pelo menos fazem a cria ficar 10 minutos entretida. 
Nos últimos dias bebê está particularmente irritado. Não tem motivo aparente, (só mesmo um dente novo apontado) mas está agitado, não dorme, quando o faz, é na minha cama. Acorda 20 vezes, chora, não quer comer, só quer ficar nos braços. Li sobre um salto de desenvolvimento próximo da semana 64, ou algo em torno dos 15 meses. E adivinha quem fará 15 meses segunda-feira, dia 10? O próprio. Espero que seja só um pico mesmo. Uma fase. Porque eu estou exausta. Desistindo de verdade de pensar na ideia de outro filho. Fico achando que decidi pelo primeiro filho velha demais. Deveria ter tido antes, quando tinha mais paciência. Mas sei lá....paciência nunca foi meu forte. Acho que nunca vai ser. 
Hoje, tá tudo confuso. Tá bom não. 
Eu não decidi ainda sobre o que é esse texto. Acho que sobre nada. Só um amontoado de reclamações. Que dentro de alguns dias, vão me causar vergonha. Estou escrevendo sem pensar. Sem conferir. Pontuando de acordo com meus pensamentos. Deixa assim. 

P.S - A Kátia referida no título é uma cantora. Sucesso nos anos 80, cantava uma música com essa frase: "Não está sendo fácil...viver assim..." E não é fácil mesmo...mas quem disse que seria não é????

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Coleiras para bebê? Sim? Não? Talvez?

Outro dia, a Dany do Quartinho da Dany, uma fofa de marca maior, publicou um post sobre assuntos polêmicos da maternidade. Entre eles estava a tão comentada "coleira para bebês". Eu prefiro chamar de mochila. Nos comentários dela eu teci minha opinião e agora venho discorrer no meu espaço. 
Olha nosso leão aí! Imagem daqui
Bom, quando eu li a respeito, logo me interessei. Eu ADORO novidades maternas. Simples assim. Acho o máximo as facilidades de nosso tempo. Coisas que minha mãe não teve quando eu era criança. Então fui me informar, vi que tinha uma polêmica em torno da tal coleira, mas gente...achei tão prático e seguro aquilo, e tão fofo ainda por cima. Apaixonei. Então fiquei quietinha esperando o momento, porque né...bebê que não anda não precisa disso. Daí meu filhote começou a ensaiar uns passinhos e eu mais que depressa fui comprar uma mochilinha pra ele. Na loja ele viu um leão e um macaco. Eu mostrei os dois e ele agarrou o leão e não queria mais soltar. Foi feita a escolha. 
E agora que ele já está firme nos passinhos e não quer mais o colo, começamos a introduzir a nossa "mochila" nos passeios tipo shopping (não adianta negar, eu curto muito passear no meio das vitrines - fato).  
A primeira vez eu fiquei meio receosa. Mas foi um sucesso tremendo. Acabou que as pessoas paravam pra ver meu filhote com seu leãozinho nas costas sendo guiado pela mamãe. (claro, é muita fofurice pra uma criança só!). Lógico que isso não foi unânime e nós recebemos vários olhares de reprovação. 
Quando usamos a mochila ouvimos comentários de todos os tipos: curiosos, engraçados, reprovadores, aprovadores, enfim...eu sinceramente não ligo. 
O ser humano tende a reprovar aquilo que não conhece, aquilo que não lhe é comum. E no mundo materno tem tanta coisa nova!!! Quando eu usava sling também escutava vários comentários. Gente que perguntava se a criança não ia sufocar, gente que chamava o sling de "saquinho", gente que dizia "coitado, as perninhas ficam encolhidas, vai machucar". Isso pra citar só os meios de "transporte" que meu filhote faz uso. Porque tanta coisa causa discórdia, que bem...é melhor deixar pra lá! Rs.
O fato é que eu uso sim a "coleira" pra bebês. Ela não é um monstro, eu não sou um monstro, não estou fazendo meu filho de cachorro. Ele curte passear, e aproveita essa liberdade pra entrar nas lojas que ele quer (espertinho esse menino!). Em breve eu terei uma situação em que acho que esse cuidado (sim - eu acho que mantê-lo perto de mim com a guia da mochila é um cuidado.) com o baby vai ser extremamente importante, então na verdade estamos treinando para quando essa situação chegar. 
E assim vamos indo. Pedro vai na frente e mamãe vai atrás, visivelmente no controle. Mãe possessiva, a gente vê por aqui. Rá!

P.S - Quem passou por aqui logo no início viu um blogue com nome totalmente diferente. Eu tentei, mas não consigo deixar de incluir meu filho em tudo o que faço...então remodelei (de novo) o bloguinho. Aos poucos ele vai tomando forma! Obrigada pela paciência.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A morte, os filhos e os medos.

Sábado eu assistia ao programa da Supernanny brasileira, e a família apresentada me emocionou. Três filhos, com 20, 12 e 8 anos, morando sozinhos. Pai morto de câncer em 2007 e mãe morta pelo mesmo motivo em 2010. A irmã mais velha assume então o papel de responsável pelos irmãos. O que se vê daí em diante dá nó na garganta da mais fria criatura. Todos tristes e perdidos. 
Fiquei tocada de verdade porque me coloquei no lugar deles. Angustiante pensar em tanta tragédia junto. Perder o pai, a mãe, e ter que continuar a vida sem referencial. Já vi uma situação parecida bem perto de mim, e posso dizer que os efeitos dessa tragédia são devastadores. Filho sem pai é barco sem rumo. A deriva, e demora até que os caminhos voltem a fazer sentido.
E também, me coloquei no lugar de mãe mesmo, e pensei como seria deixar meu filho sozinho neste mundão. Imaginei a falta do colinho que só a mamãe sabe dar, ninguém para distinguir o choro de manha do choro de dor, ninguém para arrumar seus cachinhos de cabelo atrás da orelha. Imaginei como seria não ter a minha referência, talvez ter a minha lembrança cada vez mais apagada na memória dele, nas mãos de alguém que não faça questão de me manter viva pra ele. Enfim. Tremi nas bases. Chorei de medo dessa possibilidade e naquele momento minha única vontade era de que todas as mães fossem eternas para seus filhos. Que todas nós, mães de plantão tivéssemos a certeza de que poderíamos criar nossos filhotes até que eles se tornassem adultos, fortes e capazes.
Eu sei que não há certeza de nada nessa vida, então corri e abracei meu filho. Senti o cheirinho dele. E como todas as noites, quando foi para o berço, ele ganhou um beijinho no rosto e uma promessa de que, enquanto eu puder, estarei ali do lado. Sempre alerta pra quando ele precisar. E fiz uma oração pra que Deus me conceda a graça da vida longa e saudável. E que meu filho me tenha enquanto precisar de mim. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Essa noite você me assustou!

(Reblogagem - Post originalmente escrito e publicado em 22.06.2008 - no blogue "Sopa de Letrinhas da Tati" - texto transcrito sem alterações, tal qual foi criado).


Essa noite você me assustou. Acordei e não sabia ao certo onde estava. Logo me lembrei. Estou em minha nova vida, nova casa, nova cama, e neste momento até eu sou nova, sou outra.
Paro e penso em tudo o que aconteceu. Tudo mudou em tão pouco tempo, chego a ficar zonza, embora esteja feliz.
Ainda lembro do que pensei quando voltei do nosso primeiro encontro: “Menina, você não aprende. Vai quebrar a cara de novo, parece criança”.
Hoje me pego pensando em como serão as nossas crianças, fazendo planos que nunca antes imaginei, nem nos melhores sonhos.
Tudo que vivemos tem gosto de novidade, e aos olhos de muitos parece loucura, mas cada detalhe desta nova vida me faz feliz: Dormir e acordar juntos, dizer “Eu te amo, vai com Deus” cada vez que vai ao trabalho, sentar para jantar e ouvir como foi seu dia, contar o meu, e chegar à conclusão de que é bom estar em casa, finalmente. Louça lavada em dupla, compras no mercado, contas a pagar, filminho com pipoca no sábado à noite, tomar banho junto, perder a hora do trabalho, chocolate de sobremesa, caixas e caixas de cereal, roupa manchada na máquina de lavar, ataque de riso pra comemorar o quanto estamos felizes.
Vivo uma fase de descobertas, que às vezes são estranhas, confesso que me assusto com tanta novidade.
Todos dizem, “aproveita, isso passa...”, mas prefiro acreditar que conosco será sempre assim, perfeito.
Perfeito porque felicidade não exige grandes eventos, ou solenidades...Ela se encontra nos pequenos detalhes de uma vida corrida e agitada como a nossa.
Quando perguntada se estou feliz, sinto vontade de responder: “olha, mais um pouco e saio flutuando”.Tantas coisas busquei no mundo, e nada achei, até que vi em você aquilo que tanto ansiei: nossa vidinha, tão nossa, tão apaixonada, tão saborosa, e abençoada por Deus, que é o mais importante.
Essa noite você me assustou, e depois me confortou, e eu espero que continue a fazer o mesmo em todas as noites de nossa vida.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pernas, pra que te quero?

