segunda-feira, 11 de março de 2013

18 meses de muito amor!!!!

Oi! Acabei de nascer!
Semana passada, eu juro que foi semana passada, eu contei a notícia de que estava grávida. E sei lá, ontem, eu anunciei que ele tinha nascido
Mas hoje, ele tem 18 meses. Um ano e meio. Não há clichês nesse mundo, que expressem o que sente uma mãe quando vê seu filhote virar um pequeno ser humano, de fato.
Oi! Agora, já tenho 18 meses!!!!!
Todos os meses, quando o Babycenter me manda um boletim sobre o desenvolvimento do bebê, eu deixo escapar umas lagriminhas de emoção. Porque eu vejo ali, como o meu filho é normal...muitas vezes o que ele passou nas últimas semanas ou dias está lá no boletim, explicadinho porque e como acontece. E eu vejo tamanha perfeição, e fico boba.
Hoje, PL é um homenzinho. Cheio de vontades, que ensaia seus primeiros shows de birra e malcriação. Que ensaia suas palavras mais concretas. Quiçá, uma frase. Pedro Lucas hoje já faz coisas conscientes. Sabe os efeitos de um sorriso dele, de um abraço, sabe que consegue o que quer quando dispara um "mamá" pra mim. 
E como meu filho, o lema dele também é "missão dada é missão cumprida." (By Capitão Nascimento). Outro dia ele me aporrinhava na cozinha, e eu disse: - Vai lá no quarto e acorda o papai pra gente jantar. 
E não é que ele foi? E não só foi, como puxou o pé do pai e resmungou até o pai levantar. Eu siorgulho tanto gente!!!! É o meu garoto!!!!!
Muitas coisas acontecem diariamente. As vezes eu tenho medo de não registrar e esquecer. Mas, é tanta gracinha, que também não consigo registrar tudo. Enfim. Não existe melhor máquina fotográfica ou filmadora que memória de mãe apaixonada. Então...o que não for registrado pelas máquinas, está registrado no meu coração. 
E ó....acho que acabo de escrever o maior clichê desse texto! Uhu!!!! 
Então, pra terminar, só posso dizer que eu estou imensamente feliz por meu bebê estar lindo, fofo e esperto. Cada dia mais. Que Deus o conserve assim!!!!! 

sábado, 9 de março de 2013

A decisão pela escolinha.


Agora é oficial. Bebê está em adaptação na escolinha desde quarta-feira. Esse é um assunto (mais um) bem difícil pra mim. Uma parte de mim chora e se descabela de culpa. A outra, respira aliviada por ter um momentinho alone. Até lavou os banheiros, veja só.
A questão é que do jeito que está, não dá. Tá difícil, tá pesado. Me sinto sufocada. A questão não é o bebê, não me eleja uma péssima mãe. 
A questão sou eu. Eu não me encaixo nessa vida de dona de casa e mãe. Sou atrapalhada. Não gosto de afazeres domésticos. Faço rápido pra me livrar logo deles, e com um bebê em casa, limpeza e arrumação é quase impossível, seja rápida ou demorada. Fato é que estou enlouquecendo. Protelando levantar da cama só pra não ter que recomeçar a rotina novamente. E minha rotina é solitária. Não tenho ninguém por perto que segure a cria para eu ir ao supermercado, ou açougue, rapidinho, ali na esquina. Tenho que levar o baby. Ninguém pra distrair enquanto eu tomo um banho. Ou vou fazer as unhas. Com o tempo, eu me tornei expert em passar a roupa com uma mão e segurar a tábua com a outra. Porque a criança não pode ver a tábua montada, que acha que é pra brincar de cabaninha. Daí, se esconde embaixo dela, leva junto os carrinhos, os Patatás, e tudo o mais que ele encontrar. 
E tem a questão de que eu quero voltar a trabalhar. Eu preciso disso. Sério mesmo. Claro que agora a coisa é diferente. O salário não é o mais importante. Tenho que prezar pela cria. Distância da minha casa, horário de trabalho, quantos dias da semana, tudo tem que ser levado em conta. 
Não tá fácil. Já recusei proposta. Já doeu na Tati profissional. Mas a Tati mãe achou melhor assim. Então, continuo procurando algo que atenda minhas necessidades. Tem que existir algo pra mim.  
E já que pretendo trabalhar de novo, a cria vai ter que ir pra escolinha. Por isso, optei por começar com algumas horas ao dia, pra ele ir se habituando. 
Depois de muito pesquisar e ponderar, optei pela escolinha onde meu sobrinho fica. Até a pediatra do Pedro concordou que poderia ser positivo pra ele ficar perto do primo. Seria um porto seguro no momento da adaptação. 
Então, desde quarta-feira ele está em adaptação. Ele e eu. Sinto-me devastada em deixá-lo e ir embora sozinha. Mas acho que vai ser positivo. E que Deus me ajude nessa nova fase. Que dê certo, se for pra dar. Ou que eu sinta que não vai dar e pronto. O que eu quero mesmo agora, é um abraço fofo e macio. Reconfortante, que me diga que tudo vai se ajeitar. E que meu filho não vai sofrer. Alguém se habilita?

