sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Expectativas para 2014! Quais as suas?

Uma das coisas que a maturidade nos concede (ou deveria conceder) é o discernimento. Depois de certa idade, ou de certa experiência de vida (e isso nada tem a ver com os anos vividos) a gente aprende que não é no virar de um dia para o outro, do fim de um ano e começo de outro que as coisas mudarão como mágica. Embora o clima todo de final de ano nos pregue isso, a TV reforce e todos fiquem mais motivados, a verdade é que mudanças são construídas diariamente. Independente de ser dezembro ou julho.
E eu tenho pensado muito nisso ultimamente. Planos não querem dizer absolutamente nada. Se você pensa assim, desculpe acabar com o seu barato. A gente planeja, daí vem a vida e diz: "- Não, não é por aí!". E você fica com cara de paisagem, sem entender bem onde foi que você errou. Simples. Você NÃO errou. Só que a vida, o destino, ou se você como eu, acredita, Deus, tinha outros planos para sua vida. Nosso tempo não é o tempo de Deus. Muitas vezes o que parece bom aos nossos olhos não é o melhor que Ele pode nos dar. Mas daí a entender o fato, vai longe. E digo por experiência, não por achismos. 
Então, depois de muito chorar, relutar e desacreditar, resolvi aceitar. Planos nos fazem seguir adiante, mas não podemos nos fixar neles como se fosse o norte de nossas vidas. Devem nos orientar sim, mas devemos aceitar as mudanças de última hora que muitas vezes necessitamos fazer. 
E assim vai ser. Meu plano pra 2014 vai ser essencialmente tentar ser leve. Ver as coisas com leveza. Exigir menos de mim. Ter menos compromissos com hora marcada. Buscar serenidade pra enfrentar todas as lutas que certamente terei que travar. Encontrar um prisma mais confortável talvez seja o principal projeto. Tentar não sofrer por antecipação. Saber aceitar e ser grata pelo que tenho, sejam bençãos ou lutas. Porque neste mundo, teremos aflições mesmo, isso é fato. 
Não se enganem, meus caros. Tenho planos e sonhos como você. Tenho aspirações. E isso é pertinente a todo ser humano. Só quero deixar de sofrer pelo que não se concretizou. Só quero em 2014 aprender a maturar meus sonhos. E ter meios de realizá-los. E aprender principalmente a buscar os meios para realizá-los. 
Hoje, vejo a virada de um ano para outro como uma benção. Estamos iniciando mais um ano, vivos e com saúde. Isso sim eu gosto de celebrar. A vida. Outro ano. Outras 365 oportunidades de ser feliz, de efetuar conquistas, de fazer o bem. 
Pra ser bem sincera,  o próximo ano me trará tantas mudanças que hoje me causam medo e ansiedade. Medo de ter expectativas vãs. Medo de não saber como lidar com tudo ao mesmo tempo e agora. Medo de tudo que está por vir. Por isso, me concedo o benefício de me resguardar dos planos e metas inatingíveis e me foco em agradecer. 
E fico aberta pra todas as surpresas boas que poderão vir. E virão. Eu creio.

Para Pedro e Helena: O que isso tem a ver com vocês? - Meus amores, vocês são as coisas mais importantes que temos. Papai e eu vivemos pra fazer de vocês pessoas felizes e de bem. Talvez meus planos pessoais mudem, para que o que sonhei pra vocês possa se realizar. Mas no fundo, é a mesma coisa. Juntos, somos um. A realização de um, é a de outro. 
A esta altura, fim de dezembro de 2013, Pedro Lucas está a mil pelo Brasil. Acaba de sair da piscina no quintal. Brincou pra valer. Fez fofurices lindas. E Helena está nos últimos dias de forninho. São 33 semanas de barriga. Logo mais estará aqui fora. Tudo que pensei para 2014 até agora, foi pensando no conforto e felicidade de vocês. Foi para a realização de nossa família! Se somos uma família hoje, devemos a vocês! Logo, minhas expectativas de futuro tem 2 nomes: Pedro e Helena!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fim do primeiro ato!

E então, hoje se encerrou o primeiro ato. O fim do primeiro ciclo da vida escolar do meu filhote. Fim de um tempo que me trouxe milhares de dúvidas e questionamentos. Estaria eu fazendo a coisa certa? Apenas 18 meses e já frequentando a escolinha? Mais vantagens ou desvantagens nisso tudo?
Depois de muito pensar, avaliar e pesar, decidimos que sim. Era o melhor a se fazer. Era preciso colocar as coisas no trilho, porque estava tudo meio descarrilhado por aqui. Eram 4 horas diárias, mas que quebraram um galho enorme. Na organização da vida. E pra esta mamãe respirar um pouco sozinha e resolver o que estava pendente e não se encaixava na rotina bebezística. 
Para o bebê, o processo teve altos e baixos. Dias de choro, dias de entusiasmo. Dias de festa. Confesso que se não tivesse tido o apoio incondicional de minha irmã fantástica, eu teria desistido. Mas não é fácil, me disse ela. Eles acostumam. Vai ser bom, você vai ver. E foi. Vai passar. E passou.
O saldo final foi de um bebê mais desenvolto, esperto e comunicativo. Cheio de amiguinhos. Cheio de trabalhinhos manuais. Que acabou de me explicar uma por uma, todas as suas "artes" em folha de papel e cola colorida. Não tive e nem tenho a pretensão que ele seja alfabetizado ou coisa assim. Tudo ao seu tempo. Mas para nossa vida, a operação escolinha foi positiva. Conhecemos pessoas incríveis. Mulheres de fé, num lugar onde não precisei me preocupar com festas e coisas que não concordo e não trago pra minha vida. 
Enfim, Deus providenciou tudo. Um lugar acolhedor, o primo mais velho junto, dando apoio e sendo apoiado. A vida se reorganizando. E o principal: um bebê feliz! Disto não abro mão! 
E agora, férias de verão. Bebê em casa, participando ativamente das últimas semanas da irmãzinha na barriga. Não vou negar: Tou morrendo de medo! 
Mas, que venha o que vier. Nunca fui de fugir da luta, não é agora que vou começar. Vamos olhar pra 2014 e esperar que venha. Que venha tudo o que a vida nos reserva. E que eu tenha sabedoria materna para gerenciar tudo. 

sábado, 2 de novembro de 2013

Da série medos da gravidez: De não dar conta de ensinar outra vez.

Daí que ontem foi um dia bastante cansativo. Afazeres mil, bebê sem escolinha e trabalhado na voltagem máxima. Escândalos e choro o dia todo. Dele e meu. 
Cansei. Descompensei. Surtei. Fiquei pensando que fiz tudo errado no caminho da maternidade. Que dedicação exclusiva é coisa de amélia. Que eu preciso sim, da minha vida particular de volta. Que fui burra de não voltar quando tive oportunidade. E mais burra ainda por deixar outra gravidez acontecer. Que não era o momento. E no meio da exaustão, fiquei com medo. 
Medo de não dar conta de um novo bebê. De não ter paciência de ensinar tudo de novo. De fazer brincadeiras, de amamentar, de dar amor. Medo de não ter paciência pra repetir a dose em tão pouco tempo. Ensinar a se alimentar bem, nadando contra a corrente? Conseguirei ser forte de novo? Ensinar a andar, acompanhar, amar sem limites, proteger, dar atenção (agora dividida por dois) da maneira certa? Tantas dúvidas. Uma certeza apenas. A de que esse dia vai chegar. O dia em que Helena estará nas minhas mãos. E cansada ou não, terei que dar conta. 
Do fundo da minha alma, que Deus me ajude. Que me dê paciência e vontade. Não é medo de não amar. É medo de estar cansada demais pra cuidar como deveria. 
Acho uó do borogodó essas "mãezinhas" do Facebook espalhando compartilhamentos de frases de efeito, tipo: "Ser mãe de 5 é oitava maravilha do mundo!". O dia todo fotinhos com frases bestas. Que você sabe que não é bem assim. Que a pessoa em questão não é lá tão perfeita e nem tão feliz. Que a vida dela não é esse mar de rosas todo. Aliás, que vida é? Viver já implica riscos e dias bons e dias ruins. E ninguém é tão altruísta pra somente ver o lado bom. Essas coisas me enjoam. O mesmo vale para as mães do parquinho, todas mega felizes em ficar lá, vendo a vida passar e suas crias mimadas e egoístas arrumarem confusão por conta de brinquedo. 
O fato é que estou cansada, com medo e sozinha. Muita mudança na minha pobre vida. Me sinto sobrecarregada. Como se gritasse e ninguém pudesse me ouvir. Sabe pesadelo? Bem assim. Você grita e a voz não sai. 
Que o Senhor me capacite! É o que peço. Por hoje, é só!  

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

20 semanas / Início da série: Medos da segunda gravidez.

E ontem batemos a marca de 20 semanas de gestação. Passamos do início complicado de doencinhas oportunistas que grudaram em mim feito carrapato. Baby-girl já se faz sentir, embora com movimentos ainda sutis. Foi uma felicidade voltar a sentir vida dentro de mim. Até o momento engordei aproximadamente 2.500 kg. Aquela coisa das pessoas olharem e chamarem de barriguda voltou. Todo mundo se assusta com o "tamanho" da barriga. Eu, particularmente não acho tão grande. Sou pequena e magra. É fato que a barriga apareça bastante. Acho desagradável ficarem me chamando de barriguda toda hora. Tenho lá meus complexos e isso não ajuda em nada. 
Bom, depois da descoberta do sexo, ganhamos vários presentinhos. Quanta coisa linda nesse universo feminino! Estou apaixonada! 

