tag:blogger.com,1999:blog-68207254312535003152024-03-13T07:48:29.809-03:00Para Pedro e HelenaPorque mais do que maternar, é preciso construir um legado!
Aos meus filhos, as histórias mais bacanas de nossas vidas! Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.comBlogger375125tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-23253503529086434192014-11-11T15:29:00.000-02:002014-11-11T15:29:59.690-02:00Registrar é preciso!<br />
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Não foi uma escolha consciente, do tipo: "Pronto, parei.". As coisas foram acontecendo e a cada dia um post era deixado de lado. Foram muitas histórias prontas na minha cabeça, que deixaram de ser escritas por pura falta de tempo. Ou de empenho. Sei lá. </div>
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Mas aqui estou. </div>
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Helena conta hoje 9 meses. Acabou de completar. Esperta que só ela. Tanta coisa aconteceu...vamos recapitular? </div>
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* Aos 5 meses sentou. cambaleante, mas tava lá. Sentada da cama da mamãe. </div>
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* Com 7, quase 8 meses, rompeu o primeiro dentinho. O segundo veio logo atrás. e hoje já se igualaram. Ainda estão sozinhos. Nenhum ouro apontou por ora. Eu não tenho pressa. Tá bom demais assim.</div>
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* Cabeluda que só ela, vive despenteada. Mamãe não é tão caprichosa e não tem tempo mesmo de ficar arrumando cabelo de criança. Porque eu arrumo e em 5 minutos tá tudo bagunçado de novo.</div>
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* Assim como PL, Helena vive descalça. Fato. Quando começar a andar a gente resolve isso. </div>
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* Saiu do mamá no peito agora com 8 meses. Por escolha minha, quando ela contava com pouco mais de 6 meses introduzi de fato a fórmula. A noite, pois dormir estava complicado. Na verdade, depois dos 5 meses Helena não sabia se mamava ou se prestava atenção no mundo. Aliás, mesmo com mamadeira ela ainda é assim. Complicado. </div>
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Eu comemoro e me orgulho dos 8 meses no peito, sendo 6 em aleitamento exclusivo. Nos primeiros 6 meses, ela tomou (ou essa era a intenção) fórmula umas 3 vezes, quando necessário. Não gostava. Eu achava ótimo. Depois a vida nos empurra, as coisas vão acontecendo e tudo se encaixa. </div>
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* Alimentação é um ponto delicado para ela. O início da IA foi tenso. De tudo o que ofereci ela só gostou de água.</div>
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Hoje já come melhor, o que não quer dizer que esteja bom. Estamos longe do ideal. Não entendo </div>
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Não gosta de coisa muito amassada. Curte mesmo um pedacinho rolando na boca, curte amassar a banana com a mão, fazer muita meleca. Essa é a Helena. Ogrinha de mamãe.</div>
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* Dorme bem. Quase sempre dormiu. Tem lá seus momentos serenata madrugada adentro mas...para um bebê dessa idade tá excelente. </div>
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* Helena vive cada fase intensamente. Os tais picos de crescimento? Ela tem todos. São visíveis. Agora ela vive a ansiedade da separação. Se viro as costas pra ela, o mundo acaba. Chora como se não houvesse amanhã. Se a deixo com o pai ela fica bem. Até me ver e ai o chororô recomeça. </div>
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Minha pequena é saudável e feliz. Disso não há dúvidas. Sempre bem disposta, feliz, risonha, simpática demais. Voluntariosa também. Determinada. Vejo nela uma vontade de ver a vida, uma coisa linda. Cada vez que seus olhinhos veem algo pela primeira vez, eles adquirem um tom único. Brilhantes, atentos, vivos. Eu me apaixono cada vez que ela vê alguma coisa nova. </div>
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* Aos 9 meses já bate palminha. Pra qualquer música, mas a preferida é "parabéns pra você". Uma coisa linda de viver. </div>
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* A relação com o irmão é delicada porém feliz. Eu incentivo o contato entre eles desde que ela nasceu. Deixo juntos e as vezes sozinhos. Fico por perto, de olho, mas acho importante que eles se conectem. Se ela acorda primeiro, vamos juntas no quarto dele e deitamos na cama junto. Eles adoram. E o contrário quando ele acorda primeiro. Ela curte muito fazer bagunça com ele, mas quando PL se cansa da companhia, Helena acaba levando uns cascudos. Mesmo assim, ela não pode vê-lo. Fica enlouquecida, solta gritinhos, dá risada. Uma fã! Sobre eles, acho que o pior já passou. As crises de ciúme se tornaram mais administráveis. Já sabemos lidar com elas. Tenho calafrios de lembrar do início. Quanta lágrima eu verti. Ufa, passou! </div>
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E assim vamos indo. Cada dia novo. Cada dia igual. Cada dia diferente. </div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-yh9vF6HnMvo/VGJGNoCIejI/AAAAAAAABHo/5WQpm_hIcrk/s1600/image%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-yh9vF6HnMvo/VGJGNoCIejI/AAAAAAAABHo/5WQpm_hIcrk/s320/image%2B2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E essa sou eu! #8meses</td></tr>
