quinta-feira, 26 de setembro de 2013

20 semanas / Início da série: Medos da segunda gravidez.

E ontem batemos a marca de 20 semanas de gestação. Passamos do início complicado de doencinhas oportunistas que grudaram em mim feito carrapato. Baby-girl já se faz sentir, embora com movimentos ainda sutis. Foi uma felicidade voltar a sentir vida dentro de mim. Até o momento engordei aproximadamente 2.500 kg. Aquela coisa das pessoas olharem e chamarem de barriguda voltou. Todo mundo se assusta com o "tamanho" da barriga. Eu, particularmente não acho tão grande. Sou pequena e magra. É fato que a barriga apareça bastante. Acho desagradável ficarem me chamando de barriguda toda hora. Tenho lá meus complexos e isso não ajuda em nada. 
Bom, depois da descoberta do sexo, ganhamos vários presentinhos. Quanta coisa linda nesse universo feminino! Estou apaixonada! 

Há um tempo eu disse que a segunda gravidez trazia novos medos. Acho que é hora de começar a pensar sobre eles.
Acredito que o primeiro de todos os que sentimos, e dá até um pouco de vergonha de falar, é se conseguiremos amar tanto o novo bebê quanto o primeiro
Eu andei pesquisando sobre o assunto, procurando posts e artigos que falassem sobre isso, e acabei descobrindo que é uma preocupação recorrente entre as mamães de segunda viagem. Achei até o depoimento de uma atriz dizendo que passou a segunda gravidez toda com esse medo. 
Sendo assim, concluí que não sou eu uma megera insensível, que idolatra o primeiro filho. Sou apenas uma mulher que engravidou novamente e está descobrindo que amor não se divide. Se multiplica. E é gradual sabe? Cada dia uma nova descoberta, ou uma redescoberta, um novo olhar sobre uma sensação já antes vivida. A coisa da espera, do bebê com sexo diferente do primeiro, um mundo novo que se abre frente aos seus olhos. Uma coisa igual, embora totalmente diferente. Deu pra entender? 
A vontade de ter nos braços, e os esquemas mentais que começamos a elucubrar sobre como daremos colo para dois. Pasmem, eu penso nisso! Muito!  
E assim vamos seguindo! De semana em semana, de medo em medo! Mas sempre sobrevivendo a tudo!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O primeiro palavrão?

Eu até agora não sei bem como aconteceu e que importância dar pra isso.
Mas ontem, coloquei PL no chuveiro para o banho, e quando fui lavar o bumbum dele, a criatura me solta essa:
- Ai, minha bun-da !!! Assim, pausado e perfeitamente audível. Sem saber o que fazer, saí do banheiro pra rir no quarto e contar ao marido. (Quanta maturidade, quem escreveu o post de ontem mesmo?)
Resolvi não dar ibope ao fato e fingir que não era nada demais. Voltei e falei que ia lavar o bumbum dele. Ele não repetiu a palavra, não falou outras, também não fez caso de nada.
 E eu estou aqui, revendo onde ele aprendeu a se expressar assim, e tentando pensar em cada palavra dita perto dele, sim, porque a criança virou um grilo falante. Outro dia no carro, o pai dirigia quando foi fechado por outro e lançou um : - Seu bobão! E Pedro repetiu o bobão umas 5 vezes achando graça. Já eu, dirigia tranquilamente, quando um menino de bicicleta me cortou pela direita e entrou na minha frente, eu disse pra mim mesma: - Eh, moleque, quer morrer? Pedro escutou e perguntou: - I foi, mãe? (Que foi, mãe?)
- Nada filho.
- I foi?
- Nada Pê!
- I foi???
- Foi o menino que quase caiu da bicicleta. 
- Ahhhh (como se tivesse super entendido o que aconteceu)

Agora, me fala: Posso com um menino desse? Faço o que com tanta esperteza? Asso no forno com molho madeira e batatas pra me deliciar de bebê suculento e gostoso?
Definitivamente, meu filho está crescendo! Socorro!!!!!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mãe ou amiga?