Que ele nasceu ontem, todo mundo sabe. Que a vida passa muito rápido, também. Clichê maior não há. Mas também não há verdade maior.
 Ainda ontem ele só podia se locomover em meus braços. E agora ensaia os primeiros passos. Os primeiros de uma vida toda. Caminha todo malemolente (leia-se desajeitado) rumo à independência.
Aconteceu como deveria ser. Enquanto todos perguntavam se ele já andava, eu sorria amarelo e dizia que não. Pedro Lucas gostava de se apoiar nos móveis, de se arrastar, de andar segurando nossas mãos, mas não fazia nem menção de andar. Até que semana passada estava em pé apoiado no sofá. De repente olhou para o rack, avistou algo interessante e zás. Um, dois passinhos e chão. Caiu sentando. Mamãe comemorou como final de Copa do mundo, bebê não entendeu nada e passou. Não tentou mais. Achei que tivesse sonhado aquilo. Quando uns dias depois, ele voltou a tentar passinhos. Mais um, dois, três e agora vários. Ainda durinho como um robô, mas está avançando cada dia mais. Cai e levanta. Tenta de novo. E de novo. Quando cansa, se arrasta. E é assim que tem que ser filhote. Um passo de cada vez, e sempre avante. Tudo na sua vida será conquistado assim. E você começou muito bem.
Parabéns meu querido. Orgulho maior não pode haver nessa vida!


domingo, 28 de outubro de 2012

Busca Implacável 2

Imagem aqui


Pra quem assistiu o primeiro (EU!!!) e gostou (EU!!!!), a continuação da história de Bryan Mills é sensacional. Muita ação, tiro e pancadaria. Mas agora o filme conta com muito mais detalhes do que o primeiro. Também conta com furos no roteiro,claro. Mas pra que se importar com as brechas na história quando se tem Liam Neeson novamente fazendo um macho alfa encantador? Kim, a filha mimada, continua mimada,rs. Mas no decorrer do filme ela assume que filho de peixe, peixinho é, e é passa a ser uma peça importante na história. 
Enfim, eu gostei muito e recomendo. Mas vale lembrar que o meu gosto é peculiar. Eu me amarro em Bruce Willis e seu John McClane eterno, amei o Bryan Mills do Liam, gosto de homem forte no controle da situação, do velho e bom clichê de filme americano. 

Ah, eu falei sobre o primeiro filme, Busca Implacável, lá no Sopa de Letrinhas, meu antigo blogue. Quer ler? Clica no link. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Começar de novo...

Eu já recomecei muitas vezes na vida. Acho que recomeçar é inerente ao ser humano. Todo mundo, vez ou outra, recomeça. 
Um amor que se foi, um amigo, uma morte, um emprego, uma decepção, e lá vamos nós recomeçar. Então que seja. 
Quem me conhece sabe que há anos eu escrevia no blogue "Sopa de Letrinhas da Tati". Foram bons momentos. Mas algo ali me incomodava. Demorei para perceber o que era. De repente, caiu a ficha: minha vida mudou. E meus escritos se perderam ali. Tudo o que tenho naquele blogue foi escrito em outro momento. Vivia uma  fase diferente. Ótima. Mas que passou. Tentei reorganizar as coisas por lá, não funcionou. 
Então aqui estou. Tal qual na vida, quando fico confusa preciso recomeçar. Parar e esquematizar. Retomar o controle. 
E esse blogue será o ponto de partida da nova etapa que vivo. Quem veio de lá, tanta gente querida, fique à vontade. Para os novos visitantes, idem. Entre, conheça, exponha suas ideias. 

E para embalar esse momento, "Começar de Novo" (Ivan Lins): 


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mitos e verdades da (minha) maternagem.

Encomendar um baby em tempos atuais é ser bombardeada com zilhões de informações. Mães e avós com seus conselhos do tempo do guaraná com rolha; amigas do trabalho; da faculdade; dezenas de blogues maternos seguindo diversas linhas (e se deglandiando com suas verdades absolutas); mais uma porção de sites que prometem ensinar tudo e ainda pediatras também detentores da verdade, enfim, não faltam opiniões pra mamãe de primeira viagem. O resultado disso é uma sopa de letrinhas em alemão. Confusão, compras desnecessárias, noites mal dormidas e claro, dúvidas.
Eu passei por isso também. E hoje, quase 13 meses depois que Pedrão veio ao mundo, já tenho muitas observações sobre a tal maternagem. Embarque comigo:


Parto normal: Eu quis, me informei, informe a médica, que respeitou, me preparou e tal. Fui para o hospital com contrações a cada 10 minutos em média, e uma dor constante que quase não podia colocar o pé no chão, com 40 semanas de gestação. Mas sem bolsa rompida e sem nenhum "dedinho" de dilatação. E bebê não estava encaixado. Mediante a isso, a médica que me atendeu no plantão disse que nem internar assim eu poderia. Que o parto normal poderia demorar mais de 24 horas. Na boa? Eu não peitei. Estava com muita dor, com muito medo e aquilo era só o começo? Eu saí de casa achando que a cria tava com a "cabeça pra fora" de tanta dor que sentia. E nem um centímetro dilatado? Eu frustrei muito, me achei fraca e tals. Mas logo depois esqueci de tudo, porque meu filho estava chegando. E daí que eu sonhei com o dia que minha bolsa estourasse? E daí que eu sonhei em ir para o hospital com o bebê já nascendo? Sonho é sonho, vida é vida. Nada de militância, nada de ser xiita. Só queria ter meu filho nos braços. 

A Cesárea: Tenho a sorte de contar com uma médica excelente, e portanto meu "parto" ou cirurgia, como queiram chamar, foi muito tranquilo. Recuperação idem. Não tive complicações, segui as recomendações e só me sobrou mesmo uma marquinha pequena, lá onde o biquíni cobre. E pronto. Sem mais delongas. 


Protetor de berço, o inimigo mortal : Eu li demais a respeito do perigo de sufocamento do bebê pelo protetor de berço. Ele se enrosca, machuca, sufoca e morre! Mesmo assim, eu comprei. E usei. E aprendi que não é tão ruim assim. Bebê nunca chegou perto de se enroscar no protetor. Antes disso, quando ele começou a se remexer feito um doidinho, o protetor amorteceu alguns baques do bebê contra a grade do berço.

Cobrir o bebê: Vale o mesmo comentário acima. Eu sempre o cobri e nunca, nunquinha ele cobriu a cabeça e passou perto de sufocamento.

Termômetro de água para o banho: Eu nunca comprei. Até pensei no caso, mas desisti. E um dia, bebê ainda era RN eu pedi que marido preparasse o banho. E antes de colocar o bebê na água eu mergulhei a mão e de imediato disparei: - "Tá quente. Mistura um pouco de água fria." - Sei lá como, mas eu sabia. E marido perguntou se meus dedos haviam virado termômetro. 

Amamentação: Sempre defendi e quis muito. Amamentei até os 6 meses do bebê, mas entrei com complemento 1 vez ao dia quando ele tinha 2 meses. Sofri na ocasião do complemento, sofri no desmame. Mas superei. Mesmo assim, filhote sempre foi forte e saudável. Posso não ter amamentado até os 15 anos da criança, mas sim, eu tenho um tourinho saudável. E isso me basta. E preciso ser realista. Amamentar não é fácil. Requer dedicação e desprendimento demais. Requer noites de sono, dias de vida, requer abrir mão de uma série de coisas. Eu curti, mas acabou. E foi como tinha que ser. 

Desenvolvimento do bebê:  Ta aí uma coisa que gera comentário, polêmica e chatice. Quando a criança chega todo mundo se acha no direito de te contar uma experiência, e meio de leve comparar o seu bebê com o dela. É o primeiro dentinho, o sentar, o falar, o engatinhar, o andar...baita coisa desagradável. Eu acredito piamente que cada criança tem seu momento. Nenhuma é igual. Se você deu feijoada para seu bebê com 4 meses, não significa que eu devo dar para o meu. Se o dentinho do seu bebê nasceu antes dos 5 meses, sorte (?) sua! Eu não gosto nem um pouco que fiquem comparando meu filho com nenhuma outra criança. Ele faz tudo quando estiver pronto pra fazer. E fim de papo. A comparação do momento é sobre o andar. Pedrão com 13 meses ainda não anda. E todo mundo quer adivinhar que "logo ele vai andar, tá todo durinho", ou "com quanto tempo ele andou? Ah, ainda não anda?..." Gente, VAI CATAR COQUINHO NA DESCIDA. 

Cama compartilhada: No início eu achei necessário. Depois de umas 3 noites já em casa, sem dormir, com bebê acordado, mamando ou chorando a noite inteira, eu me rendi. Cama compartilhada. E dormi de novo. Quanto prazer. E assim permitimos, marido e eu, que bebê ficasse na cama conosco. Aos poucos fui introduzindo o berço. Sem traumas. Pra ele. Porque pra nós, vários traumas. Pedro Lucas é folgado e espaçoso. Bate, chuta, mexe e remexe a noite toda. Conforme foi crescendo a coisa complicou. Se ele dorme conosco hoje, quem não dorme sou eu. Então, berço nele. Claro que em algumas situações (doentinho) é preciso ficar pertinho da mamãe, e eu até prefiro. E em outras, ele declara que simplesmente não quer ficar sozinho no quarto dele. Chora e fica de pé no berço. Berra. Berra mais. E eu me rendo. 