Há um tempo eu disse que a segunda gravidez trazia novos medos. Acho que é hora de começar a pensar sobre eles.
Acredito que o primeiro de todos os que sentimos, e dá até um pouco de vergonha de falar, é se conseguiremos amar tanto o novo bebê quanto o primeiro
Eu andei pesquisando sobre o assunto, procurando posts e artigos que falassem sobre isso, e acabei descobrindo que é uma preocupação recorrente entre as mamães de segunda viagem. Achei até o depoimento de uma atriz dizendo que passou a segunda gravidez toda com esse medo. 
Sendo assim, concluí que não sou eu uma megera insensível, que idolatra o primeiro filho. Sou apenas uma mulher que engravidou novamente e está descobrindo que amor não se divide. Se multiplica. E é gradual sabe? Cada dia uma nova descoberta, ou uma redescoberta, um novo olhar sobre uma sensação já antes vivida. A coisa da espera, do bebê com sexo diferente do primeiro, um mundo novo que se abre frente aos seus olhos. Uma coisa igual, embora totalmente diferente. Deu pra entender? 
A vontade de ter nos braços, e os esquemas mentais que começamos a elucubrar sobre como daremos colo para dois. Pasmem, eu penso nisso! Muito!  
E assim vamos seguindo! De semana em semana, de medo em medo! Mas sempre sobrevivendo a tudo!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O primeiro palavrão?

Eu até agora não sei bem como aconteceu e que importância dar pra isso.
Mas ontem, coloquei PL no chuveiro para o banho, e quando fui lavar o bumbum dele, a criatura me solta essa:
- Ai, minha bun-da !!! Assim, pausado e perfeitamente audível. Sem saber o que fazer, saí do banheiro pra rir no quarto e contar ao marido. (Quanta maturidade, quem escreveu o post de ontem mesmo?)
Resolvi não dar ibope ao fato e fingir que não era nada demais. Voltei e falei que ia lavar o bumbum dele. Ele não repetiu a palavra, não falou outras, também não fez caso de nada.
 E eu estou aqui, revendo onde ele aprendeu a se expressar assim, e tentando pensar em cada palavra dita perto dele, sim, porque a criança virou um grilo falante. Outro dia no carro, o pai dirigia quando foi fechado por outro e lançou um : - Seu bobão! E Pedro repetiu o bobão umas 5 vezes achando graça. Já eu, dirigia tranquilamente, quando um menino de bicicleta me cortou pela direita e entrou na minha frente, eu disse pra mim mesma: - Eh, moleque, quer morrer? Pedro escutou e perguntou: - I foi, mãe? (Que foi, mãe?)
- Nada filho.
- I foi?
- Nada Pê!
- I foi???
- Foi o menino que quase caiu da bicicleta. 
- Ahhhh (como se tivesse super entendido o que aconteceu)

Agora, me fala: Posso com um menino desse? Faço o que com tanta esperteza? Asso no forno com molho madeira e batatas pra me deliciar de bebê suculento e gostoso?
Definitivamente, meu filho está crescendo! Socorro!!!!!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mãe ou amiga?

Esses dias eu li um artigo que me fez pensar muito. A blogosfera materna tem isso de promover questionamentos. Eu acho ótimo. Muito embora não tenha o costume de comentar nada contrário às ideias da blogueira que escreveu. 
O que me fez pensar foi a passagem em que a autora dizia que tinha optado em ser "amiga" dos filhos. Revi minhas posições e as ratifiquei. Aqui eu sou MÃE e pronto. Quero ser uma mãe amiga dos filhos. Quero que eles tenham em mim uma pessoa pra confiar, pra confidenciar, mas acima de tudo, alguém que lhes direcione e lhes inspire respeito. Pra mim, veja bem, PRA MIM, mãe e pai precisam oferecer limites. Precisam direcionar. Temos sim que ouvir as opiniões das crianças, mas sabendo quando devemos ceder ou não. Filhos são seres dotados de uma capacidade incrível de manipular os pais, quando estes se mostram "moles" demais. E nem tudo que um filho quer é necessariamente o melhor pra ele. 
Eu acredito que devemos ser pais amigos, mas nunca somente amigos permissivos e complacentes, nem tampouco somente pais educadores e opressores.
Ser mãe, ou pai, é acima de tudo a arte de praticar o bom senso. De aprender a dosar. De se multiplicar, de acumular funções. 
Lembro-me de uma velha conhecida, que mãe de dois garotos de 9 e 11 anos, um dia tomou um susto enorme, mas conseguiu contornar a situação e saiu da história como mãe-amiga!
Um dia, o mais velho chegou da escola e contou para a mãe sem malícia nenhuma, que um coleguinha havia levado  um celular, com fotos de "homem e mulher pelados" - segundo frase da própria criança. 
Minha conhecida quase caiu da cadeira, mas numa fração de segundos conseguiu conter o ímpeto de um surto e conversou calmamente com filho. Como se fosse normal, foi tirando as respostas da criança -  que fotos eram, como o garoto as conseguiu, quem era o garoto - e por fim explicou que isso não era bom, que era feio ficar mostrando fotos íntimas de outras pessoas, e tal. E assim, conseguiu sair bem, agindo como amiga, mas direcionando como mãe, e ainda pode ir até a escola e contar o que estava acontecendo entre as crianças. Eu achei isso tão sábio! Nunca mais esqueci isso, e muitas outras histórias que ouço de mães de filhos maiores que o meu.  
E assim eu quero que seja aqui em casa. Que meus filhos confiem em mim, mas que me respeitem. E se precisarem de correção, estejam certos que terão. A própria bíblia me ensina que devo orientar meus filhos no caminho certo. Eu sei que o "caminho certo", com suas estradas e atalhos e pontes depende muito de cada família. E respeito isso. Por isso sigo direcionando pelo caminho que eu julgo aceitável. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A dona desse sapatinho já existe!

Agora é oficial. O ser que habita esta pança é uma menininha! (Uhu, todasgrita!!). 
Eu já sabia desse palpite desde o ultra morfológico das 12 semanas. Mas era palpite, de modo que segundo a dona doutora, havia 30% de chance desse quadro mudar e aparecer um pipizinho na próxima ultra. Mas, segundo o seu doutor do ultra que fiz no domingo, é mesmo uma menininha! 
E a minha vida se pintou de rosa. Aliás, rosa não, que é muito comum. Eu estou mesmo é apaixonada pelo vermelho. Desde que engravidei e tudo o que eu sentia era frio na barriga pela novidade, eu só conseguia reparar em coisas vermelhas para o possível bebê. 
Helena, nossa rainha, deverá vir ao mundo em 16 de fevereiro, segundo a DPP. Bom, sabe-se lá né? Pedro era folgado como a maioria dos homens e ficou na barriga até os 45 do segundo tempo. Mas agora a história é outra. Sexo feminino, gente! 
Eu não sei como agir. Tudo é novidade! Socorro, eu não sei limpar pererecas! (Pode parecer estranho dizer isso, né, eu sei) mas eu nunca troquei uma bebê. Onde passa pomada? Precisa de água e sabão quando tiver um cocô bombástico? Porque com meninos está tudo BEM exposto. É fácil e indolor, mas e com o dito sexo frágil? 
Eu confesso que fiquei me imaginando mãe de menina, e senti pena dela. Eu sou dotada de 2 mãos esquerdas, até um rabo de cavalo que eu faço em mim fica torto. Não sou de firulas nem de enfeites. Anel, só a aliança e tá ótimo. Roupa colorida eu aprendi a usar depois dos 20. Antes era preto, branco e jeans. 
Minha irmã me mandou uma foto de uma menina toda fofa esses dias. Eu olhei, e só consegui pensar: Se fosse minha filha eu faria um regime nela, porque ela tá obesa. E pegaria essa bolsinha pra mim! Rá! Juro que pensei isso!!!
Bom, deixemos de lado as divagações de mãe louca. O tempo se encarrega de ajeitar tudo o que precisa. 
De verdade, eu fiquei feliz, claro, e um pouco aliviada por poder corresponder as expectativas de um monte de gente querida. (Sim, eu reclamo muito, mas sou meio como a Mônica dos Friends, preciso de aceitação alheia). Não ligo para estranhos, mas ligo para família, e fico feliz quando nossos sonhos acontecem. Para a família marido-Pedro-mamãe será ótimo ter uma menina que equilibre nossa conta, ficamos felizes com isso. E quanto ao novo ser que vai nascer, eu acho que ser diferente do primeiro vai ser bom pra que ele tenha identidade própria. Pra que não seja "mais um menino". Mas que seja o novo bebê, com características próprias. Que possa fazer as escolhas que lhe couber, sem herdar tudo do irmão mais velho, que nem é tão velho assim! 
Enfim, eu amaria qualquer que fosse o resultado. Amava antes de saber porque é meu. Eu fiz. Eu vou criar. E gosto de futebol, jogaria com eles se fossem 2 meninos. Já ensinei um a gostar de homem-aranha, poderia fazer isso com outro. Mas, que venham as Barbies, as Pollys e o que mais me reserve o futuro!
Que nossa rainha venha com saúde! Pedro Lucas já ensaia um "Heleninha" que é a coisa mais fofa desse mundo! 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

PL completa 2 anos! Parabéns, filhote!!!!