Esses dias eu li um artigo que me fez pensar muito. A blogosfera materna tem isso de promover questionamentos. Eu acho ótimo. Muito embora não tenha o costume de comentar nada contrário às ideias da blogueira que escreveu. 
O que me fez pensar foi a passagem em que a autora dizia que tinha optado em ser "amiga" dos filhos. Revi minhas posições e as ratifiquei. Aqui eu sou MÃE e pronto. Quero ser uma mãe amiga dos filhos. Quero que eles tenham em mim uma pessoa pra confiar, pra confidenciar, mas acima de tudo, alguém que lhes direcione e lhes inspire respeito. Pra mim, veja bem, PRA MIM, mãe e pai precisam oferecer limites. Precisam direcionar. Temos sim que ouvir as opiniões das crianças, mas sabendo quando devemos ceder ou não. Filhos são seres dotados de uma capacidade incrível de manipular os pais, quando estes se mostram "moles" demais. E nem tudo que um filho quer é necessariamente o melhor pra ele. 
Eu acredito que devemos ser pais amigos, mas nunca somente amigos permissivos e complacentes, nem tampouco somente pais educadores e opressores.
Ser mãe, ou pai, é acima de tudo a arte de praticar o bom senso. De aprender a dosar. De se multiplicar, de acumular funções. 
Lembro-me de uma velha conhecida, que mãe de dois garotos de 9 e 11 anos, um dia tomou um susto enorme, mas conseguiu contornar a situação e saiu da história como mãe-amiga!
Um dia, o mais velho chegou da escola e contou para a mãe sem malícia nenhuma, que um coleguinha havia levado  um celular, com fotos de "homem e mulher pelados" - segundo frase da própria criança. 
Minha conhecida quase caiu da cadeira, mas numa fração de segundos conseguiu conter o ímpeto de um surto e conversou calmamente com filho. Como se fosse normal, foi tirando as respostas da criança -  que fotos eram, como o garoto as conseguiu, quem era o garoto - e por fim explicou que isso não era bom, que era feio ficar mostrando fotos íntimas de outras pessoas, e tal. E assim, conseguiu sair bem, agindo como amiga, mas direcionando como mãe, e ainda pode ir até a escola e contar o que estava acontecendo entre as crianças. Eu achei isso tão sábio! Nunca mais esqueci isso, e muitas outras histórias que ouço de mães de filhos maiores que o meu.  
E assim eu quero que seja aqui em casa. Que meus filhos confiem em mim, mas que me respeitem. E se precisarem de correção, estejam certos que terão. A própria bíblia me ensina que devo orientar meus filhos no caminho certo. Eu sei que o "caminho certo", com suas estradas e atalhos e pontes depende muito de cada família. E respeito isso. Por isso sigo direcionando pelo caminho que eu julgo aceitável. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A dona desse sapatinho já existe!

Agora é oficial. O ser que habita esta pança é uma menininha! (Uhu, todasgrita!!). 
Eu já sabia desse palpite desde o ultra morfológico das 12 semanas. Mas era palpite, de modo que segundo a dona doutora, havia 30% de chance desse quadro mudar e aparecer um pipizinho na próxima ultra. Mas, segundo o seu doutor do ultra que fiz no domingo, é mesmo uma menininha! 
E a minha vida se pintou de rosa. Aliás, rosa não, que é muito comum. Eu estou mesmo é apaixonada pelo vermelho. Desde que engravidei e tudo o que eu sentia era frio na barriga pela novidade, eu só conseguia reparar em coisas vermelhas para o possível bebê. 
Helena, nossa rainha, deverá vir ao mundo em 16 de fevereiro, segundo a DPP. Bom, sabe-se lá né? Pedro era folgado como a maioria dos homens e ficou na barriga até os 45 do segundo tempo. Mas agora a história é outra. Sexo feminino, gente! 
Eu não sei como agir. Tudo é novidade! Socorro, eu não sei limpar pererecas! (Pode parecer estranho dizer isso, né, eu sei) mas eu nunca troquei uma bebê. Onde passa pomada? Precisa de água e sabão quando tiver um cocô bombástico? Porque com meninos está tudo BEM exposto. É fácil e indolor, mas e com o dito sexo frágil? 
Eu confesso que fiquei me imaginando mãe de menina, e senti pena dela. Eu sou dotada de 2 mãos esquerdas, até um rabo de cavalo que eu faço em mim fica torto. Não sou de firulas nem de enfeites. Anel, só a aliança e tá ótimo. Roupa colorida eu aprendi a usar depois dos 20. Antes era preto, branco e jeans. 
Minha irmã me mandou uma foto de uma menina toda fofa esses dias. Eu olhei, e só consegui pensar: Se fosse minha filha eu faria um regime nela, porque ela tá obesa. E pegaria essa bolsinha pra mim! Rá! Juro que pensei isso!!!
Bom, deixemos de lado as divagações de mãe louca. O tempo se encarrega de ajeitar tudo o que precisa. 
De verdade, eu fiquei feliz, claro, e um pouco aliviada por poder corresponder as expectativas de um monte de gente querida. (Sim, eu reclamo muito, mas sou meio como a Mônica dos Friends, preciso de aceitação alheia). Não ligo para estranhos, mas ligo para família, e fico feliz quando nossos sonhos acontecem. Para a família marido-Pedro-mamãe será ótimo ter uma menina que equilibre nossa conta, ficamos felizes com isso. E quanto ao novo ser que vai nascer, eu acho que ser diferente do primeiro vai ser bom pra que ele tenha identidade própria. Pra que não seja "mais um menino". Mas que seja o novo bebê, com características próprias. Que possa fazer as escolhas que lhe couber, sem herdar tudo do irmão mais velho, que nem é tão velho assim! 
Enfim, eu amaria qualquer que fosse o resultado. Amava antes de saber porque é meu. Eu fiz. Eu vou criar. E gosto de futebol, jogaria com eles se fossem 2 meninos. Já ensinei um a gostar de homem-aranha, poderia fazer isso com outro. Mas, que venham as Barbies, as Pollys e o que mais me reserve o futuro!
Que nossa rainha venha com saúde! Pedro Lucas já ensaia um "Heleninha" que é a coisa mais fofa desse mundo! 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