Eu podia ficar aqui discursando sobre tanta coisa, mas tanta coisa....só que vai ficar um texto enorme. 
Então...sintetizando só pra não esquecer: 

Chupeta: Bebê chupa sim. Acalma. Me ajuda. E assim que ele estiver mais maduro, tiramos. Nunca atrapalhou amamentação nem alimentação. 

Sapatos: Eita...Eu acredito que bebês não precisam de sapatos. Agora, com um aninho completo e quase andante, é que Pedro está usando os primeiros sapatos. Quando era cotoco, vivia de meias. (E mamãe era criticada, claro). Ainda hoje, se estiver calor ele fica descalço. Acho que dá maior firmeza pra ficar de pé e arriscar os primeiros passinhos. 

TV: Filhote assiste desde pequeno. Pra entreter mesmo, enquanto eu preciso realizar alguma tarefa. Sozinha com a criança o dia todo é impossível não apelar para a TV. Eu só controlo o que ele assiste, claro. alguns canais infantis eu risquei da nossa programação. Invisto em DVDs, amo Palavra Cantada. Pedrão gosta também. Mas ama mesmo é Patati e Patatá. E contrariando o movimento, ele não liga a mínima para a tal Galinha Pintadinha. Despreza mesmo. 

Já ficou enorme...e eu vou ficar por aqui, senão não paro de falar. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O lugar de cada coisa...(Por: Pedro Lucas)

Mamãe disse que essa mesinha alta de vidro chama-se "aparador". No passado ali em cima ficava somente um potinho de colocar as chaves, e eventualmente uma carteira ou bolsa pequena. Mas tava sem graça nenhuma, então eu mudei tudo. Sabe o notebook? Então. O aparador é o único lugar que o livra das minhas mãos. A base do telefone sem fio eu também mudei. Poxa, todo mundo deixa em cima do rack. Eu joguei atrás do móvel. Pronto. Então se você ligar pra minha mãe e der caixa postal, não se preocupe. Deve ter acabado a bateria do telefone, e mamãe não achou o carregador. 
O papai também é corta onda! Ele percebeu que eu aprendi ligar e desligar as coisas. Agora ele retirou da tomada a impressora, o Nintendo e o aparelho de DVD. De modo que eu não posso mais ligar e desligar aquele monte de luzinhas vermelhas atrativas. Cara chato esse papai. 
Mas eu não deixei barato. Agora eu espalho brinquedos pela casa toda. E descobri um lugar muito legal. A lavanderia. Maior barato legar os brinquedos pra lá e estacionar meus carrinhos. Mas tem uns potes lá que mamãe disse que é veneno. E agora ela vai tirar debaixo do tanque. Disse que vai por na prateleira. Acho que é a "cândida"...algo assim. Ela também corta minha onda. Mas eu sempre invento outra coisa. Agora resolvi espalhar bloquinho de montar pelas gavetas todas. É muito engraçado. Mamãe abre a gaveta da cozinha, acha um bloquinho, abre o gavetão do banheiro, e lá está outro bloquinho. É a caça ao tesouro do PL. Rá!!!!!
Sem falar nas meias do Patati & Patatá que eu ganhei. Achei dentro do meu armário e resolvi brincar com elas. Ando pela casa com as meias na mão. 
E assim vamos indo. Todos os dias eu ensino a minha mãe uma nova lição sobre decoração. E ela? Tá ficando doidinha. hihihihihihi!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

E ele já fez 1 aninho!!!

Ele chegou ainda ontem. Pequenino, frágil e doidinho por um aconchego. E eu pisquei o olho e puft!!! Ele já completou o primeiro ano de vida. 
Quando ele contava 9 meses eu comecei a pensar na festinha de primeiro aniversário. A ideia original era linda, porém nada prática. Eu queria fazer toda a decoração com minhas próprias mãos, queria um serviço de buffet gostoso, um salão aconchegante, uma festa no início da tarde, enfim...sonho meu! 
Um dia, depois de visitar trocentos buffets, salões, sites, blogues e ouvir opiniões de um monte de gente, me deparei com a realidade: Buffet é sim meio impessoal, meio enlatado, mas para mães como eu, dotadas de 2 mãos esquerdas e um senso crítico deveras apurado, é o melhor. Definimos alguns toques pessoais e tcharã!  Tava tudo acertado. Era só esperar o dia. E o dia foi sábado.
Gentes, só posso dizer que foi tudo lindo. Eu achei foi bem legal isso de chegar linda e maquiada pra festa e ver tudo prontinho. Aquilo que escolhemos foi cumprido e bem realizado. Serviço ótimo. E muitas pessoas amadas e lindas comemorando conosco. Tanta gente celebrando a vida do meu filhote, que eu só tenho a agradecer. 
Bebê, como é costume de 99,9 dos bebês que fazem um aninho, ficou meio chatinho no dia da festa. Acordou enjoadinho, amuado e querendo colo. Ele até brincou bastante durante a festa, mas escolheu a dedo os colos que aceitava e manteve o tempo todo uma cara de pum incrível. 
Mas não deu escândalo, que ele não é disso, não teve febre, nem nada que atrapalhasse o momento. Que era dele, mas como ele não entende, nós fizemos pra ele o momento ser mais que especial. 
Eu fiquei radiante e transbordante. Muito feliz. 
E agradeço a Deus por ter nos dado um bebê tão lindo, tão fofo e tão especial. E ter nos dado condições de transformar o primeiro aniversário num momento tão especial!!!! 

Olha nozes aí no Parabéns! Reparem na cara do aniversariante!!!
(P.S - Van querida, você fez falta viu? Pensei muito em você!!!!)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tirando a poeira desse bloguinho!

Oi gentes!

Eu não sei se alguém percebeu, mas este blogue esteve fechado por várias semanas. Foi um quase suicídio virtual. Tranquei o blogue, excluí o Twitter, e repensei o Facebook. (Aliás, este último ainda está sendo repensado - leia-se: pensando em excluir "amizades" que nada contribuem).
Eu continuei sapeando pelos cantinhos amigos, mas fiquei meio recolhida. Posso dar vários motivos. Mas acho que o principal mesmo é que EU precisava me encontrar. Nessa viagem louca chamada vida muita coisa perdeu o sentido. Ou o sentido ficou escondido no fundo do baú. Seja como for, a vontade de desabafar aqui, de contar histórias e principalmente de registrar histórias pra que nunca mais esqueça foi mais forte. 
E além do mais, eu tenho uma vida abençoada, um filho lindo, não me falta nada, e crise de existência todo mundo vive mais cedo ou mais tarde. Então essa de virar tartaruga e se esconder no casco precisa acabar.
Estive pensando nesse espaço e acho que ele precisa voltar a ser multitemático como era antes da minha gravidez. Porque hoje eu sou mais do que uma grávida, ou uma mãe de primeira viagem. Já retomei várias coisas da vida sem filhos e pretendo retomar outras ainda. Mas CALÁRO que o assunto "filhos" ainda me domina e vai dominar por muito tempo. 
Mas no geral é isso. Estou de volta, tenho muitas coisas pra contar e registrar. E quem quiser ficar comigo, sinta-se em casa. A Sopa é e sempre foi nossa! 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Procura-se um bebê!

Procura-se um bebê. Atende pelo nome de Pedro Lucas. É calmo, alegre, feliz, companheiro. Dorme a noite toda no berço. Tira sonecas longas durante o dia. Um anjo de baby. Ah, claro, ele é banguela.
Sério gente! 
Porque eu acho que meu filhote foi abduzido durante meu sono. 
E deixaram um bebê ansioso por andar, com dor na boca por conta de umas presas que estão se anunciando. Uma criancinha que há uma semana abomina o berço. Só dorme na cama dos pais, e depois de muita luta. Chorão. Manhoso. Carente e necessitado de colo. Com uma crise alérgica de tirar o sono (dele e dos papais). Enfim. Fase difícil, seu endereço é na minha casa. 
A coisa tá tão feia que eu já ando reconsiderando a importância dos dentes no ser humano. Por que gentes? Podíamos viver de alface sei lá, e não precisar de dentes.
Paralelo a isso ele tá cada dia aprendendo coisas novas. Lindo de viver! Trabalhoso, porém lindo. Outro dia se aventurou na cozinha e esvaziou a gaveta de panos de prato. E eu? Ah...antes de tirá-lo de lá bati 3847595038 fotos pra sempre recordar! Rá! Porque a gente sofre...mas é feliz!!!!!!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

E a brisa soprou novamente.