</tbody></table>
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</div>
<br />
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-45222131886431749712014-04-24T10:24:00.002-03:002014-04-24T10:24:38.409-03:00O nascimento de Helena<br />
<br />
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39 semanas e um dia. Foi o tempo de gestação da pequena Helena. Nasceu numa quinta-feira, 06 de fevereiro de 2014, em um dos verões mais quentes da nossa história.</div>
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Foi como devia ser. Como nós achamos que seria melhor pra nossa família. Na segunda que antecedeu o parto, deixamos acertado com a médica. Se não entrasse em TP até quinta, faríamos o parto naquela noite. Ali eu sabia que seria então esse o dia do nascimento da pequena. Um misto de medo e ansiedade tomou conta de mim, que só sabia chorar. Decepção por marcar a hora, justo eu que sempre condenei a prática. Mas o fato é que seria o melhor. Não estava nas melhores condições. Nem físicas e nem psicológicas. Fato que ficou claro na consulta de segunda que durou quase uma hora e dona doutora não sabia mais o que fazer para que eu parasse de chorar. Enfim. Poucas pessoas souberam do que ia acontecer. </div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-UbxgmSQTE44/U1kPkp1dXQI/AAAAAAAABD8/monGgqCtuis/s1600/fff8b8dee5776b9b7a33d2cc99c9db945454a7a3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-UbxgmSQTE44/U1kPkp1dXQI/AAAAAAAABD8/monGgqCtuis/s1600/fff8b8dee5776b9b7a33d2cc99c9db945454a7a3.jpg" height="150" width="200" /></a></div>
Um medo enorme chamado Pedro Lucas me assombrava. Pensei e repensei nas estratégias para que ele se sentisse o menos "abandonado" possível. O levei na escola normalmente, dirigindo como todos os dias, e depois fui arrumar o que ainda estava pendente. Vovó o pegaria na escola, daria banho, janta e depois iria para o hospital. Eu fazia questão que ele estivesse por perto. </div>
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Marido chegou e rumamos para o hospital no final da tarde.</div>
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Eu estava tensa. Queria que acabasse logo e me culpava por isso. Quando desci (ou subi, juro que não sei) para o centro cirúrgico, marido foi se paramentar e fui para uma sala de pré-parto. Enfermeira ofereceu ligar a TV. Eu recusei. Foi a melhor escolha que fiz. Ali, no silêncio do CC, eu senti a paz que tanto procurava. Era um silêncio acolhedor. Pra mim, foi o bálsamo que precisava pra me tranquilizar. Eu iria entrar em uma nova cesárea e ia sair bem e saudável pra cuidar dos meus dois filhos. Era certo. O medo caia por terra. Era isso que bastava, e todo o resto virou, efetivamente, resto.</div>
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Marido entrou. Logo, o médico auxiliar veio se apresentar. Trocamos umas palavras e ele se foi. Veio a enfermeira e lá fomos nós.</div>
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O curioso de se passar por um procedimento cirúrgico pela segunda vez, é que da primeira você não sabe direito o que vai acontecer, e não encana tanto. Na segunda, você acha que tudo vai dar errado, e entra em pane. Loucura total. </div>
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E assim, às 20:29h Helena chegou neste mundo. 46 cm e 3.135 kg. Fofa, linda e forte! </div>
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Depois da recuperação, fui levada de volta ao quarto, onde logo chegaram mamãe, marido e Pedro Lucas. Eufórico, correndo, meio assustado com tanta novidade, ele me olhou com curiosidade, conversamos sobre a chegada da Heleninha, e eu vi que tinha feito o melhor pelos meus pequenos. Pedro esteve nos bastidores o tempo todo. Viu a irmã assim que ela desceu para o berçário, viu o banho, me viu logo após o parto, viu onde a mamãe estava e foi embora tranquilo. Dormiria sozinho com o papai naquela noite. Meu coração estava em paz.Vovó dormiu comigo e Helena ficou conosco a noite toda. </div>
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Na sexta-feira algumas coisas saíram do controle. Não conosco. Mas tivemos uma morte na família e marido precisou viajar. Infelizmente uma das bisas de Helena não conseguiu conhecê-la. </div>
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A viagem dele desestruturou nosso esquema para o bem-estar do PL. Mas improvisamos bem, e com ajuda de minha irmã e mãe, tudo deu certo. </div>
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Domingo de manhã estávamos indo pra casa. Dessa vez com a família completa.</div>
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Todo o medo, angústia, e preocupação deram espaço à gratidão a Deus por tudo que ele nos deu. </div>
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Tudo o que eu não planejei, mas aconteceu. Muita coisa saiu do curso normal, coisas que eu não queria relatar. Tentei várias vezes escrever sobre o nascimento de Helena e depois desisti. Porque queria só escrever coisas boas. Mas depois entendi. Não adianta tentar descrever uma cena de cinema. Porque não foi assim. A vida real não é um comercial de margarina, infelizmente.</div>