Parece que foi ontem.
Filho, hoje você completa 2 anos de vida. 24 meses de puro amor, fofice e gostosura! 
Se fiz algo de bom nessa vida, pode ter certeza que foi você! 
Eu só posso te desejar uma infinidade de bençãos na sua vida, que você cresça forte e valoroso. Que seja capaz de filtrar e melhorar tudo o que lhe ensino diariamente nessa vida. Que você perdoe meus erros e exageros, e saiba que todos eles são cometidos em nome do amor absurdo que sinto por você! 
Há dias em que fico observando seu sono e mal posso acreditar no quanto você é perfeito. É uma obra-prima, uma perfeição enviada por Deus. 
Cada dia mamãe vibra com suas conquistas. Cada dia você me surpreende mais e mais. 
Eu fico boba e maravilhada com seus feitos. 
E a cada dia que passa, tenho mais certeza das escolhas que fiz e faço por você! 
Meu bebê, que Deus lhe abençoe grandemente! 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

17 semanas hoje!!!

E hoje entramos na semana 17. A barriga cresce numa velocidade considerável. Tanto falaram que ela estava grande, que parece que a danada escutou e cresceu mesmo. Esses dias me senti pesada. Aquele peso de gravidez mesmo, sabe? De barriga pesada, de centro de gravidade que começa a mudar de lugar? Acho cedo...mas...não dá pra evitar. Coisas de segunda gravidez, eu acho!
Semana que vem tem ultra. Quem sabe conseguimos ver o sexo. Eu queria saber com certeza. Pular essa etapa dos milhões de perguntas sobre o sexo, e de quebra poder pensar no que eu realmente vou precisar comprar, e o que será reaproveitado do Pedro. Segundo filho tem disso. Ganha várias coisas de segunda mão. Mas pra que gastar fortunas se tenho tanta coisa novinha ainda não é? 
O engraçado da segunda gestação é que as coisas acontecem mas parecem não acontecer. Você tá grávida, mas todo mundo esquece. Você fica doente e as pessoas querem te medicar, e você tem que explicar que não, você não pode tomar remédio porque está grávida. "Ah, é, né. Esqueci". Sim. todo mundo esquece. Até a gente esquece. Na correria da rotina perdemos a frescura da primeira gravidez. Seguramos o primogênito no colo quando ele precisa, levamos sacola pesada, fazemos mercado. Nem nos lembramos da soneca da tarde, outrora tão importante. Tudo é mais sereno. Mais light. Ainda mais no meu caso que não tive sintomas típicos de gestação. E daí a gente vai levando, esperando o tempo certo de comprar enxoval, com menos empolgação e mais pé no chão. Esperando não caber nas roupas pra improvisar algo. (Porque comprar roupas para gestante não é lá muito legal e compensador). Na segunda gravidez a gente literalmente espera. Espera seu bebê aparecer sob a barriga e mexer, pra tentar fazer o primogênito entender que ele terá um irmão (a). Esperamos, esperamos e esperamos. E no meio de tudo isso, começamos a tecer teorias e outros pensamentos. Novos medos e dúvidas. Não mais aquelas de mãe de primeira viagem, mas dúvidas novas, de mãe de dois. De quem tem que aprender a se equilibrar entre dois amores. 
Mas este é assunto pra outro texto. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Saudade de quem eu fui...



Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, 
nem o lábio amargo. 

Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração 
que nem se mostra. 

Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
- Em que espelho ficou perdida a minha face?

(Retrato - Cecília Meireles)


Eu acho lindo essas mulheres que ao se tornarem mães se encontram na vida. Aquelas que sonharam a vida toda com casa, marido, filho e cerquinha branca em volta de tudo isso. Mulheres que nunca sonharam em ser professoras ou astronautas. Acho que é uma verdadeira vocação. Não ter mais ambições, aspirações e tal. 
Infelizmente, eu não sou assim. Ser mãe foi um desejo realizado, claro. Casar não era bem um desejo (quem me conhece sabe, eu SEMPRE achei que ia morrer encalhada). Enfim, eu construí uma família verdadeira e feliz. Nos amamos. Nos amparamos, como sempre deve ser. Mas, (sempre tem um mais) paralelo a isso, eu sou um ser humano. Que caminha, respira, pensa como um ser individual. Alguém que além de ser mãe e esposa é mulher. É um ser pensante. Essa, aliás, é uma qualidade que muitas vezes me soa como defeito. Ser pensante. Por vezes pensar demais não é muito legal. Cansa. Entristece. Porque tem horas em que você pensa que pode ser mais do que é. Mesmo que o seu dia continue tendo 24 horas, você pensando muito ou não. Não é uma questão de desdenhar o que se tem, veja bem. Família é uma graça de Deus que deve ser celebrada. Mas muitas vezes essa rotina de dona de casa cansa. Essa coisa de correr atrás do rabo. Você faz, faz, faz e nunca acaba o trabalho. A TV a cabo tem 200 canais e nada enriquecedor passando. A rotina do lava-passa-cozinha é um tormento. Recolher brinquedos é tarefa eterna. E tudo se repete no dia seguinte. 
E tudo o que estudei, todo o conhecimento que absorvi, e todo meu potencial, fica aonde nisso tudo? Eu sempre me empenhei tanto pra ser bem sucedida. E tem horas que tudo me parece perdido. Horas, dias, anos em vão. 
Quando eu estou no ápice do dia, aquela hora em que você já não aguenta mais, eu costumo brincar com marido dizendo que eu podia estar nas aulas do Mestrado. Mas estou de pijama, correndo atrás de criança que não quer tomar banho. Ou pensando no que cozinhar pro jantar. Frustração define. 
E eu sou pessimista. Muitas vezes, eu só vejo pelo prisma de que já passei dos 30. Logo estou velha pra qualquer coisa interessante nessa vida. Eu sei que é exagero. Mas no olho do furacão, é assim que me sinto. 
Quando vi as chamadas para o filme sobre Elizabeth Bishop me senti uma burra. Eu estudei Bishop na faculdade, e simplesmente não me lembrava da passagem dela pelo Brasil. Como assim? Onde foi que eu guardei tudo aquilo que me orgulhei tanto em aprender? 
Talvez seja só uma questão de tempo até que as coisas se arranjem. Até que a situação melhore. Vai ser assim. Porque eu sei que posso mudar qualquer situação enquanto houver sopro de vida em mim. 
Mas as vezes é preciso deixar transbordar. Porque externar pode ajudar a resolver. Tem dias em que eu sou pequena pra guardar tantos pensamentos. É necessário colocar pra fora. Seja em forma de lágrimas, ou de palavras. 
Não é falta de gratidão, nem de amor. Não me entendam mal. 
É apenas excesso de pensamentos. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pensamentos soltos: menina ou menino?...barriga...

* Semana passada estava fazendo Pedro Lucas dormir. No escuro do quarto, escrevia um tweet sobre isso. (@maedopl tá? - mas não esperem grande coisa. É só um apanhado de pensamentos e desabafos em 140 caracteres, nada de tese para mestrado). 
De repente, acho que senti a sementinha mexer. Sei lá, 15 semanas, talvez não seja. Ou seja. O fato é que não se repetiu. E eu fico meio neurótica porque todo mundo diz que na segunda gravidez a gente sente as mexidas mais cedo! 

* Uma coisa dessa gravidez que me muito me irrita são os palpites sobre o sexo do bebê. Não daquelas pessoas próximas, que torcem, amam,  acompanham e tal. Mas das pessoas que nada tem de intimidade comigo, daí ficam sabendo da gravidez e lançam um: "- Ah, agora é uma menininha, né?" ou "Vai dar uma menina pro vovô, agora?" Na boa? Nem eu, nem meu filhote merecemos tamanha pressão. O sexo da criança independe de mim. Não acho legal querer me forçar a dizer que quero uma menina. Pelo simples fato de que eu vou amar o que vier. E também não sou obrigada a dar nada pra ninguém. Não faço filho pra agradar ninguém. São MEUS filhos. Se forem 10 meninos, problema meu, adoto outro e monto um time de futebol, com o nome de "Sou da Mamãe futebol clube". 

* Vestir-se na segunda gravidez tem sido uma situação esquisita. Ainda sirvo em quase todas as roupas "normais". Algumas evidenciam de longe uma barriga grávida, outras disfarçam super bem (ah, pretinho básico). Não faço a menor questão de desfilar barrigão pra todo mundo perceber. Colabora muito o fato de eu naturalmente não usar roupas muito apertadas e tal. 
Mas é aquilo, há dias em que eu acordo me sentindo linda e super proporcional. Mas há dias em que "pelamor", sinto que só uma lona de caminhão me cairia bem. 

* Aniversário do PL está chegando. Vamos fazer uma festinha na escolinha para os amiguinhos dele. Eu estou super ansiosa. Coisa de mãe de primeira viagem, fico pensando em como vai ser, se ele vai curtir e tal. E ele? Bem, no momento ele canta parabéns quando lembra da música, e não tem a menor ideia do que vai acontecer. 

* Também tenho que responder milhões de vezes a pergunta: "E o Pedro, já sabe que vai ganhar um irmãzinho (a)?"
Gentes, ele tem 23 meses. Ainda não tem noção de certas coisas. A gente fala, mas ponha-se no lugar dele. O bebê da casa é ele. Ele nem entende que existem crianças menores. Acho que no tempo certo ele vai entender. E amar a ideia. 

E assim vamos caminhando...tudo certo e nada resolvido! Rá! 




quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Como não amar?