E então hoje, e ontem a brisa soprou e levou pra longe a nuvem negra que morava em cima da minha cabeça. Dias nublados não me fazem bem. Me lembram as amarguras que já vivi. Lembram de tudo o que não deu certo. Traz de volta o gosto amargo de tantas derrotas que já encarei. Dias frios, chuvosos e nublados me dão uma nostalgia que não me faz bem. Me deixam murcha. Mas ontem e hoje o sol apareceu. E a brisa da leveza soprou em mim. Só por hoje que fique de lado todas as preocupações. Que hoje, e enquanto durar o veranico no meio do inverno eu possa respirar aliviada. E lembrar que sempre, sempre, depois do inverno vem a Primavera. Aquela prima distante que nos visita todo ano e colore tudo o que vê pela frente. Aquela que ano passado me trouxe o presente maior que eu poderia receber. E que depois da visita colorida da Primavera, vem o Verão. Com seus dias que não terminam nunca, sua luz sem par, seu calor inigualável. Enfim. Depois de toda a tempestade, vem a calmaria. Calmaria essa que eu anseio muito. Lá fora e aqui dentro.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Não tá fácil. Mas tá incrível!

Nunca me disseram que seria fácil. Muito pelo contrário. Sempre me botaram medo. Do muito que se falou, pouco aconteceu. Mas coisas que ninguém nunca alardeou estão acontecendo.
Um dia de 24 horas com dedicação total não está bastando. A impressão é que sempre fica algo por fazer. Ou é uma brincadeira a menos com o baby ou é a louça que fica na pia pra depois. E esse depois, sabe-se lá quando vai ser. A hora de sair de casa deixa mamãe estressada. Tanta coisa pra pegar, colocar na bolsa, troca de fraldas, choro porque bebê não quer esperar, mamadeira, frasqueira térmica, talher, sopinha, água, suco, bolachinha, bebê suja fralda de novo, ufa! (É perseguição, só pode. Ele adivinha que vamos sair e dá um show de cacas.)
Mas mesmo com tudo isso, algo mágico tem acontecido. São 10 meses de vida e PL está cada dia mais esperto e apaixonante. Já tem posição preferida pra dormir. Adora roer maçã e bolachinha de aveia. Mas parece que enjoou de banana. (que triste...). Não costuma chorar quando cantam parabéns perto dele. Agora ele tem um olhar diferente sobre o mundo que me deixa emocionada. Tudo parece especial aos olhinhos do meu desbravador. O estacionamento do shopping o faz prestar a maior atenção. Vai sentadinho no carrinho observando tudo e todos. Distribui sorrisos. Ama crianças pouco maior que ele. Presta atenção aos detalhes. Os mínimos. Anda numa inquietação danada. Se rasteja pela sala, rola pela cama (rola até demais, vide post anterior). Não tem mais meias limpas, todas ficam encardidas. Aliás, foi-se o tempo em que lavar suas roupas consistia em colocar na máquina com um sabãozinho especial pra roupa de neném. Esse sabão não faz mais nem cócegas na sujeira das meias e calças. Agora antes da lavagem tenho que deixar de molho. E esfregar. Muito. 
Ele fala o tempo inteiro numa linguagem própria dos pequenos. É mamã, papa (que pode ser papai ou papá de comida - depende do contexto), tetê, entre outros vocábulos primários. Mas ontem eu tive certeza do raciocínio e entendimento dele. Eu estava tentando ensiná-lo a beber de canudinho e ele nem aí. Eu disse : - Olha filho, você chupa igual ao tetê. E qual não foi minha surpresa quando ele me olhou e repetiu: - Tetê! E eu tive certeza que ele começa a entender. Pode não obedecer, mas entende. Quase chorei de emoção. 
E agora nossa contagem regressiva é para o primeiro aniversário. Foi um dilema, mas já foi decidido. Mamãe é só ansiedade. Acho que os convidados vão sair mais gordinhos da festa, de tanta bobagem que eu quero oferecer. Rá!
E assim vamos indo. Enquanto ele dorme ali na cama, eu respiro um pouquinho e aproveito pra escrever. Que fique registrado tudo de importante pro meu filhote. Pra que eu nunca, nunca esqueça. E se esquecer, que estes registros venham me lembrar. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Os 10 meses e a tomografia.

Pois é. Bebê ontem completou 10 meses. E o presente foi uma tomografia. 
Eu explico:
Mamãe zelosa tava ali na cama dela trocando uma fraldinha de cocô super power. Daqueles que sujam a roupa. Troquei. Sentei a cria na cama e dei a pomada pra ele se distrair. Fiz um bolinho da roupa suja e virei as costas pra colocar no balde. Dei 3 passos. Joguei a roupa e voltei 2 passos. Mas ainda faltava um passinho pra alcançar o baby, que nessa hora mergulhava de cabeça no chão. Jogou a tal pomada e resolveu voar pra pegar. Complexo de homem-aranha talvez. O fato é que bateu a testa e o nariz. Mamãe pegou, chacoalhou, beijou, sentou porque as pernas ficaram moles e não me obedeciam. Liguei pra vó, levei a cria pra tomar um ar, e quando minhas pernas recobraram a força, lá fomo nós pro PS. De novo e mais uma vez (tô sócia do hospital).  
Feitos os exames, tudo certo. Eita coquinho duro tem esse moleque.   No final da tarde enquanto esperávamos a médica nos liberar, PL fazia tanta bagunça na sala de espera que as pessoas deviam se perguntar o que que esse molequinho fazia no hospital, porque não tinha a menor pinta de doente. 
O fato é que algo estranho aconteceu. Meu filho caiu, ralou o nariz, foi pro hospital e eu NÃO me senti culpada. Notem bem: EU NÃO ME CULPEI. Não me martirizei como sempre faço. Porque se ele espirra eu acho que a culpa é minha que não agasalhei. Se passa meia hora do almoço dele eu acho que o menino vai morrer de fome por minha culpa. Mas sei lá o que houve, no tombo eu fiquei certa de que ele é só um menininho cheio de energia, rastejante-quase-engatinhante que me dá trabalho o dia todo. E eu sou uma simples mortal com 2 olhos e 2 braços. Humanamente incapaz de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. 
Claro que eu sei que tenho que evitar essas coisas. Tombo é coisa séria. Mas isso não faz de mim uma monstra. 
Acho que o tempo tá me fazendo ver a situação de um ângulo melhor. Ou isso, ou enlouqueci mesmo e esqueceram de me avisar. 

P.S - Parabéns Filhão!!!!!!!!! Rumo ao primeiro aniversário!!!!!!! Amo-te!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Quando a experiência fala mais alto...

Estava Pedro Lucas sendo apresentado para a bisavó que ele ainda não conhecia. 
A velhinha toda trabalhada na emoção, olha pra ele e dispara:
- Já tá bem durinho né....tá andando no andador?
(Eu que sou contra o tal andador, mas permiti que bebê tivesse um, e fico controlando o quanto ele usa) respondo:
- Anda um pouquinho. 
Ai a bisa responde de pronto:
- Ihhh, cuidado hein...vai ficar com as pernas tortas...
(Eu em êxtase respondo pra todos os presentes...)
- Viu? Eu não disse que andador deixa o bebê parecendo o Garrincha? Eu disse....!!!!!!!


Ela, uma senhora do alto de seus 80 anos, não sabe ler nem escrever, foi criada na roça. Nunca chegou perto das novas teorias sobre como criar bebês. Mas sabe que o andador faz mal. (ok, use com moderação  e cuidado, que também não é uma máquina mortífera). Não é uma fofura isso? 
Essa sim é uma mulher de verdade. Teve 8 filhos. Destes, só o último foi no hospital. Outros todos em casa, sem doula, nem anestesia, sem médico, nem banheira. Só instinto. E não é porque é modinha parir em casa e contratar doula não. Pariu por necessidade. Porque assim tinha que ser. Sobreviveu (viu Fantástico? mulheres sobrevivem ao parto domiciliar) e agora contas histórias incríveis. Tipo ter que caminhar mais de 2 quilômetros com o bebê nos braços e uma sacola nas mãos, só pra chegar numa farmácia. Farmácia gente...porque médico mesmo, só se a coisa fosse séria.
Eu piro nessas histórias. Porque de verdade, eu adoro simplicidade e humildade! 
Um brinde à sabedoria das velhinhas porretas!!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Coisas que só a internet faz pra você!

Um dia, meio por acaso eu entrei em um blog. Quase Natal, uma postagem bonitinha da autora, fui lá e comentei. Prontamente recebi uma resposta carinhosa.  Daí, ela ganhou uma seguidora e eu outra. 
Isso já tem quase 3 anos. Mas não parou aí. De seguidoras e leitoras viramos amigas e confidentes. Blog, Facebook, MSN, telefone, e-mail, Youtube, de um tudo nós fizemos. Estivemos juntas em momentos bons e em momentos ruins. Oramos "juntas" por vários propósitos. Ela lá no Rio de Janeiro e eu aqui em Sampa. Mas isso mudou no último sábado. Vanessinha virou escritora com livro publicado. Um sucesso. Lançou seu livro no Rio e veio até São Paulo lançá-lo também. E aí, a amizade de outrora virtual passou a ser real. Com direito a abraço e uma frase linda dela quando me abraçou: "Como eu queria te dar um abraço!".
Ganhei livro autografado e fui promovida à amiga-irmã. Saímos pra passear, comer pizza (pois é, lombinho com catupiry NÃO tem mussarela viu?), Nhá-Benta (olha a gordice!!!!). Rimos muito, bebemos Coca escondido - ops, só um golinho, Rá!!! Tiramos foto, papeamos, nos conhecemos, passamos em frente ao museu...(mas duvido que ela tenha realmente visto o monumento...tava um breu só).
Enfim, foi apenas uma noite muito rápida mas extremamente especial. Onde nossas impressões só se confirmaram. A gente se adora. E somos amigas. Simples assim. 
Daí fiquei pensando que essas coisas só acontecem pelo advento da internet estar em nossas vidas. Quando eu era adolescente (nem faz muito tempo....) trocava cartas via correio com minha melhor amiga. Ia no orelhão ligar pra ela com fichinhas, antes da era cartão-telefônico. Meu círculo de amizades se resumia aos amigos da escola. Usava máquina de escrever. E alguns anos depois uso a rede mundial de computadores pra fazer uma amiga que mora em outra cidade. Ficamos amigas e nos conhecemos de verdade quase 3 anos depois. Meio louco isso. Louco mas feliz! 
Um brinde ao bom uso da Internet!
 Que todos possam ter a chance de fazer um amigo de verdade usando "a net". E que todos os pedófilos, estelionatários e bandidos que passeiam pela rede tenham os dedos congelados quando forem teclar suas mentiras!!! 