PL completa 2 anos! Parabéns, filhote!!!!


Parece que foi ontem.
Filho, hoje você completa 2 anos de vida. 24 meses de puro amor, fofice e gostosura! 
Se fiz algo de bom nessa vida, pode ter certeza que foi você! 
Eu só posso te desejar uma infinidade de bençãos na sua vida, que você cresça forte e valoroso. Que seja capaz de filtrar e melhorar tudo o que lhe ensino diariamente nessa vida. Que você perdoe meus erros e exageros, e saiba que todos eles são cometidos em nome do amor absurdo que sinto por você! 
Há dias em que fico observando seu sono e mal posso acreditar no quanto você é perfeito. É uma obra-prima, uma perfeição enviada por Deus. 
Cada dia mamãe vibra com suas conquistas. Cada dia você me surpreende mais e mais. 
Eu fico boba e maravilhada com seus feitos. 
E a cada dia que passa, tenho mais certeza das escolhas que fiz e faço por você! 
Meu bebê, que Deus lhe abençoe grandemente! 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

17 semanas hoje!!!

E hoje entramos na semana 17. A barriga cresce numa velocidade considerável. Tanto falaram que ela estava grande, que parece que a danada escutou e cresceu mesmo. Esses dias me senti pesada. Aquele peso de gravidez mesmo, sabe? De barriga pesada, de centro de gravidade que começa a mudar de lugar? Acho cedo...mas...não dá pra evitar. Coisas de segunda gravidez, eu acho!
Semana que vem tem ultra. Quem sabe conseguimos ver o sexo. Eu queria saber com certeza. Pular essa etapa dos milhões de perguntas sobre o sexo, e de quebra poder pensar no que eu realmente vou precisar comprar, e o que será reaproveitado do Pedro. Segundo filho tem disso. Ganha várias coisas de segunda mão. Mas pra que gastar fortunas se tenho tanta coisa novinha ainda não é? 
O engraçado da segunda gestação é que as coisas acontecem mas parecem não acontecer. Você tá grávida, mas todo mundo esquece. Você fica doente e as pessoas querem te medicar, e você tem que explicar que não, você não pode tomar remédio porque está grávida. "Ah, é, né. Esqueci". Sim. todo mundo esquece. Até a gente esquece. Na correria da rotina perdemos a frescura da primeira gravidez. Seguramos o primogênito no colo quando ele precisa, levamos sacola pesada, fazemos mercado. Nem nos lembramos da soneca da tarde, outrora tão importante. Tudo é mais sereno. Mais light. Ainda mais no meu caso que não tive sintomas típicos de gestação. E daí a gente vai levando, esperando o tempo certo de comprar enxoval, com menos empolgação e mais pé no chão. Esperando não caber nas roupas pra improvisar algo. (Porque comprar roupas para gestante não é lá muito legal e compensador). Na segunda gravidez a gente literalmente espera. Espera seu bebê aparecer sob a barriga e mexer, pra tentar fazer o primogênito entender que ele terá um irmão (a). Esperamos, esperamos e esperamos. E no meio de tudo isso, começamos a tecer teorias e outros pensamentos. Novos medos e dúvidas. Não mais aquelas de mãe de primeira viagem, mas dúvidas novas, de mãe de dois. De quem tem que aprender a se equilibrar entre dois amores. 
Mas este é assunto pra outro texto.