Eu arrumei uma receita infalível pra você mãe que está desesperada com os "Terrible Two's". Devo até aparecer no Fantástico. 
Sim. Está louca da vida com seu filhote pisando na adolescência precoce? Simples. Faça um post, um artigo ou qualquer coisa que o valha. Fale o que sente, o que ele faz, sem pudores. Arrisque-se a ser tachada de #mãedecesárea do ano, por criticar seu filho. Depois publique. Num blogue, numa rede social, onde preferir, mas torne-o público.
Sabe se lá que mágica acontece, mas depois disso seu filho será outro. Experiência comprovada aqui em casa. Depois do post da semana passada sobre a teimosia de Pedro Lucas, o garoto anda tão fofo, esperto e participativo, que dá vontade de refogar e comer com batatas, que é a preferência dele. Tudo com "tatatinha". 
O banho não está tão difícil, dormir também não, quase não se joga no chão, está formando frases com 3 ou 4 elementos, fala horrores o dia todo (confesso que tem horas que eu queria um silêncio), canta parabéns e acompanha todas as músicas que ele gosta, e isso inclui aquele repertório Discovery Kids todo. 
Sexta-feira passada eu estava super mal, achando que era gripe (não era, era sinusite, again) e o garoto tava trabalhado na traquinagem. Pulava, brincava, tomava o inalador da minha mão pra brincar, queria vir no meu colo, queria pular em cima e tal. Eu, num surto de maturidade, me coloquei a chorar, ajoelhada no chão, tamanho o desespero que me assolava (doente de novo, sozinha em casa, morrendo de medo de passar gripe para ele, enfim...). Quando Pedro viu a cena, parou a bagunça na hora, veio até mim e lançou: "-Ti foi, mãe?" Eu disse que tava dodoi, ele foi, pegou a máscara do inalador, me deu, e me abraçou. 
Se isso não é atitude do melhor filho do mundo, me contem o que é!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

14 semanas de gestação! O teve até agora?

Segundo a DUM, hoje entramos na semana 14. E o que tivemos até o momento?

* Nada de enjoos. Todos dizem AMÉM nesse momento, por favor. Nada. nem enjoo matinal, nem vômitos, ah, que felicidade. Na gestação do Pedro eu mal podia escovar os dentes. Uma loucura que só passou perto das 20 semanas.

** Em compensação, dor de cabeça teve aos montes. É, nada é perfeito.

*** Doenças oportunistas também. Brinquei com a médica que já fiquei mais doente nesses últimos 3 meses do que nos últimos 4 anos. Foram 2 resfriados daqueles que atacam sistema respiratório, 2 crises de sinusite, sendo uma delas com direito a antibiótico e corticoide, o que baixou minha imunidade abrindo portas para aftas na boca, entre outras coisinhas, assim, femininas.

**** Também já cai. Com Pedro no colo. Ralei os 2 joelhos. Nada demais. Fora o susto.

***** A barriga começou a disparar agora. Isso depois que deixei a notícia vazar pra geral, com 12 semanas. Mas é aquilo: Quem sabe da gravidez acha que a barriga já tá aparecendo. Quem não sabe acha que eu relaxei e tou gordinha. Fato. Até eu acho que a barriga é mais panceps do que gravidez.

****** No ultra morfológico tivemos um palpite sobre o sexo. 70% de chance. Sei!! Como ainda sobram 30%, preferimos deixar a informação no gelo. Quem sabe mais pra frente temos certeza e aí soltamos a notícia.

No mais, acho que está tudo indo dentro da normalidade. Segundo a pesagem, eu engordei 1kg. aproximadamente. Segundo a MINHA pesagem, feita antes de descobrir a gravidez, até a consulta de 12 semanas, quando a médica pesou pela primeira vez.
Medo master de virar uma bola na segunda gravidez, visto que a idade aponta 3.2!!! E fuçando nas minhas postagens antigas, achei um texto onde eu disse que engordei 300 gramas no primeiro trimestre do Pedro! SOCORRO!!!!

Quer ver como evoluí? Dá uma olhadinha em uma postagem antiga, mais ou menos nas 14 semanas de gestação do Pedro Lucas.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Menos expectativas, mais qualidade na gestação.

Engravidar pela primeira vez é virar a "louca da maternidade". É devorar milhões de artigos sobre o tema, é fazer e refazer lista de enxoval. É querer 94857676 ultrassons pra ver a carinha do bebê, mesmo que ela ainda seja uma massa meio disforme e a gente não veja nada muito claramente. É querer que are  barriga cresça logo, pra todo mundo ver que você está carregando uma vida no ventre. É querer roupas de gestante (feiosas) só pra deixar a barriga confortável. "Deus me livre de apertar o bebê".
Daí vem a segunda gestação, te pega desprevenida, porém mais experiente. E você vê ruir seu castelinho de expectativas. 
A leitura sobre o tema, bem como a gravidez semana a semana, dessas que você acompanha nos portais sobre gravidez, parecem não trazer mais novidades. Na verdade, você até se lembra o que o boletim vai trazer. Na correria, talvez você nem leia o e-mail. Verá no celular e jamais abrirá sua caixa postal pra ler de fato.
Fazer ultrassom é bom pra verificar a saúde do feto e tal, mas você percebe que fazer o exame mensalmente não tem grande serventia. Além claro, de fazer com que você arme um esquema todo pra levar seu rebento mais velho junto, e ele vai se estressar com o atraso do laboratório, você vai se irritar, enfim! Ou você o deixará com a avó, e morrerá de culpa, pois achará que não está envolvendo seu filho na chegada do irmãozinho.
São tantas expectativas caindo por terra, que vez ou outra você acha que não está dando a devida atenção pra essa gestação. Mas quando a culpa sai de cena, você vê que menos expectativa é igual a mais qualidade. Mais calma, mais serenidade. Você chega a conclusão de que existem coisas que não são necessárias. Que o enxoval é muitas vezes inútil. você compra mil besteirinhas, e olha só, aquela coisinha que você mais precisará numa madrugada (tipo uma bombinha de leite), você não tem. (E isso é experiência própria)
Li um artigo que dizia que o segundo filho custa em torno de 20% menos para os pais. A princípio, eu fiquei penalizada. Depois analisei e percebi que a economia não é falta de amor, mas resultado de compras mais eficientes. Assim eu pretendo fazer: Dar coisas lindas ao novo filhote, mas que sejam úteis. Necessárias.
E assim vamos seguindo. Aprendendo que existem coisas necessárias e outras nem tanto. Aprendendo que uma calça jeans não "aperta" o bebê nas primeiras semanas. E que quando apertar, pode ter certeza, você não vai caber mais na tal calça.
Acho que essa é a graça da segunda gestação: Contar com a experiência da primeira. Claro que acontecerão mil coisas novas. Situações não vividas, sintomas novos. Mas tudo será mais bem tolerado e recebido. E no meio dessa calma, a nova gestação vai acontecendo de forma mais segura e serena. Vai sendo mais curtida. E quando menos se espera, fim do segundo ato. Novo bebê em mãos. Leve seu pacotinho pra casa, apresente ao seu primogênito, e aí, bem, aí, só Deus sabe o que lhe reserva o futuro. Isso eu só vou poder contar daqui a alguns meses. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

“Terrible Twos” batendo forte por aqui...

Se alguém souber onde se encontra, favor me devolver o bebê dócil e meigo que eu sempre tive. Mas o faça rápido, por favor. Estou enlouquecendo.
Estudos dão conta que entre 18 e 36 meses os bebês vivem uma espécie de "adolescência", chamada de "terrible twos". Eu nunca dei bola e acreditava na coisa da educação. Carinho, limites, atenção, isso bastaria pra ter um bebê livre de rebeldia precoce. Ahãm. Senta lá. Assim como os saltos de desenvolvimento (passamos por todos eles, claramente), a fase da rebeldia chegou por aqui.
Pedro Lucas virou o garoto NÃO. Tarefas simples viraram hercúleas. 
- Trocar a fralda? Não. Choro, tentativas de fuga, grito e tempo perdido.
- Trocar de roupa? Não quer tirar nem sob tortura. A roupa "aninha" (leia-se "é minha"). Não quer tirar. Nem trocar. Já ficou de pijama a manhã toda porque eu desisti da guerra.
- Comer? Para os fracos. Brincar com a comida é mais legal. Jogar no chão é muuuuito mais divertido. Descobriu que pode comer sozinho, que não gosta mais do cadeirão e que pode fazer greve de fome. Contra esse último item, eu não estou dando moleza, pois não tolero criança que não come. Diminui os lanches fora das refeições. Ou almoça direito, ou fica sem sobremesa. 
- Dormir é outra tarefa que está chata e demorada. Pula na cama, joga os travesseiros pra cima, levanta o lençol, mexe no quadro acima da cama, rola, enrola, e a operação "nana nenê" nunca é menor que uma hora. 
- Banho então, misericórdia. Porque junta a coisa de tirar a roupa, a fralda e tal, com entrar no chuveiro, ficar de baixo d'água, lavar o cabelo com shampoo, comer o sabonete, enfim. O curioso é que, depois da coisa engrenada, o choro recomeça porque ele não quer sair. Vai entender. 
- Ir à igreja agora é um ato de MUITA fé. Sim. Porque ele vai causar durante todo o tempo. Correr, tentar subir no altar, se jogar no tapete, vai querer chamar atenção. Nos dias em que eu tenho alguma participação no culto, dá vontade de chorar. Descobri o verdadeiro sentido do dito popular "um olho no peixe, outro no gato". 
E a coisa não para por aí. Tudo, absolutamente tudo é motivo pra choro. Pra se jogar no chão. Contra essa palhaçada de se jogar no chão, também desenvolvi uma técnica. Ignorar. Quando percebe que não teve ibope, ele para. Pelo menos isso. 
E não tem sido fácil. Há dias em que ele acorda trabalhado na fofurice. Outros na macaquice. Já perdi a paciência. Isso me irrita. 
Quero acreditar que seja fase, porque de uma coisa eu sei. Eu dei, e dou, educação. Sempre coloquei limites. E os mimos nunca ultrapassaram o limite do bom senso. Então, só posso esperar que seja mesmo uma coisa do desenvolvimento dele, que logo vai passar. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Quando o que eu mais queria...