(P.S - amiga, você já tranquilizou sua mãe, de que eu realmente não sou um homem disfarçado de blogueira tentando se aproveitar de você? - rssssssssss....lembra disso?)

E nosso encontro em fotos : (devidamente surrupiadas do blog da Van)

A escritora, o livro e eu - com a cara de pastel de sempre!

Van eu, maridex e bebê claro, adorando a festa! 

Van, eu a Sônia irmã da Van e o bebê farreando de novo!!

E foi assim. Um final de semana super corrido, o que foi uma pena. Mas muito feliz. O que compensa tudo! 
Querida, adorei te conhecer. Me aguarde em terras cariocas! 



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Um roedor em ação!

Agora que os dentinhos saíram de vez acho que bebê merece subir um degrau. Chegou a hora dos pedaços. Neste momento ele rói deliciosamente um pedaço de maçã. Docinha e suculenta (eu sei porque comi uma metade...Rá!).
Eu confesso que meio paranoica que sou já tentei umas 3 vezes tirar o pedaço de fruta do moleque e lavar. Porque ele deixa cair em cima do edredon várias vezes. Mas ele não concorda muito em largar pra lavar não. Tá ali com a boquinha toda trabalhada na caquinha de maça. 
Lagriminhas de emoção por mais um marco de independência. Será o fim da maçã cozida e servida de colherzinha? Oh céus...
Sabe o que é mais fofo? Ele oferecer a fruta pra mamãe. E fica feliz quando eu finjo que tou mordendo também. 
Meu pequeno gênio crescendo...e na falta de assunto pra este blog, fica registrado o primeiro pedaço de maçã. 

(P.S - Sei que muita gente acha tarde - ele já tem 9 meses - mas eu considerei que não é necessário apressar o crescimento. Não permiti pedaços de nada enquanto não saísse os dentes. A pediatra apoiou e considerou correto.) 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mais um Pic Pic!!

No último dia 10 bebê completou mais um mesversário. O nono. O início desse período foi marcado por algo bem expressivo. O primeiro dentinho rasgou. 
Está mamãe com a função troca de fraldas ativada quando percebe uma babona transparente pingando da boca do nenê e ele tocando a gengiva com a língua. Investigo a situação. Lá está o branquinho já com a pontinha sendo sentida por ele e por mim. 
Emossaum minha gente, muita emossaum!!! Um grande marco aconteceu. Aquele que eu realmente nunca tive pressa que acontecesse. Queria que fosse no tempo certo. E foi. 
Estamos nós com um bebê em fase de dentição. Ainda outro dia era RN. Sim. Como sempre me bateu a nostalgia, o baby blues tardio. Uma melancolia...fiquei olhando pra ele apaixonada por um tempão. Embasbacada com tamanha perfeição. Eu que fiz gente! E a coisa mais perfeita e acertada que eu fiz na vida já tem um dente. Rá! Não é ainda um dentão. E ele não facilita pra ninguém ver. Mas tá lá!!!!
Junto com o dente veio uma grudência com a mãe que vos escreve que não é brincadeira. 
O fato é que este mês está chegando pra ele com muitas novidades. Novas habilidades motoras, um bebezês cada vez mais apurado, uma vontade louca de engatinhar...(que ainda se resume em se arrastar feito minhoca). Está mais sociável, e eu na medida do possível tenho deixado ele se soltar, sair do ninho. (Mas só um pouquinho....). 
Pra resumir, meu filho está crescendo. Quer a prova? Olha aqui : 
O dente? Não mostroooooo!!!!!!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O bebê e a caca !!!

Eu sabia que bebês adoram fazer isso. Mas não nunca imaginei que concretamente podia acontecer com o meu. 
Estava papai a trocar uma fraldinha com surpresa número 2 quando eu o chamo na varanda.
Lá vai papai me atender e deixa bebê deitadinho no berço. COM a fralda suja no pé do berço. LONGE do bebê. 
Mas né......distância é um desafio que Pedro Lucas tem vencido um pouco mais a cada dia. 
Volta papai e me chama nervoso.
Chego e me deparo com um bebê com as mãos cheias de caca. Cocô. Meleca. Como queira chamar. Amassando por entre os dedinhos e olhando com cara de paisagem pros pais abobalhados. Juro que não sabia se ria, chorava ou preparava um banho. E papi segurando os pulsos da criança para que ele não fizesse pior. Sorte mesmo foi que ele estava com a chupeta na boca e não teve a ideia brilhante de colocar a porcaria na boca.
Daí eu concluo que mãe deve ter coração forte, porque haja emoção nénão? 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em constante mudança...

Ter um bebê é esquecer o sentido da palavra rotina. Cada dia se torna uma chance de algo novo acontecer. E acontece numa velocidade impressionante. Se der uma piscadela mais longa é capaz de perder algo lindo, fofo e novo.
Aqui tem sido assim. O que era ontem não é mais hoje. E de certo não será o mesmo amanhã.
Eu tinha um bebê super comportado e bonzinho. Hoje tenho um macaquinho que pula sem parar. E sabe direitinho onde não quer ficar. O nenê calminho anda ansioso pra ganhar o mundo. Mas ainda não sabe nem engatinhar. Vai aos pulos, como pode. Se não consegue sozinho chora até conseguir ajuda. Antes ele dormia sozinho. Virava pro lado, abraçava o travesseiro e dormia. Agora precisa do colo da mamãe pra dormir. O mais estranho é que com o papai ele ainda dorme na cama. Mas comigo é só no colo. Não posso dizer que não gosto. Quando ele quer algo que só EU posso dar eu me sinto A mãe.
E falando em dormir, agora ele descobriu o prazer de dormir de bruços. Vira-se a noite toda pra lá e pra cá e termina de bruços. Até alguns dias atrás ainda dormia de cabecinha pra cima e viradinha pro lado.
O bebê super saudável já teve doentinho duas vezes depois dos 6 meses. Chatice - a gente se vê por aqui!
Ele fala uma língua bebezística que é a maior fofura. AMA o Quintal da Cultura, Sid o Cientista e a abertura da novela que fala "oi oi oi" rs! E já aprendeu que música se dança. Basta ouvir música pra começar a se remexer. Seus olhinhos atentos observam o mundo sempre como se fosse a primeira vez. De certa forma deve ser mesmo. A cada dia a percepção do que está ao redor se aprimora e ele descobre novos detalhes. Então todo dia é uma primeira vez. 
E se é pra ganhar o mundo, ele resolveu começar pelo rack da sala. Já rasgou gibis, amassou capa de livro, estragou a lembrança do nascimento do primo dele e tentou um ataque terrorista no Wii do pai dele. Abortei a missão antes que ele a completasse com sucesso. Mas algo me diz que ele não desistiu. Ah, e já desmontou o mouse também. 
São tantos os detalhes que eu não queria esquecer que podia passar o dia escrevendo. Só pra um dia poder reler e se emocionar novamente. 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pra posteridade....

Filho,

A coisa anda tão doida que acabei deixando de registrar coisinhas importantes ao seu respeito.
Vamos relembrar pra não esquecer?

- Você acabou de completar 8 meses e adivinha? Já bate palminhas. Quando quer, que fique bem entendido. Muitas vezes ouve o comando "parabéns pra..." e já começa. Em outras você vai bater palmas, eu canto e você resolve parar. E ainda olha com cara de safadinho. Enfim. Bate palminhas na igreja também. Desde que esteja com vontade. E se alguém olhar, você para. 

- Seu vocabulário bebezístico já inclui fonemas com Dáááááááááá, Pááááááááááá, Búúúúúúúúú, mas nada com M de mamãe. Ontem fiquei meia hora insistindo e nada. 


- Você se contorce feito um doidinho. Pra lá e pra cá. Nenhum lugar é seguro pra você.


- Aliás, você já levou 2 tombinhos leves. Rá! Estava na cadeira de balanço SEM o cinto de segurança e pá, lá foi você de peixinho pro chão. Estava sob custódia do papai. Depois, sob a minha guarda fez a mesma coisa, lá foi você beijar o chão (ainda bem que a cadeira é baixinha hein...). Como papai e eu empatamos nessa de pais irresponsáveis deixamos pra lá. Empate. E não se toca mais no assunto. 


