segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

E eles se encontraram no presente...

Enzo visitando Pedro, ainda na maternidade.
A diferença de idade entre eles é de exatos 16 meses. Quando o mais novo chegou, isso parecia um abismo. Um pulava feito pipoca, o outro mamava e dormia. Um não entendia o que o outro fazia. O mais velho queria cuidar. Segurar no colo, dar a chupeta, talvez achava que fosse um bonequinho. O mais novo permanecia alheio a tudo isso. 
Com o passar dos meses começou uma pequena interação, sempre claro, intermediada por um adulto. O mais velho em plena expansão de vocabulário achou um jeito de chamar o mais novo: "Minha Pepê". Começaram as risadinhas, os primeiros toques, e os dois iam crescendo ali, debaixo dos nossos olhos. 
Enzo com 18 meses e Pedro com 2.
Não são irmãos, são primos. Então, não se veem todos os dias. O que rendeu várias vezes um sentimento de saudade no mais velho. 
Olha o tempo passando bem debaixo do nosso nariz.
O tempo foi passando. O mais novo crescendo e se desenvolvendo cada dia mais, começou a entender que o quarto do primo podia ser um lugar mágico. Cheio de brinquedos e pasmem: uma cama. E eles adoram pular na cama feito pipoquinhas saltitantes. 
Ensaiando as brincadeiras.
Eu não sei bem como aconteceu. Mas eles se encontraram. Hoje, 17 meses após o nascimento do mais novo, eles já são amigos. Já brigam brincam juntos. Já se telefonam pra dizer que estão com saudade. Já querem ficar juntos. E quando estão, claro, resolvem disputar o mesmo brinquedo. Já se deram os primeiros tapas. Brigaram, fizeram as pazes, correram, fizeram a avó de refém. 
Crescemos. Alguém reparou? 
Eu acho tudo isso lindo. Acho que é assim que deve ser. Acho que a família deve estar sempre presente em nossas vidas. E fico toda boba, observando como eles, Enzo e Pedro, cresceram bem debaixo do meu nariz. E o "minha Pepê", já virou "Peto Ucas". Assim...lindamente errado! 
Eu só posso pedir a Deus que esse seja somente o início de uma linda amizade e amor entre primos. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ontem foi um dia difícil.

Daí que ontem foi um dia difícil. Chuva o dia todo na terra da garoa. Piada infame. 
Bebê acordou cedo. Com disposição pra correr o mundo. E não se contentou com os míseros metros quadrados do apartamento. Tocou o terror, espalhou brinquedos e objetos da casa. Queria companhia. Queria seus DVDs, mesmo que só pra rodar. Não para assistir.
Eu, por minha vez, queria paz. Queria usar o computador. Queria ler. Queria procurar emprego. Tarefa que mal comecei e já me deixa ansiosa demais. Queria fazer as unhas, mas tive que desmarcar. Chuva que não parava de cair.
Chovia lá fora e chovia dentro de mim. Um pouco dessa água vazou em forma de lágrimas por 2 vezes. Exaurida, sem forças, sem ânimo. Era assim que eu me sentia. Queria mesmo dormir pra que o dia acabasse logo. Mas não. Há uma criança na história, alheia a tudo isso, querendo só brincar. Criança que acha graça em ver as lágrimas da mãe. Que vê o pai chegar na porta e já chama pra brincar. E o puxa pela mão, e depois puxa a mãe do mesmo jeito. Todos brincando. 
Talvez a solução de tudo esteja aí. Brincar mais. Levar a vida com mais leveza. Talvez eu não esteja aguentando o peso que escolhi carregar sozinha. O peso das minhas escolhas. 
Ou talvez não seja nada disso. Seja apenas TPM. Ou falta de sol. Porque essa pessoa não funciona bem quando o sol desaparece do céu. Nublou lá no alto, nubla aqui dentro, isso é fato. 
Depois a noite chegou, um banho quente, e tudo foi se acalmando.
Ontem, definitivamente foi um dia difícil. Mas outros virão e hão de ser melhores.  E espero que neles eu consiga manter o regime. Porque ontem, o dia difícil se tornou também o dia em que eu dei um balão no regime. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Leitura de Janeiro...O Imortal - A Saga de um Guerreiro

Uma das coisas que mais sinto falta depois da maternidade é do hábito de ler. Porque eu admito, sou uma fraca. Não consigo dar conta de toda minha vida. Mesmo estando sem trabalhar. (Trabalhar fora, porque né, trabalhar dentro é MUITO mais massacrante.) E eu sou uma dona de casa desprezível, uma mãe a beira de um ataque de nervos, tudo ao mesmo tempo e agora. Então com essa tempestade chamada vida de mulher, eu deixei a leitura de lado. Até blogues, artigos na net e afins, eu meio que selecionei, porque o tempo se escondeu e ninguém o acha pra me devolver. Mas, ok. Concluí a leitura. 
O livro é O Imortal - A Saga de um Guerreiro - da escritora e minha amiga, Vanessa Orgélio 
Embora o título faça menção a um guerreiro, eu achei que o mote central é algo muito conhecido nosso: O AMOR. Sim. O guerreiro é antes de tudo, um amante. No amplo sentido da palavra amar. Ama a vida, ama a família, ama a vida, ama. Simples assim. 
Muitas voltas e reviravoltas marcam a história. 
Quem puder, sugiro ler. Posso emprestar o meu, mas não posso doar. Porque ele veio com uma bela dedicatória da autora, pra euzinha, claro. 
A Vanessa é uma escritora em início de carreira, dotada de talento e inteligência. Já está pra lançar o segundo romance, e já tem escritos de um terceiro. Uma mente produtiva. 
Assim como no lançamento do Imortal em 2012, Vanessa deverá lançar sua próxima obra no Rio de Janeiro, sua terra natal, depois deve vir pra São Paulo. 
Recomendadíssimo.