sábado, 2 de março de 2013

Das escolhas acertadas que fiz na maternagem.

Das escolhas acertadas que fiz na maternagem, uma com certeza foi campeã: Acostumar o bebê a dormir no berço. (Mas, confesso: a iniciativa foi do marido, não minha)
Esse assunto sempre foi meio controverso pra mim. Eu o queria perto, mas ao mesmo tempo precisava do meu espaço. E assim a coisa foi degringolando. Ele cresceu, tornou-se um espaçoso e voluntarioso.
A hora de dormir nunca seguiu um padrão rígido aqui em casa. Nem de costumes e nem de horários. Eu administrava a hora de dormir de acordo com a soneca da tarde, ou com o horário dos adultos dormirem. E cada vez eu me enrolava mais nisso. Vida corrida, horários malucos, bebê estava indo pra cama cada dia mais tarde e demorava mais pra dormir. E o dormir consistia em sentar na minha cama, e dar colo até ele dormir em meus braços. Foi-se a fase das músicas, das orações bem baixinho no ouvido dele, do silêncio, do barulho, do claro, do escuro. Tudo fases. E logo ele enjoava delas e o dormir era mais traumático.
No final de 2012 eu estava virando um farrapo humano. Show diário na hora do sono. Gritaria, madrugadas em claro, 15 minutos de berço e horas na minha cama - de atravessado - tirando minha paz e me dando dor nas costas.
Papai e mamãe perderam a referência de casal normal que se recolhe no quarto. Caos. Stress.
Até que um dia, num desses lampejos que a gente tem, marido levantou e disse "Chega. Ele vai dormir no berço." Levou a criança pro berço, e ficou lá até ela dormir.
Neste primeiro dia, foram mais de 2 horas de choro, berros e manhas. Eu, trancada no meu quarto quase infartando e indo resgatar a cria. Mas achei que o pai também devia participar e deixei. Coração sangrando.
Nas noites que se seguiram a coisa foi melhorando aos poucos. Eu inventei o "dar a mão pra mamãe" pela grade do berço, e ele começou a dormir segurando minha mão.
O fato é que, em poucos dias ele começou dormir com mais facilidade dentro do berço. Parou de chorar. Entendeu o processo. E agora até gosta de dormir no espacinho dele. Acorda várias vezes durante a noite, pede a chupeta que ele mesmo cospe, eu dou a chupeta, ele volta a dormir. Mamar, ele mama dormindo. Rá! Piada, eu sei. É só oferecer o tetê, ele abocanha e mama sem se importar em abrir os olhos. E não, não engasga. Agora, se deixarmos ele acordar com fome, claro, bota a boca no mundo, que de bobo ele não tem nada. 
E desde o início de dezembro a coisa entrou nos eixos dessa forma. 
Papai e mamãe voltaram a ter privacidade e conforto na própria cama. E isso é um bálsamo na loucura da maternagem.
Porque uma coisa é fato: Tatiane com sono é o monstro do pântano com fome. Tatiane sem sono é só um monstro. 
E sono é importante. Tanto para o pequeno, quanto para a família.  

Tudo juntinho, pra alegria do meu TOC.

Lá atrás, idos de 2008, eu criei um blogue. Sopa de Letrinhas da Tati. Ele me acompanhou em varias fases da vida, inclusive a mais importante, que foi a maternidade. 
Num desses xiliques que tenho eventualmente, cansei do Sopa. Foi criado, formatado e usado num outro momento da minha vida, e por motivos que não cabem aqui, resolvi que não queria mais.
Só que...
Tinha tanta informação e lembrança legal nele, que me deu angústia de deixá-lo morrer. Então....já que o problema era o blogue e não o que foi registrado nele, problema resolvido. Aqui estão todas as postagens do Sopa, devidamente importadas. Assim eu não fico feito louca procurando um texto que escrevi sobre alguma coisa importante. 
E se alguém chegar por aqui, e quiser ler ou reler, será um prazer. 
Tati.