- Trocar sua fralda e roupas é algo como segurar um polvo melecado de manteiga. Missão impossível mesmo. 


- Você toma banho com mamãe eventualmente e já tem menos medo do chuveiro.


- Agora banho na banheira tá uma curtição só. Tem a mamãe Patúncio e seus filhotes lá no banheiro e você se diverte com eles. Difícil é encerrar o banho.

São tantos detalhes meu queridinho, que o que eu mais queria mesmo era ter uma câmera em cada olho pra fotografar todas as suas gracinhas. Porque tem momentos que passam em fração de segundos. Quando a câmera é acionada você já fez. Aí eles ficam guardados mesmo é no coração. Apenas como lembrança da sua primeira infância.

Um beijo

Da Mamãe.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dias das mães por aqui também....

E então esse é o primeiro dia das mamys que de fato eu sou realmente "mãe". Ano passado a cria tava guardada na pança. Daí comecei a pensar no que dizer sobre. Refletindo sobre o que a maternidade fez por mim fiz descobertas digamos, interessantes.
Eu adoraria dizer que a maternidade me fez uma pessoa melhor. Mas é mentira. Não fez! Até pensava eu comigo mesma que sim, quando o bebê chegasse eu me tornaria mais doce, mais humana, mais feliz, mais realizada, mais calma, mais magra, mais equilibrada. Mais um montão de coisas. Só que não rolou.
Ah mãe....tira isso vai!!!!!
Eu me tornei a mesma só que mais bitolada. Entendeu? O único sentimento novo é o amor supremo pelo baby. (ok. Só esse amor já me trouxe umas milhares de nuances diferentes pra vida, mas mesmo assim tudo se resume a amor puro!). O resto continua igual. Vai entender. Eu conheço gente que melhorou após o filho. Talvez tenha melhorado perante os meus olhos, vai saber.
Outra coisa que descobri é que acabamos ficando mais parecidas com nossas mães. A gente passa a vida querendo provar que é um ser a parte da família, que pensa e age conforme você acha certo e tals. Mas lá no fundo, bem escondido está uma coisa chamada criação. Você foi criada segundo alguns costumes e hábitos dentro de casa. Cresce vendo exemplos de sua mãe. Mesmo achando que sua teoria materna é mais moderna e embasada nos melhores teóricos um dia você se percebe fazendo exatamente como sua mãe. Fato.
Outra coisa é que maternar muda sua visão do mundo. De repente tudo pode esperar menos o baby. (Como o uniforme de trabalho do marido que não foi lavado e o coitado tem que usar a roupa já usada na semana anterior!). Mudam-se as prioridades. A escova no cabelo pode esperar. Por alguns meses depois do nascimento do bebê a gente tira o pijama se der. Se não, fica de pijama pela casa. 
Enfim....maternar é estar em constante aprendizagem. É pagar a língua. É rever conceitos. 
Tudo isso só pra dizer que eu sou muito feliz em ser mamãe de primeira viagem. E também muito feliz em ter uma mãe. Em ser filha e em ser mãe. Tudo ao mesmo tempo. Porque a vida segue um curso e agora eu sou tudo ao mesmo tempo. 
E aqui deixo registrado os meus parabéns a todas as mulheres que são mães. Essas criaturas escolhidas por Deus especialmente para cuidar de nós filhos. 
Que nossas forças sejam renovadas diariamente. Que os sorrisos dos pimpolhos sejam suficientes para nos encorajar e estar sempre fortes e dispertas! E se não por algum motivo não houver sorrisos que nosso amor baste pra suportarmos tudo! 
Um beijo atrasado, mas de coração!!!





quinta-feira, 10 de maio de 2012

Oi...ainda tem alguém aqui?

Oi Gentes!!!

Se alguém ainda lembra de mim levanta o dedinho e diz "euuu!!"

Sou eu gentes! A mãe louca e descontrolada que sumiu daqui há seculos sem maiores explicações. Explico agora: Eu andei meio na corda bamba sobre continuar com o blog ou não. Motivos pessoais. Canseira mesmo, insatisfação comigo e com a dedicação que antes eu tinha com meus projetos e agora não tenho mais. Falta de vontade. Preguiça. Frustração. Tudo junto. Acordei um dia e quase dei um del e chutei tudo de uma vez. Mas já prevendo que podia me arrepender, preferi dar um tempo. 
Ocorre que estou tentando reorganizar minha vida pra voltar a me dedicar ao que gosto. Como disse pra uma amiga, estou tentando me reinventar. Tá difícil o negócio, é o que tenho pra dizer nesse momento. 
Mas vamos em frente. 
Ontem meu celular travou e eu tirei a bateria. No que eu coloquei de volta, sem querer desencaixei o cartão de memória. Quando liguei o celular quase caí dura. Havia sumido TODAS as fotos e TODOS os vídeos do meu bebê. Surtei. Mandei torpedo pro marido tremendo. Nisso, abri de novo o aparelho e vi que o cartão tava solto por isso não achava as fotos salvas nele. Por que contei isso? 
Por que quando pensei que tinha perdido um monte de bons momentos do filhote e que NUNQUINHA eu veria de novo eu fiquei muito triste e uma ficha caiu. Ainda que ninguém leia, ainda que gente fantasma que nunca se apresente leia, ainda que pessoas queridas não leiam, ainda que anônimos critiquem, ainda que tudo. Ainda assim o blog é uma lembrança de um momento único na minha vida. Mais que isso. Já foram tantos momentos aqui relatados, que é a lembrança da minha história muitas vezes adoçada com comentários de gente muito querida.E Eu leio. Eu recordo. Eu choro que nem besta. 
Então ele continua. 
E pra atualizar:  Ó eu de visu novo:

Aqui natural, amassadinho com creme nas pontas. Fico devendo a foto com escova. 
E aqui, baby na sua mais nova paixão:

Desfocadinho que o moleque não para quieto! E sim, o brinquedo faz bastante barulho!
E juro que vou tentar atualizar o blog rapidinho! 
Agora me vou, que vou fazer azunha!!!!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Saudade do que (ou quem) se foi

Foi há poucos dias. Ela voltou a um lugar e as lembranças se derramaram feito cachoeira. Naquele lugar ela foi feliz. E em muitos outros que voltaram a cabeça dela naquele instante. Mais do que o lugar, o momento vivido ali foi importante. E aquilo desencadeou uma insana saudade. 
Sentiu saudade do tempo que não volta mais. Saudade de ser apenas filha. Irmã. Aluna. Namorada. Saudade de ter sempre a comida feita e a casa limpa. Saudade de brigas e cumplicidade entre irmãs. Saudade de se esforçar pra ser a melhor aluna. Saudade de encontrar o namorado e passar o final de semana inteiro grudado. 
Sentiu saudade dos vinte e poucos anos. De sair de casa com o dia escuro e voltar, claro, com ele escuro de novo. 
Saudade de chegar muito cansada e trocar a janta pelo banho e cama. Saudade de jantar assistindo o Jô, naquela altura "Jô - Onze e meia". 
Saudade das sextas livres de uniforme. Saudade de comprar esmalte na perfumaria pra distrair a cabeça na hora do almoço. 
Saudade do cabelo bonito, brilhante e longo que ostentava anos atrás. Saudade da meia entrada no cinema. Saudade do cinema em si. Da pipoca. Da fila. 
Saudade da barriga chapada, do biquíni de cavalo-marinho, da canga que combinava com o biquíni. 
Saudade do fichário laranja abandonado ainda no início da faculdade porque ela nunca levou jeito com fichário. Sempre rasgava as folhinhas, ou perdia, ou tirava da sequência. Saudade dos milhões de livros que leu e hoje as histórias já não se lembra mais. 
Foi tanta saudade, de tanta coisa, de tanta gente que ela se assustou. Por que raios esse turbilhão de sentimentos? Sentiu-se culpada. Depois se acalmou. E entendeu que a saudade do passado não significa negar o presente. Significa apenas lembrar que mesmo com muitos tropeços ela foi e continua sendo muito vitoriosa. 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estamos bem !!!

Povo e Pova deste humilde bloguinho...

Vim avisar que baby já está bem! Graças a Deus!! Agradeço a quem orou, torceu, expectou...enfim, obrigada gentes!!!
Ele já tá o mesmo fofo risonho de sempre. E voltou a ser comilão! Eu cheguei a pensar que a cria nunca mais ia provar minhas papinhas e sopinhas! Mas passou!!!!

Voltarei em tempo oportuno pra falar mais! Ando um tanto desanimada em postar. Refletindo se ainda devo continuar por aqui.
Um beijo!!!!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ausência daqui até que tudo se ajeite !

Oi gentes !