...Era provar pra todo mundo, que eu não precisava provar nada pra ninguém.

Com esse trecho da velha canção, Renato Russo talvez tenha descrito grande parte do momento em que estou vivendo. 
Se tem uma coisa que eu abomino, essa coisa é pensar que meu nome é assunto na boca do povo. Não sei lidar com isso. Sempre procurei manter minha privacidade em muitos casos pra não ver que o assunto do momento era eu. 
E a notícia de uma gravidez, inevitavelmente te coloca no olho do furacão. Fato. E gravidez, quando se tem um bebê que ainda vai fazer 2 anos, mais bafo ainda. Comentários e palpites brotam do nada. Todo mundo tem algo pra dizer. Ou um conselho pra dar. Coisa que eu também abomino. 
Então eu me fechei. Descoberta a gravidez, passei a agir feito menina de 15 anos que precisa esconder a gravidez dos pais. Roupas discretas que não marcassem a barriga, ainda que a barriga nem existisse. E assim foi por semanas. Começou um sonha-sonha na igreja. Fulana sonhou que você tava grávida. Beltrana sonhou que você tinha um bebê novo. Olhando com os olhos da fé, era como se Deus dissesse: "Não tenha vergonha do que EU te dei".
Mas o processo de aceitação foi e ainda é um caminho a se seguir. Deixar de me importar com os comentários alheios, saber levantar a cabeça e deixar pra lá, afinal, quem vai parir sou eu, quem vai ficar sem dormir por uns 5 anos seguidos (somados os que já fiquei com Pedro), sou eu.
Então agora, com 12 semanas completas, um ultrassom morfológico e uma certeza de que está tudo bem e saudável, comecei deixar a notícia vazar. Domingo pela primeira vez usei um vestido que evidenciava a barriga que começa a aparecer. 
E as coisas vão acontecendo naturalmente. No Facebook, a rede onde estão os amigos mais próximos e familiares, ainda nem dei a notícia. Não achei disposição pra isso ainda.
Acho que a questão é exorcizar os fantasmas que moram dentro de mim, e não nas pessoas. Porque no fundo, o que importa mesmo é a minha família. É marido e filho estarem bem. É ver Pedro Lucas beijar a barriga da mamãe, ainda que ele não tenha a menor ideia de porque nós o ensinamos a fazer isso. 
Fora que né, linguarudinho como ele está, não demora pra começar a propagandear a gravidez da mamãe. Ele até o fez, mas não conseguiu se expressar direito. O tio dele conversava com ele e perguntou: "Cadê o barrigão do nenê?" Ele olha e não pensa duas vezes. Caminha até perto de mim e dá um tapinha na minha barriga: - "Ati ó!!!" 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A segunda vez é sempre diferente.

Era uma segunda-feira. Embora eu não acreditasse na possibilidade, a dúvida pairava já há alguns dias. E logo ali, na terça, eu teria uma reunião que mudaria minha vida. Um emprego nos moldes que eu buscava finalmente havia aparecido. Já havia passado por  testes e entrevistas. Tava tudo dando certo.

Então, buscamos bebê na escolinha  e resolvemos acabar com a dúvida. Um xixi no palito, uma rápida olhada, e deixa o treco agir. Em alguns minutos, ali estava. Positivo. Entre um sorriso bobo e outro amarelo, nos entreolhamos, marido e eu e me sentei. O momento pedia. Pedro brincava ao lado, alheio a tudo que acontecia. Mas naquele momento nossas vidas mudavam pra sempre.

Um novo bebê. Nada planejado, nem idealizado nesse momento. O mesmo frio na barriga do primeiro positivo. A diferença é uma ficha que demora a cair.

Até agora não sei exatamente descrever a sensação que tive naquele momento. Desconstrução, talvez. E a lembrança de que acima da nossa vontade, estão os planos de Deus.

A reunião de terça foi cancelada. O emprego que eu tinha conseguido teve que ser descartado.

E agora? Agora a gente senta e pensa na vida. Pensa que tudo vai mudar. Que teremos dois bebês. Que serão criados juntos. O que vai ser dessa história? Só os próximos capítulos podem dizer. Talvez eu enlouqueça e vire a louca dos dinossauros, tal qual aquele episódio do Chapolim. (Aliás, mãe de dois e maturidade latente, lembrando-se do Chapolim numa hora dessas). Talvez eu dê conta. É bem provável que assim como nasceu a “mãe do Pedro Lucas”, feroz, dedicada, ciumenta e determinada, nasça a “mãe do Pedro e do (a) fulaninho (a). Igualmente cheia de adjetivos tão próprios de uma mãe.

E assim aconteceu o segundinho. O apressadinho que resolveu chegar dois anos antes dos meus planos.  Que veio sem tentativas, sem ácido fólico, sem expectativas, mas claro, com muito amor. E que vai alegrar e completar minha família. Agora ou eu empato a conta e ganho uma companheira de compras, ou papai ganha outro companheiro de sábado de meninos. De qualquer forma, em breve seremos quatro.

E essa talvez não seja a forma mais bonita de se começar a contar a história de uma vida. Mas é real. É assim que aconteceu. Dizem que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. Desse modo, a história do segundinho obrigatoriamente deve ser diferente. E acho que isso é positivo. É sinal de que ele, ou ela, já tem a própria identidade.

E assim vamos nós, encontrando a poesia de cada dia nos pequenos detalhes. Estamos contando 12 semanas nesse momento. Um longo caminho até fevereiro, quando tudo mudará definitivamente em nossas vidas.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

"Adultização" dos nossos filhos: Aqui, não!!!!

Que nós vivemos num mundo insano e competitivo todo mundo sabe. Temos que ter o maior salário, o melhor emprego, a casa mais legal, o AP mais bem decorado, o cabelo mais liso, as roupas mais bem alinhadas, o marido mais gato, a alimentação mais saudável, o Iphone mais novo, e claro, nessa linha, nossos filhos devem ser os mais inteligentes e precoces da face da terra. Sim, porque qual mãe quer ter um bebê "atrasado", não é? Queremos bebês que crescem na velocidade da luz. Que com 4 anos pedem a chave de casa e com 7 vão morar sozinhos e de preferência, aprovados em Harvard. 
Pausa. Stop. E como diriam os saudosistas, vamos rebobinar essa fita.
Eu, Tatiane, mãe do Pedro, nado na contramão dessa corrente. 
Detesto, abomino que tentem adultizar meu filho. E aos pais que fazem isso, só posso dizer que lamento. É uma pena acelerar o que deve acontecer no tempo certo. E eu acredito que tudo o que nossos filhos aprendem ou tomam gosto é porque nós, os responsáveis por ele, permitimos. Não acredito que os "bebês de hoje já nascem espertos". Balela. 
Por exemplo, Pedro Lucas foi um bebê que ficou deitado no colo até se firmar o bastante pra ficar de pé. Só mesmo ficava de pé, apoiado em meu peito pra arrotar e voltava pra posição de bebê, enrolado no charutinho de manta. Nunca reclamou. Certa vez, uma mulher me reclamou que a bebê dela, de umas 3 semanas, não "gostava" de ficar deitada. Quando eu observei com calma, vi que toda a família a pegava em pé. A garota acostumou. Mas daí a dizer que ela prefere, por conta própria, é outra história. 
E os exemplos não param por aí. Uma avó de outra menininha, uns 2 meses mais nova que meu filho veio toda orgulhosa me mostrar a neta e dizer que ela já tinha saído das fraldas. E que a menina escolhia a roupa que ia vestir todos os dias. A menina viu minha boca com batom, passou o dedo e levou na boca dela. E me mostrou os pequenos dedinhos pintados de rosa. -"Ah, é muito vaidosa" - Disse a avó. 
Eu ri, achei bonitinha, e talz...mas fiquei penalizada. Ainda é um bebê e está se portando feito uma adolescente. 
Por aqui, PL usa fraldas e vai usar até estar pronto pra tirá-las. Não tenho pressa. Se a comunicação verbal dele continuar nesse ritmo crescente que está, ensaiamos um desfralde quando chegar o verão. Sem pressa. No tempo dele. E roupas aqui, ele só escolhe mesmo é a fantasia de índio pelado. Sai do banho todos os dias e quer virar índio, correndo pelado pela casa. De resto, ele nem liga. 
E assim vamos indo. Meu filho, com quase 2 anos, não sabe o que é dinheiro. Não ensinei. Acho feio esse negócio de "Pede Real, neném". No tempo dele, saberá. 
Não é questão de bolha, que aliás, sou completamente contra criar criança dentro da bolha de um mundo perfeito. Acho que proteção em demasia não é saudável. É puramente uma questão de não participar da corrida do filho mais precoce. Eu prefiro deixar que ele cresça no tempo dele. Andou de fato e efeito, aos 14 meses. E eu escutei tanta groselha! Que fulaninho andou com 8 meses, que ciclaninho andou na festa do primeiro aniversário, e blábláblá, deixei de prestar atenção. E fora que né, ele não engatinhava, rastejava de bundinha no chão. E isso era a morte pra algumas mães. Cheguei a ouvir aqui no play do condomínio que depois que ele crescesse, ia regredir e querer engatinhar.  Enfim. Nunca treinei tanto fazer a egípcia, como depois que virei mãe. 
E por aí, como você lida com a "adultização" de nossas crianças? 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Atualizações Bebezísticas

E então, com 1 ano e 9 meses ele dormiu na própria cama. Sim. Pedro é o feliz proprietário de uma cama novinha. Passados os primeiros dias de pânico, (meu, claro, que ficava na porta do quarto achando que ele ia acordar e pular a grade e cair - trágica mode on) agora está tudo bem. Tem se comportado feito um Lord, dorme com os mesmos hábitos do berço, só que agora mais confortável. Foi uma ótima escolha. E pela manhã, quando ele acorda, já vai pedindo pra retirar a proteção pra ele descer.
Esta sou eu, com um filho em franca evolução.