Eu sei que tou em falta aqui e nas visitas dos blogs amigos. Mas a coisa tá complicada. 
Hoje faz uma semana que baby está doentinho e agora eu moro na emergência do hospital. A famosa "virose" pegou meu bebê amado. 
A primeira doencinha veio pra abalar minhas estruturas. Eu ouço os gritos dele até quando a cria dorme. Não venço em lavar as roupas que se sujam com vômitos e cacas. 
Enfim. Não tenho cabeça e nem disposição (quem dirá tempo) de vir aqui tricotar! Então vou anotando os assuntos porque em breve volto. Eu creio!
A quem tiver fé, que ore por nós! 
Um beijão, 
da Mamãe que está doidinha! 

terça-feira, 3 de abril de 2012

E com vocês, as papinhas!

Então né...eu já chorei as pitangas um montão sobre a amamentação do baby mas nunca comentei sobre a introdução de sólidos (e outros líquidos, rá!) - (Em tempo: o desmame completo ainda não aconteceu tá gentes? Vez ou outra eu ponho a cria no peito...um pouquinho de leite sempre tem e ele pega quando quer) - .
Bom, baby é um pequeno Lord, aceitou muito bem os suquinhos (menos o de mamão). Quando começamos com a papa doce foi aquilo de um tempinho pra se acostumar, logo virou fã incondicional da banana prata amassadinha! Parece um macaquinho! 
Com a papa salgada esse tempo está sendo maior. Ora aceita, ora recusa. 
Mamãe virou "a loca da papinha". Sério. Meu lema todos sabem, é o do Capitão Nascimento : - Missão dada é missão cumprida, parceiro! 
Então eu pirei. Nos primeiros dias eu cozinhava os legumes na hora de oferecer, todo dia a mesma coisa: panela de pressão, cozinha uma batata minúscula, um tequinho de cenoura, e tal, esmaga, esfria, serve, bebê cospe, mamãe se irrita...! Até que uma grande amiga (obrigada Cá, intimidade é tudo) me deu um conselho super delicado: - VOCÊ É LOUCA? FAZ PRA SEMANA E CONGELA, BESTA! TODO PEDIATRA VEM COM HISTORINHA DE "NÃO PODE CONGELAR" ... EU CONGELEI E MINHA FILHA TÁ AÍ, VIVA E BEM SAUDÁVEL!
Depois disso eu matutei e comecei a experimentar...fiz alguns potes e congelei. Deu certo, nenhuma reação. Fiz mais alguns. E daí virei "a loca da etiqueta". Etiquetando os potinhos pra saber o que tem dentro e não repetir o cardápio. Enfim. Mãe bitolada, a gente se vê por aqui. 
O fato é que bebê segue sua vidinha experimentando sabores novos diariamente. Vamos de papa salgada, frutinha, suquinho! O leitinho continua puro, sem nenhum engrossante! 
Tem dias que a operação papinha é um sucesso. Em outros tenho vontade de chorar e jogar a papinha longe (bom, isso eu já fiz). 
Mas assim vamos indo. Muito pesquisei pra saber se a recusa do baby era algo que eu estava fazendo, sei lá...a única coisa que pude constatar é que no início ele recusava comida porque eu estava dando muito leite nos intervalos. E 3 horas era pouco pra ele sentir fome novamente. Eu enfiava comida no menino, ele claro estava satisfeito e recusava. Quando eu entendi isso e diminuí o ritmo a coisa melhorou! 
 No que diz respeito a como preparar alimentos, quais alimentos oferecer cada um tem uma opinião. Nós seguimos a orientação da Pedi. Não trituramos os alimentos, esmagamos com o garfo. Usamos um fiapo de óleo e sal também, mas em pequena quantidade. Quase nada. Tomates sem pele e sem sementes, não deu nenhuma reação. 
 Eu só recomendo que se for congelar, use potes de vidro certo? Evitem plásticos por conta do Bisfenol que pode estar ali escondidinho no pote plástico. 
Então é isso! E vocês? Como tem administrado essa coisa de chefe de cozinha de um pimpolho de 6 meses?

segunda-feira, 26 de março de 2012

O (meu) desmame !

Quem me conhece ou me acompanha por aqui sabe que eu comprei com fé a ideia da amamentação. Foi punk, era uma enxurrada de emoções, dores, sono e fome. Dá-lhe refeições generosas, lanches no meio da tarde, litros de água antes, durante e depois das mamadas. Dá-lhe conchas de amamentação, lavadas e esterilizadas 300 vezes por dia. Dá-lhe sutiãs horríveis. Dá-lhe paciência de acordar nas madrugadas. Dá-lhe um monte de coisas. Dá-lhe descobrir que meu leite não tava engordando a cria como deveria. Dá-lhe sofrimento. Me senti a pior mãe do mundo. Aceitei a complementação mas não abri mão de amamentar. E bebê quem diria:  gostou da ideia de leitinho em duas fontes diferentes. E assim continuamos. Felizes. Com mamico da mamãe e tetê da mamadeira. Até agora. 
Hoje, com quase 7 meses (!!!!) ele está se desmamando. Sim, ele começou a enjoar do peito. O fato é que agora ele já toma suas papinhas salgadas, já come frutinhas e toma sucos. Tudo isso além do tetê. E o peito ficou meio desinteressante. Ele até tenta mamar, mas o mundo ao redor lhe parece muito mais legal e ele logo perde o interesse. De uns dias pra cá a cria tem rejeitado mesmo e nem quer abocanhar mais. 
E eu? 
Confesso que eu sofro um pouquinho com isso. Meu bebê, meu filhote, tão pequeno e indefeso já está dando mostras de que não é tão pequeno assim. O danadinho já está fazendo escolhas e.....EU NÃO FAÇO PARTE DELAS! 
Eu sei que deveria estar feliz. Ele está bem e saudável, mamou até os 6 meses, já está comendo, é uma nova fase. Além disso mamãe vai poder se cuidar, arrumar o cabelo (ai, como preciso dar um jeito na cabeleira), vai poder trocar os sutiãs de amamentação por outros mais assim....bonitinhos!!! Vou poder tomar aspirina pra dor de cabeça, coisa que não faço desde dezembro de 2010. (E começo a pensar que posso viver sem Aspirina).
Eu sei tudo isso. Mas no fundo, lá no fundinho eu sinto pelo meu RN que está indo embora. Meu filhote está crescendo e escapando pelos meus dedos. 
Caramba, ele não precisa mais de mim pra se alimentar. Agora qualquer um pode fazer isso. E minha cabeça dá um nó que desce pela garganta e me dá vontade de chorar. Eu acho que não tou pronta pra ver meu menininho crescer tão rápido. Ei vida....dá pra ir mais devagar? Posso amamentar meu RN mais alguns anos?

terça-feira, 20 de março de 2012

Considerações sobre o post anterior !

Amoras, muito obrigada pelo carinho de todas no post anterior viu? 

Sobre o que disseram : 

Sabe, eu sei que ficar em casa cuidando do bebê é ótimo pra ele. O que me deixa apreensiva é saber até quando isso será bom pra Tati-mulher sabe? Medo de embarangar e virar uma chata sem perceber.

Dany : Eu já ouvi falar sobre o livro que você citou. Acho que foi no teu blog mesmo, estou certa? Vou procurar  ler sim !!! 

Renata : Claro que lembro do portal !!! E já começo a pensar que a coisa toda da maternidade é um portal diário a ser atravessado. Rs! 

Companheira : Sinto muito mesmo e você sabe disso. Mas é aquilo:  a gente sempre soube que não era pra sempre né? O fato é que não nascemos num emprego e nem morremos no mesmo. 

Trabalho. Só trabalho. Um ótimo professor que tive me ensinou isso há muitos anos atrás. Disse-me que o trabalho não valia sacrifícios muito grandes, porque no fim sempre acabava. E não era que ele tava certo? 

Micha : Quanto a estabilidade é assim : 5 meses a contar da data do parto. Essa é a regra geral. Depois disso a empresa pode demitir sem maiores problemas. 
Você foi no alvo: O primeiro ano do bebê talvez seja o mais importante e são meses até isso acontecer. Talvez eu deva segurar as pontas até lá!

Paty : Esperando tua ligação!

Meninas todas : Um imenso beijo de agradecimento em todas viu???? Ver meu filho saudável e feliz compensa qualquer dissabor que eu posso ter. É nisso que estou me focando. Confio na justiça de Deus. E como disse a Renata : Se reinventar e recomeçar. Este é o canal. 


sábado, 17 de março de 2012

A maternidade, o desemprego e a nova vida!!!