Seu vocabulário também está em franca expansão. Na loja de roupa de cama, ele escolheu o lençol do "nhanha" (leia-se Homem-Aranha). Aliás, o nhanha na verdade é um conceito que abrange todos os bonequinhos da Marvel que ele tem. Wolverine, Coisa, Flash e Hulk. Todos da turma do nhanha. Mamãe politicamente incorreta ensinou que os bonecos lutam. E agora ele os põe pra lutar!
Já sabe se está "cuio", que ele "dexe" da cama, já sabe que na feira ele compra "buva", que obviamente é uva, "nana", (que só pode ser banana...), "maxã", "peia", enfim.  
Fora claro, os super amados Patati e Patatá, que agora ele fala corretamente e com um som de T bem do interior de São Paulo, aquele do "leite quente" (quem conhece Itu por exemplo, sabe do que eu falo...)
Gosta de "tatatinha", que pode ser também cenoura ou mandioquinha, ele não faz distinção.
Ama de paixão um "cuco" de laranja, mas agora deu pra jogar "bóia" com as laranjas. Ou mexericas, tanto faz. Ou as maças, ou o que tiver de redondo na fruteira.

Está se tornando um linguarudinho. Outro dia deixei papai e neném e fui tomar banho. Papai foi até a geladeira e bebeu refrigerante. Cria foi atrás e também quis. Papai deu e sentenciou: - "Não fale pra mamãe que eu te dei. Segredo tá?"
Eu mal pisei no quarto, onde estava os dois, PL me olha e naturalmente diz: - "Papai coca." - O que filho? Papai bebeu coca? Ele responde com um sim com a cabeça. - E o neném, bebeu também? outro sinal afirmativo.
Posso com um barulho desses? Além de fazer coisa errada, ainda conta.

Enfim, cresce e apronta. Como todo bebê saudável. Tem dias em que ele me enlouquece. noutros está um amor e só quer fazer carinho.
Ficamos doentes os dois juntos. Ele sarou de velho já. Eu ainda estou com a caixa de antibióticos em baixo do braço. Antes assim.
Não sou a mãe mais correta do mundo, não tomo as atitudes certas o tempo todo, mas o resultado que tenho obtido com meu filho todos os dias me diz que sim, eu estou no caminho certo. Mesmo que tateando a maternidade no escuro e aos poucos, vamos nos descobrindo em cada nova fase da vida.
E vem muito mais por aí. Posso garantir.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

#Protestomaterno! Eu aderi!!!!

Vendo o movimento pela net sobre o #protestomaterno, resolvi aderir. Sim, eu sei que sou uma blogueira pífia. Já fui melhor, já me dediquei com afinco. Hoje, já não tenho o mesmo gás. Não tenho mais muitos leitores, mas  acho que como cidadã que sou, preciso deixar minha contribuição. 
Meninas que organizaram o Protesto Materno, aqui vai minha contribuição! 


Sempre fui de fazer barulho. Inconformada com o comodismo e amante da perguntinha clássica: "Por que?".
Busquei meus direitos como pude. Na escola, enfrentei professores ditadores e senhores da razão. Questionava, queria mais. Certa vez, uma professora disse que meu mapa estava bom demais e que não devia ter sido feito por mim. Eu estava na quinta série. Fiz uma bagunça tão grande, que a professorinha me pediu desculpas perante toda a turma. 
As questões políticas sempre fomentaram em mim opiniões fortes. Eu ainda era criança, mas me lembro de ter ficado muito orgulhosa com o movimento que ajudou a derrubar o então presidente Fernando Collor. Mas sempre achei o que o Brasil é feito de um povo muito acomodado. Que vive em mazelas, mas está sempre tudo bem. Povo preguiçoso mesmo. Que aceita esmola pra não ter que ir à luta. Povo que não se informa, que aceita o que a mídia põe na TV e tá tudo bem. Mas acredito que isso aconteça por um looping eterno. O cidadão levanta de madrugada, luta o dia todo, pega ônibus lotado, ganha um salário ridículo, mal sobrevive, vai lá ter tempo de lutar pelos seus direitos? Entramos aí no tal looping. Já não se sabe o que nasceu primeiro. As mazelas, ou a preguiça de lutar.
Sempre achei também, que a chave pra mudança disso tudo chama-se JUVENTUDE. A força e o idealismo da juventude podem (e estão) fazer a diferença. 
Uma juventude que agora, em meados de 2013, resolveu ir às ruas e bradar pelos seus direitos. É isso!!! Vamos bradar. Vamos deixar de lado essa passividade e dizer que basta de uma minoria comandar a maioria. Chega de roubar o que é do povo. Vamos pedir por transparência. Se cada cidadão, jovem ou não, tiver em mente que deve lutar pelos seus direitos, seja nas ruas, seja nas urnas, o país pode sair dessa muito mais fortalecido.
O meu clamor aqui, é para que a população que está se manifestando não perca o foco. Antes de lutar, é preciso saber porque lutar. 
Contra a PEC 37? Ótimo. Saiba o que é PEC. PL? Saiba o que é PL, não saia apenas compartilhando nos seus murais de rede social. Informação é a arma mais letal que um povo pode usar contra a corrupção. 
Quero um dia poder contar ao meu filho tudo o que está acontecendo hoje. Quero dizer o quanto me emocionei ontem, quando vi um bando de policiais atirando contra um manifestante segurando uma bandeira branca, lá no Rio de Janeiro. Quero dizer ao meu filho, que a violência que se infiltrou no movimento era minoria, e que ela foi derrotada pela massa que prefere a paz! 
E quero principalmente, dizer que tudo o que vivemos neste junho de 2013, foi o que deu início aos tempos de um Brasil mais justo, que ele viverá. 
Filhote, mamãe deseja que você e todos os filhotes dessas mamães unidas possam se orgulhar do que o nosso povo faz hoje! 

domingo, 2 de junho de 2013

O que é que eu fui fazer?

"O que é que eu fui fazer?" - Atire a primeira fralda descartável a mulher que nunca, nunquinha na vida materna pensou algo parecido. E deixemos de lado a perfeição tão pregada e alardeada nos tempos atuais. Deixemos as máscaras da felicidade eterna e falemos francamente. Ser mãe é uma tarefa hercúlea e sem fim. Ah, claro, e progressiva também. Você acha que os primeiros meses de vida do bebê são tensos. Cólicas, noites em claro, peitos rachados, livre demanda, cama compartilhada, tudo é cansativo. Mas logo vai passar. Rá! Sinto em informar, mas nessa viagem os percalços não acabam nunca. Eles apenas se modificam. E eu ouso arriscar que assim será até quando meu filho me promover a avó. Sim, porque, quando a coisa fica tensa de verdade, é sempre bom ter uma avó prestativa por perto.
As cólicas são terríveis. Mas a crise respiratória que o bebê sismou de ter com a chegada do outono pode ter enlouquecer muito mais. Amamentar em livre demanda toma tempo. Mas ficar o dia todo atrás da cria quando ela resolve não comer, ah, também não é fácil. Levar o bebê conforto ao banheiro junto com você para o bebê ficar pertinho na hora do banho pode ser trabalhoso. Mas experimenta deixá-lo por 30 segundos no banheiro, ali, em pé, em cima do vaso sanitário. Você volta e ele está com a lâmina nas mãos, barbeando o rosto, como se todos os dias fizesse isso. Você terá um pequeno derrame até perceber que a lâmina estava com a tampa de proteção. Mas aí meu bem, senta porque você irá tremer por uns 5 minutos ainda. 
Há dias em que a criança parece acordar trabalhada na chatice. Tudo é motivo de birra e choro. E manha. E mais choro. Ai, como tem vocação pra chorar. E conseguir o que quer no grito, literalmente.
Tem momentos em que tudo parece que vai desabar. Você se imagina longe dali, num lugar calmo e silencioso, onde não haja brinquedos espalhados. Mas né, é até pecado imaginar algo assim. Tanta gente querendo ser mãe. Então você volta. E olha ao redor. E ri. E pensa que logo vai passar. Ou talvez não. Que talvez sua casa nunca mais volte a ser o que era antes. Mas tudo bem, aposto que hoje tudo está mais colorido do que no passado. (inclusive a parede branca, que foi pintada de giz colorido). 
E daí, como num passe de mágica, o apetite volta, a educação reaparece, o bebê fofo de outrora diz "Presente", lança um "mamãe" e te ganha. Te amolece, enfraquece e espanta qualquer pensamento de queixa. E logo depois disso, ele parte pra um cochilo. E ali, enquanto dorme o sono dos anjos, você observa. E pergunta como pode amar tanto uma criatura tão pequena. E fica com saudade da agitação. E corre no celular pra assistir os pequenos vídeos das traquinagens que ele fez, e você, como expectadora fiel, fez questão de registrar. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

18 meses de muito amor!!!!