Eu protelei pra falar disso porque ainda dói. Sim, depois da minha licença eu tomei um pé. Demitida sem mais delongas. Mesmo que eu já esperasse isso, é besteira dizer que não doeu. Machucou muito. Sabe por que? Porque eu nunca saí de casa pra cumprir tabela no emprego e garantir um salário. Eu sempre saí vestindo a camisa do trabalho. Trabalhando com afinco e determinação. Com honestidade acima de tudo. Não cabe aqui detalhes da situação, o que cabe é dizer que me sinto um lixo. Jogada fora. Dona de casa em tempo integral?  Comofaz? Eu não sei e nem quero aprender! Nunca fiquei em casa vendo a banda passar. Acho pequeno, acho que EU posso mais, que sou mais que uma mulher que pede dinheiro pro marido pra comprar uma calcinha. Claro que pro bebê isso é ótimo. Ele precisa de atenção full time, mas isso é passageiro também, que logo ele vai crescer e desgarrar da mamãe. E até hoje não vi criança nenhuma morrer por ter que frequentar a "escolinha" desde bebê. Ao contrário, tenho vários resultados positivos com crianças de amigas. 
Muitas coisas ainda estão sendo pensadas, equacionadas, equilibradas. Eu tenho um diploma do qual nunca usufruí. Nada está perdido. Só eu. Eu me perdi nesta nova vida que parece um labirinto. Acordar sem ter pra onde ir, não ter que me arrumar, não escolher uma roupa, não sair pra almoçar e bater papo, não ver as novidades das vitrines, não ter uma sexta-feira pra amar (afinal todos os dias são iguais). Tudo isso tem sido pesado demais pra mim. 
Eu confesso que durante os meses de afastamento eu até cogitei pedir demissão pra cuidar do bebê (oi, meu nome é hormônio), mas logo desisti. E acho sinceramente que o direito de decidir isso era meu. Se dava pra trabalhar ou não, eu é que tinha que decidir. Enfim, não deu. Fica a lição, fica a experiência. E fica um milhão de coisas pra organizar. 
Eu me conheço. Sei que preciso de um período de luto pra depois voltar com força. Sempre precisei de um tempo pra enterrar meus mortos sabe? Pra curtir a fossa, e depois recomeçar. E vai ser assim agora também. Muitas vezes eu vejo as pessoas fazendo coisas e tenho vontade de estrangular. Mas depois passa. Minha irritação anda a mil. Minha acidez também. Mas sei que tudo vai passar. Porque a vida se encarrega disso pra gente. A vida ameniza as dores. Leva pra longe a cada dia um pouquinho mais. E se a vida leva a dor pra longe, Deus há de me trazer uma grande oportunidade de virar o jogo.
E agora eu preciso ir, porque meu novo patrão atende pelo nome de Pedro Lucas, acabou de completar 6 meses de vida e tá gritando por mim. Porque gritar e  balbuciar sílabas misturadas é o novo choro do menino! 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Nós e a Sustentabilidade...

* Marido quer saber por que nosso porta sacolinhas está cheio de saquinhos coloridos, daqueles da feira (que não prestam pra muita coisa). Eu explico : 
- Amor, as sacolinhas foram proibidas. Eu tenho que acondicionar o lixo do banheiro em algum lugar né? Você não acha que eu vou comprar sacos de lixo para banheiro acha? 
(P.S - também vale guardar os saquinhos da feirinha dos supermercados. Quando for embalar seus produtos, dê um nozinho fácil de soltar e voilá...tens um saquinho pra lixeira do banheiro!)

** Minha cria tem apenas 5 meses e 29 dias, mas de tanto me ver acender e apagar a luz do quarto, quando está no meu colo e paramos perto do interruptor ele já estica a mãozinha em direção ao tal. Já pensa em economizar energia! Ó que prodígio eu tenho em casa!!!! 

*** A lei de Murph (?)  persegue os bem intencionados. Só pode! Eu tenho sacolas retornáveis há séculos e uso por livre e espontânea vontade. Sempre deu certo. Mas não é que na primeira compra que fizemos pós proibição de sacolinhas sei lá o que aconteceu mas meu iogurte vazou tudo? Ficou mal acondicionado e melecou um monte de coisas! 

**** Essa semana me senti A ecológica. Sempre achei um crime jogar óleo usado na pia, mas cadê que achava um posto de coleta? Juntava tudo e depois tinha que entregar pro caminhão coletor de lixo normal, até que agora, Uhúúúú´, o condomínio instalou um balde de coleta! Essa semana dei minha primeira contribuição! 

***** Também essa semana São Paulo ficou quase sem gasolina e afins. Era uma fila enorme nos postos, preços abusivos e tal. (Viva o prefeito!). E não é que eu e marido nem sabíamos o que tava acontecendo? Temos usado pouco o carro, e quando vimos a fila num posto ainda brinquei dizendo que devia ser promoção de águasolina, porque era um postinho bem fuleiro! Rá!!!! 

Viu? Minha família e eu também fazemos nossa parte! Ainda que de um jeitinho torto...nós colaboramos! E viva a vida sustentável. 

P.S - Só não me venha pedir pra economizar em banhos quentes tá? Que disso eu não abro mão!!!! Rá, de novo!!! 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Fazendo boas compras para o seu bebê!!

Eu como toda mãe de primeira viagem adooooro comprar coisinhas pro baby. Quando estava grávida saia pra almoçar todos os dias no trabalho e voltava com um pacotinho. Um body, uma meia, um babador, qualquer coisa só pra dizer que tinha lembrado do filhote. 
Agora que o bebê está com quase 6 meses (Jáááááááááá????????????) eu já pisei no freio, vi que a gente compra um enxoval enorme e a maioria das coisas é bobagem. No entanto existem coisas que precisamos sempre comprar porque o uso é constante! Nisso, fraldas e lenços umedecidos são campeões. E são caros. Daí, da-lhe pesquisar preços. Nessas buscas encontrei no Facebook outro dia (por recomendação de uma amiga) o site baby.com.br 
Encontrei preços bem legais e muitas promoções semanais que valem muito a pena! 
Não tou ganhando nada pra recomendar, viu? Mas acho válido compartilhar com outras mamães. 
Preços bons, entrega rápida, sem burocracia, site seguro!
Já conhece? Não???? Então sijoga amiga! Tem coisinhas lindas !!!!




terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Programas infantis na TV

Eu sou da geração anos 80. Cresci vendo Xuxa dando "xou", Angélica indo de táxi, vovó Mafalda, Fofão (!), e toda uma sorte de programas infantis que muita gente achava tosco. Depois que cresci me afastei deste universo de TV e me desatualizei principalmente da programação infantil. 
Agora com um baby em casa resolvi ver o que pegava. Então comecei a sapear os canais e me deu vontade de sentar e chorar. Tem um casal adolescente apresentando um programa infantil de forma sofrível, com um texto forçado e mal interpretado. Tem os canais da TV paga com uma cultura americanizada dura de engolir. Na boa? Decidi que meu filho não vai ver TV pra aprender a fazer brinquedo com comida. Que cultura é essa que ensina a desperdiçar alimento? E o que é aquela menina magrela com uma peruca rosa? E o parceiro dela, todo de azul? Que é aquilo minha gente? 
Tentei dar uma chance para os desenhos animados. Daí de cara encontrei "Caverna do Dragão". Rolou uma identificação na hora, uma lembrança nostálgica da infância. Pô, eu era fã desse desenho. Mas aí, assisiti 5 minutos e resolvi tirar. Como eu nunca percebi o quanto esse desenho tem coisas demoníacas? São formas, figuras, coisas feias de assistir. Tá certo que as maldades são bem fraquinhas mas as imagens são feias demais. Também descartei. 
E nessa busca por algo legal que vai entreter meu filhote em breve a coisa tá feia. Ou a atração é feia e violenta demais, ou é boba demais querendo pagar de educativa. 
Foi aí que eu tive uma ideia genial. CULTURA. Velha e boa TV Cultura. Com seu Cocoricó, Palavra Cantada, e demais atrações. Simples, barata e eficiente. Porque a minha geração viu a Xuxa, mas com certeza viu também o Bambalalão, o Castelo Rá Tim Bum, e o Lucas Silva e Silva, "diretamente do mundo da lua...." 
E vocês? Como pensam ou fazem a respeito da TV em suas casas? Conta aí....

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Nosso feriadinho de carnaval...

Nosso feriadinho começou mesmo na segunda a noite, antes disso só correria de sempre.
Fomos passar um dia na praia e acabamos ficando dois dias. 
Vou confessar uma coisa pra vocês : Ou eu sou muito bitolada ou viajar com o bebê cansa mais do que descansa. Perdi a conta de quantas vezes esterilizei as mamadeiras do baby (uma vez esqueci a panela no fogo e quase derreti tudo), quantas fraldas troquei e quantas vezes me senti culpada por bebê estar passando calor. Dei banho de gato nele com a fraldinha uma centena de vezes pra refrescar, e tomou uns 3 banhos de balde por dia.  E era balde mesmo, não lembrei de levar o baldinho dele tomar banho!!! Enfim. Mamãe preocupada e culpada, a gente se vê por aqui! 
Mas deu pra curtir e dar boas risadas. Filhote se comporta feito um Lord Inglês mesmo em casa estranha. Dormiu bem a noite, quase não chorou e talvez tenha curtido mais o passeio do que eu. Provou água de coco e genteeeeee....amou! Deu um 5 minutos no garoto, uma energia, ele pulava no colo, ria, gargalhava...doidera! 
Ah, e claro, ele viu o mar pela primeira vez e adivinha? COLOCOU OS PÉS NA ÁGUA!!!!! 

Ai que refrescante mamãe! 

(P.S - Neste momento tão importante com meu bebê, não pude deixar de pensar na mãe que perdeu a filha no sábado lá em Bertioga. A família vivia um marco importante na vida da filha, e por uma imprudência, uma irresponsabilidade teve a vida da criança ceifada. Deixo registrada minha indignação e anseio por justiça! Que a família do garoto, cheia de posses ou não, pague pelo ato do garoto!!!!!)