Oi! Acabei de nascer!
Semana passada, eu juro que foi semana passada, eu contei a notícia de que estava grávida. E sei lá, ontem, eu anunciei que ele tinha nascido
Mas hoje, ele tem 18 meses. Um ano e meio. Não há clichês nesse mundo, que expressem o que sente uma mãe quando vê seu filhote virar um pequeno ser humano, de fato.
Oi! Agora, já tenho 18 meses!!!!!
Todos os meses, quando o Babycenter me manda um boletim sobre o desenvolvimento do bebê, eu deixo escapar umas lagriminhas de emoção. Porque eu vejo ali, como o meu filho é normal...muitas vezes o que ele passou nas últimas semanas ou dias está lá no boletim, explicadinho porque e como acontece. E eu vejo tamanha perfeição, e fico boba.
Hoje, PL é um homenzinho. Cheio de vontades, que ensaia seus primeiros shows de birra e malcriação. Que ensaia suas palavras mais concretas. Quiçá, uma frase. Pedro Lucas hoje já faz coisas conscientes. Sabe os efeitos de um sorriso dele, de um abraço, sabe que consegue o que quer quando dispara um "mamá" pra mim. 
E como meu filho, o lema dele também é "missão dada é missão cumprida." (By Capitão Nascimento). Outro dia ele me aporrinhava na cozinha, e eu disse: - Vai lá no quarto e acorda o papai pra gente jantar. 
E não é que ele foi? E não só foi, como puxou o pé do pai e resmungou até o pai levantar. Eu siorgulho tanto gente!!!! É o meu garoto!!!!!
Muitas coisas acontecem diariamente. As vezes eu tenho medo de não registrar e esquecer. Mas, é tanta gracinha, que também não consigo registrar tudo. Enfim. Não existe melhor máquina fotográfica ou filmadora que memória de mãe apaixonada. Então...o que não for registrado pelas máquinas, está registrado no meu coração. 
E ó....acho que acabo de escrever o maior clichê desse texto! Uhu!!!! 
Então, pra terminar, só posso dizer que eu estou imensamente feliz por meu bebê estar lindo, fofo e esperto. Cada dia mais. Que Deus o conserve assim!!!!! 

sábado, 9 de março de 2013

A decisão pela escolinha.


Agora é oficial. Bebê está em adaptação na escolinha desde quarta-feira. Esse é um assunto (mais um) bem difícil pra mim. Uma parte de mim chora e se descabela de culpa. A outra, respira aliviada por ter um momentinho alone. Até lavou os banheiros, veja só.
A questão é que do jeito que está, não dá. Tá difícil, tá pesado. Me sinto sufocada. A questão não é o bebê, não me eleja uma péssima mãe. 
A questão sou eu. Eu não me encaixo nessa vida de dona de casa e mãe. Sou atrapalhada. Não gosto de afazeres domésticos. Faço rápido pra me livrar logo deles, e com um bebê em casa, limpeza e arrumação é quase impossível, seja rápida ou demorada. Fato é que estou enlouquecendo. Protelando levantar da cama só pra não ter que recomeçar a rotina novamente. E minha rotina é solitária. Não tenho ninguém por perto que segure a cria para eu ir ao supermercado, ou açougue, rapidinho, ali na esquina. Tenho que levar o baby. Ninguém pra distrair enquanto eu tomo um banho. Ou vou fazer as unhas. Com o tempo, eu me tornei expert em passar a roupa com uma mão e segurar a tábua com a outra. Porque a criança não pode ver a tábua montada, que acha que é pra brincar de cabaninha. Daí, se esconde embaixo dela, leva junto os carrinhos, os Patatás, e tudo o mais que ele encontrar. 
E tem a questão de que eu quero voltar a trabalhar. Eu preciso disso. Sério mesmo. Claro que agora a coisa é diferente. O salário não é o mais importante. Tenho que prezar pela cria. Distância da minha casa, horário de trabalho, quantos dias da semana, tudo tem que ser levado em conta. 
Não tá fácil. Já recusei proposta. Já doeu na Tati profissional. Mas a Tati mãe achou melhor assim. Então, continuo procurando algo que atenda minhas necessidades. Tem que existir algo pra mim.  
E já que pretendo trabalhar de novo, a cria vai ter que ir pra escolinha. Por isso, optei por começar com algumas horas ao dia, pra ele ir se habituando. 
Depois de muito pesquisar e ponderar, optei pela escolinha onde meu sobrinho fica. Até a pediatra do Pedro concordou que poderia ser positivo pra ele ficar perto do primo. Seria um porto seguro no momento da adaptação. 
Então, desde quarta-feira ele está em adaptação. Ele e eu. Sinto-me devastada em deixá-lo e ir embora sozinha. Mas acho que vai ser positivo. E que Deus me ajude nessa nova fase. Que dê certo, se for pra dar. Ou que eu sinta que não vai dar e pronto. O que eu quero mesmo agora, é um abraço fofo e macio. Reconfortante, que me diga que tudo vai se ajeitar. E que meu filho não vai sofrer. Alguém se habilita?

sábado, 2 de março de 2013

Das escolhas acertadas que fiz na maternagem.

Das escolhas acertadas que fiz na maternagem, uma com certeza foi campeã: Acostumar o bebê a dormir no berço. (Mas, confesso: a iniciativa foi do marido, não minha)
Esse assunto sempre foi meio controverso pra mim. Eu o queria perto, mas ao mesmo tempo precisava do meu espaço. E assim a coisa foi degringolando. Ele cresceu, tornou-se um espaçoso e voluntarioso.
A hora de dormir nunca seguiu um padrão rígido aqui em casa. Nem de costumes e nem de horários. Eu administrava a hora de dormir de acordo com a soneca da tarde, ou com o horário dos adultos dormirem. E cada vez eu me enrolava mais nisso. Vida corrida, horários malucos, bebê estava indo pra cama cada dia mais tarde e demorava mais pra dormir. E o dormir consistia em sentar na minha cama, e dar colo até ele dormir em meus braços. Foi-se a fase das músicas, das orações bem baixinho no ouvido dele, do silêncio, do barulho, do claro, do escuro. Tudo fases. E logo ele enjoava delas e o dormir era mais traumático.
No final de 2012 eu estava virando um farrapo humano. Show diário na hora do sono. Gritaria, madrugadas em claro, 15 minutos de berço e horas na minha cama - de atravessado - tirando minha paz e me dando dor nas costas.
Papai e mamãe perderam a referência de casal normal que se recolhe no quarto. Caos. Stress.
Até que um dia, num desses lampejos que a gente tem, marido levantou e disse "Chega. Ele vai dormir no berço." Levou a criança pro berço, e ficou lá até ela dormir.
Neste primeiro dia, foram mais de 2 horas de choro, berros e manhas. Eu, trancada no meu quarto quase infartando e indo resgatar a cria. Mas achei que o pai também devia participar e deixei. Coração sangrando.
Nas noites que se seguiram a coisa foi melhorando aos poucos. Eu inventei o "dar a mão pra mamãe" pela grade do berço, e ele começou a dormir segurando minha mão.
O fato é que, em poucos dias ele começou dormir com mais facilidade dentro do berço. Parou de chorar. Entendeu o processo. E agora até gosta de dormir no espacinho dele. Acorda várias vezes durante a noite, pede a chupeta que ele mesmo cospe, eu dou a chupeta, ele volta a dormir. Mamar, ele mama dormindo. Rá! Piada, eu sei. É só oferecer o tetê, ele abocanha e mama sem se importar em abrir os olhos. E não, não engasga. Agora, se deixarmos ele acordar com fome, claro, bota a boca no mundo, que de bobo ele não tem nada. 
E desde o início de dezembro a coisa entrou nos eixos dessa forma. 
Papai e mamãe voltaram a ter privacidade e conforto na própria cama. E isso é um bálsamo na loucura da maternagem.
Porque uma coisa é fato: Tatiane com sono é o monstro do pântano com fome. Tatiane sem sono é só um monstro. 
E sono é importante. Tanto para o pequeno, quanto para a família.  

Tudo juntinho, pra alegria do meu TOC.

Lá atrás, idos de 2008, eu criei um blogue. Sopa de Letrinhas da Tati. Ele me acompanhou em varias fases da vida, inclusive a mais importante, que foi a maternidade. 
Num desses xiliques que tenho eventualmente, cansei do Sopa. Foi criado, formatado e usado num outro momento da minha vida, e por motivos que não cabem aqui, resolvi que não queria mais.
Só que...
Tinha tanta informação e lembrança legal nele, que me deu angústia de deixá-lo morrer. Então....já que o problema era o blogue e não o que foi registrado nele, problema resolvido. Aqui estão todas as postagens do Sopa, devidamente importadas. Assim eu não fico feito louca procurando um texto que escrevi sobre alguma coisa importante. 
E se alguém chegar por aqui, e quiser ler ou reler, será um prazer. 
Tati.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

E eles se encontraram no presente...

Enzo visitando Pedro, ainda na maternidade.
A diferença de idade entre eles é de exatos 16 meses. Quando o mais novo chegou, isso parecia um abismo. Um pulava feito pipoca, o outro mamava e dormia. Um não entendia o que o outro fazia. O mais velho queria cuidar. Segurar no colo, dar a chupeta, talvez achava que fosse um bonequinho. O mais novo permanecia alheio a tudo isso. 
Com o passar dos meses começou uma pequena interação, sempre claro, intermediada por um adulto. O mais velho em plena expansão de vocabulário achou um jeito de chamar o mais novo: "Minha Pepê". Começaram as risadinhas, os primeiros toques, e os dois iam crescendo ali, debaixo dos nossos olhos. 
Enzo com 18 meses e Pedro com 2.
Não são irmãos, são primos. Então, não se veem todos os dias. O que rendeu várias vezes um sentimento de saudade no mais velho. 
Olha o tempo passando bem debaixo do nosso nariz.
O tempo foi passando. O mais novo crescendo e se desenvolvendo cada dia mais, começou a entender que o quarto do primo podia ser um lugar mágico. Cheio de brinquedos e pasmem: uma cama. E eles adoram pular na cama feito pipoquinhas saltitantes. 
Ensaiando as brincadeiras.
Eu não sei bem como aconteceu. Mas eles se encontraram. Hoje, 17 meses após o nascimento do mais novo, eles já são amigos. Já brigam brincam juntos. Já se telefonam pra dizer que estão com saudade. Já querem ficar juntos. E quando estão, claro, resolvem disputar o mesmo brinquedo. Já se deram os primeiros tapas. Brigaram, fizeram as pazes, correram, fizeram a avó de refém. 
Crescemos. Alguém reparou? 
Eu acho tudo isso lindo. Acho que é assim que deve ser. Acho que a família deve estar sempre presente em nossas vidas. E fico toda boba, observando como eles, Enzo e Pedro, cresceram bem debaixo do meu nariz. E o "minha Pepê", já virou "Peto Ucas". Assim...lindamente errado! 
Eu só posso pedir a Deus que esse seja somente o início de uma linda amizade e amor entre primos. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ontem foi um dia difícil.

Daí que ontem foi um dia difícil. Chuva o dia todo na terra da garoa. Piada infame. 
Bebê acordou cedo. Com disposição pra correr o mundo. E não se contentou com os míseros metros quadrados do apartamento. Tocou o terror, espalhou brinquedos e objetos da casa. Queria companhia. Queria seus DVDs, mesmo que só pra rodar. Não para assistir.
Eu, por minha vez, queria paz. Queria usar o computador. Queria ler. Queria procurar emprego. Tarefa que mal comecei e já me deixa ansiosa demais. Queria fazer as unhas, mas tive que desmarcar. Chuva que não parava de cair.
Chovia lá fora e chovia dentro de mim. Um pouco dessa água vazou em forma de lágrimas por 2 vezes. Exaurida, sem forças, sem ânimo. Era assim que eu me sentia. Queria mesmo dormir pra que o dia acabasse logo. Mas não. Há uma criança na história, alheia a tudo isso, querendo só brincar. Criança que acha graça em ver as lágrimas da mãe. Que vê o pai chegar na porta e já chama pra brincar. E o puxa pela mão, e depois puxa a mãe do mesmo jeito. Todos brincando. 
Talvez a solução de tudo esteja aí. Brincar mais. Levar a vida com mais leveza. Talvez eu não esteja aguentando o peso que escolhi carregar sozinha. O peso das minhas escolhas. 
Ou talvez não seja nada disso. Seja apenas TPM. Ou falta de sol. Porque essa pessoa não funciona bem quando o sol desaparece do céu. Nublou lá no alto, nubla aqui dentro, isso é fato. 
Depois a noite chegou, um banho quente, e tudo foi se acalmando.
Ontem, definitivamente foi um dia difícil. Mas outros virão e hão de ser melhores.  E espero que neles eu consiga manter o regime. Porque ontem, o dia difícil se tornou também o dia em que eu dei um balão no regime. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Leitura de Janeiro...O Imortal - A Saga de um Guerreiro

Uma das coisas que mais sinto falta depois da maternidade é do hábito de ler. Porque eu admito, sou uma fraca. Não consigo dar conta de toda minha vida. Mesmo estando sem trabalhar. (Trabalhar fora, porque né, trabalhar dentro é MUITO mais massacrante.) E eu sou uma dona de casa desprezível, uma mãe a beira de um ataque de nervos, tudo ao mesmo tempo e agora. Então com essa tempestade chamada vida de mulher, eu deixei a leitura de lado. Até blogues, artigos na net e afins, eu meio que selecionei, porque o tempo se escondeu e ninguém o acha pra me devolver. Mas, ok. Concluí a leitura. 
O livro é O Imortal - A Saga de um Guerreiro - da escritora e minha amiga, Vanessa Orgélio 
Embora o título faça menção a um guerreiro, eu achei que o mote central é algo muito conhecido nosso: O AMOR. Sim. O guerreiro é antes de tudo, um amante. No amplo sentido da palavra amar. Ama a vida, ama a família, ama a vida, ama. Simples assim. 
Muitas voltas e reviravoltas marcam a história. 
Quem puder, sugiro ler. Posso emprestar o meu, mas não posso doar. Porque ele veio com uma bela dedicatória da autora, pra euzinha, claro. 
A Vanessa é uma escritora em início de carreira, dotada de talento e inteligência. Já está pra lançar o segundo romance, e já tem escritos de um terceiro. Uma mente produtiva. 
Assim como no lançamento do Imortal em 2012, Vanessa deverá lançar sua próxima obra no Rio de Janeiro, sua terra natal, depois deve vir pra São Paulo. 
Recomendadíssimo. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um sonho muito louco.

Bebê super animado com o passeio
Semana passada tive um sonho muito louco. Sonhei que ia visitar uma grande amiga, lá no Rio de Janeiro. Viagem tranquila, rapidinha, bebê calmo, até ganhou uma poltrona só pra ele. Avião no chão, vista linda, mas a empolgação de ver o lugar pela primeira vez, somada a um bebê bem pesado querendo bagunçar, me fizeram deixar as fotos para depois. Daí eu encontrava a amiga, que já me esperava e começou uma série de coisas engraçadas. Primeira delas: O trânsito. Uma loucura estava. Mas pudera. Sexta-feira, início de noite, verão, pancadas de chuva, tudo favorecia. A primeira coisa que tínhamos planejado já caiu por terra. O plano inicial era ir até Niterói. Jantar e quem sabe encontrar outra amiga querida, a dona do Quartinho mais fofo da blogosfera. Mas, planos adiados. 
O legal de tudo é que o marido da amiga era um excelente guia turístico e ia nos contando tudo sobre os lugares que passávamos. "Ali, a igreja da Candelária. Vocês conhecem?" Todo educado. Eu, nem tanto: "Ah, sim, a da chacina né?" E aí as risadas começaram a fluir naturalmente...passamos pela Linha Vermelha, vimos as "barreiras acústicas" postas pela prefeitura na ocasião do Pan-Americano. Tudo pelo bem estar da comunidade, claro, vimos  vários pontos turísticos, conhecemos a história podre do ex-prefeito de Duque de Caxias, que sumiu e deixou a cidade um verdadeiro lixão (no sentido de não pagar os coletores, e o lixo se acumular nas ruas), enfim, tudo cômico, se trágico não fosse. 
Tivemos uma noite agradável entre amigos. Meu marido, vejam só, até panquecas comeu. 
No sábado as coisas ficaram bem loucas. Bebê, que neste sonho já chegava no Rio de Janeiro meio avariado e cansado, pois claro, a mãe louca o havia feito viajar duas vezes em 10 dias, e em fase de nascimento de dentes, ficou bem chatinho. Acho que estranhou também um pouco do calor, e ficou meio desarranjado. Mamãe precisava trocar fraldas e roupa toda a cada 20 ou 30 minutos. Isso reduziu muito nossas chances de fazer um bom passeio. 
E olhem só, coisa que só acontece em sonho. Rio de Janeiro estava lotado. Copacabana não tinha nenhum lugarzinho pra parar o carro. Só mesmo no posto de gasolina, onde meu filhote praticou nudismo. Sim. Calçadas de Copacabana, e o garoto ali, nu em pelo. Realmente, cada mergulho é um flash naquele lugar. 
Uma coisa que vale a pena citar, é que sonho louco é sonho louco, e nesse, pasmem, não havia Cristo Redentor no Rio. Sim. Desde sexta-feira até domingo, nada de Cristo. Minha amiga bem tentou me convencer que um morrinho lá era o Pão de Açúcar, mas veja bem, havia uma nuvem enorme em volta dele, e nada de Cristo. De modo que pode ser qualquer morro. 
Bom, ainda almoçamos e demos uma esticadinha até Petrópolis. Sonho doido mesmo. O calor do Rio em instantes dava lugar a uma temperatura bem perto de "geladinha" lá na serra. 
Ainda tivemos pastel feito pelos maridos, vejam só, nós meninas, cuidando de nossos filhotes (o da amiga na barriga e o meu nos braços) e eles, os esposos lindos e prendados cuidando da janta. Ó, que coisa de sonho. Rimos muito com um tal colchão inflável, que alguém queria encher na boca. Rá! 
Descabeladas, na serra de Petrópolis
No domingo, ainda sonhávamos em correr até Niterói. Mas as horas passaram tão rápido, que mal acordamos e o avião já nos chamava pra embarcar. E foi assim que na hora do almoço de domingo, marido, filhote e eu já estávamos em terras paulistanas novamente. 
Ah, e só pra constar: As fotos que eu não tirei quando cheguei, também não tirei quando fui embora. Porque  na manhã do domingo chovia e o céu estava bem fechado. Fica a lição: Tire fotos no momento em que tiver vontade. Porque até a paisagem muda. 

Brincadeiras de lado: Van, amei conhecer seu mundinho, sua família e tudo. Amamos o carinho e hospitalidade com que vocês nos receberam. 
Sei que não fizemos tudo o que planejamos, mas a vida é assim. Sempre nos surpreende. 
Não deixe para amanhã, as fotos que você pode fazer hoje! #ficadica
Quanto a mim, fica a vontade de voltar e conhecer tudo mais de perto. Porque né, Rio de Janeiro sem Cristo Redentor não rola. E ainda fico devendo uma visitinha pra Dany! 

E assim é a vida. Uma coisa chamada internet te aproxima de pessoas que você nem sonhava em conhecer. Num dia você faz um comentário no blog da pessoa, e tempos depois, (anos, tá?) puft, está de mala, cuia e família na casa dessa pessoa. Sonho que nada, a vida é que é muito louca.