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Mas é assim., com altos, baixos, imprevistos e tal. Mas foi lindo. Da maneira como tinha de ser.<br />
E hoje, vendo um bebê tão saudável e feliz em casa, voltei a ter certeza das minhas escolhas e me lembrei de algo muito legal que ouvi na época em que Pedro nasceu: o nascimento é só o portal da vida. Ali é o ponto de partida. Apenas a partida. Sou agora responsável por todo o percurso que minha filha vai percorrer. E vou fazer com que seja o melhor possível.<br />
Bem-vinda, filha!<br />
Não te garanto somente momentos bons, porque não tenho total controle sobre isso. Mas garanto meu colo e meu abraço sempre que a vida lhe machucar!<br />
<br />
<br /></div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-80305429173872969352014-03-24T15:01:00.000-03:002014-03-24T15:01:29.654-03:00Helena e o banho de chuveiro. <div style="text-align: justify;">
Era uma sexta-feira. Com papai em casa, tudo devia ser mais tranquilo. Mas não foi. PL resolveu vomitar. Primeiro no carro, causando um pequeno terremoto fedorento. Depois em casa. No tapete da sala. Ele não lida bem com essa coisa de vomitar. Fica mal, chora, tem medo. E no meio daquilo de limpar, consolar o menino, dar banho, tinha a pequena Helena. Que resolveu que era hora de fazer o peso dela em cocô. E espalhar pela roupa toda. </div>
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Num ataque de praticidade, pedi pra marido tirar a roupa da criança número 2 que ela ia ser a próxima no banho. No chuveiro mesmo. Água corrente é o melhor remédio, além de ser o que dava pra fazer na hora. Muito mais prático. Tirei minha roupa e entrei com a menina no banho. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pausa. </div>
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Com 40 dias de vida, Helena A-do-rou o banho. </div>
<div style="text-align: justify;">
Despausa.</div>
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Ficou inebriada olhando pra água que caia. Nem uma lágrima. Nem um assombro de medo. Só ficou olhando e curtindo em silêncio. </div>
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Eu? Adorei a experiência. </div>
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Nos dias que se seguiram, resolvemos continuar com o banho de chuveiro. É muito mais prático e prazeroso. Não preciso encher banheira, ficar com medo que a mangueirinha escape e molhe o quarto todo, nem limpar depois do banho, passar álcool e tal. </div>
<div style="text-align: justify;">
E eu também descobri uma coisa: Banho de bebê pode ser prazeroso. Porque pra mim, nunca foi. Nunca vi a graça que a maioria das pessoas veem. Sério mesmo. Sempre me foi uma obrigação regada a choradeira. </div>
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Mas ali, no chuveiro, pele com pele e um bebê curtindo, eu pensei que a hora do banho devia ser sempre assim. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não consigo descrever a carinha de sapeca e tranquilidade que Helena faz quando tá ali, aninhada nos meus braços. Ela confia. Não sente medo. Apenas aproveita o momento. Os olhinhos dela parecem me dizer: "- Eu confio em você."</div>
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Outro dia, percebi que ela estava bebericando um mamá enquanto tomava banho. Encontrou o peito e não pensou duas vezes. Morri de amores.</div>
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E assim vamos indo. Cada dia uma descoberta. Dois bebês. Tudo igual, tudo diferente. </div>
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Claro que esse esquema depende de um segundo adulto pra funcionar. Mas é simples. Hora do banho é a hora que estamos todos em casa, de preferência no começo da noite. </div>
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Aliás, ta aí outra coisa que eu nunca gostei: dar banho no bebê de manhã, ou logo depois do almoço. Sei lá. Nunca me fez sentido isso. Banho deve ser pra relaxar e limpar. Pra mim, nada melhor que estar limpo e relaxado antes de se deitar para dormir. Não tem coisa mais gostosa que tomar um banho e cair na cama. </div>
<div style="text-align: justify;">
Então, aqui o costume é esse. O calor foi embora, acabaram os milhares de banhos diários nas crianças (reservatórios de água agradecem), vamos estabelecer uma rotina toda nossa. Com banho coletivo. E muita curtição. </div>
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<br /></div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-45610762947580046842014-02-26T12:50:00.001-03:002014-02-26T12:50:23.130-03:00Recortes dos últimos 20 dias! (Os primeiros de Helena)<div style="text-align: justify;">
* Clichê total: Não tá fácil! Mas não tá mesmo! Sendo bem franca: Algumas vezes por dia tenho me perguntado o que eu fiz da minha vida! No auge da crise. Depois passa. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
** Como mãe de segunda viagem, no que tange os cuidados com o bebê, isso sim, é mais tranquilo. E falo do basicão mesmo: identificar o choro, trocar, dar banho, ouvir orientações do pediatra (e discordar), quanta tranquilidade adquirida com a experiência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
*** A soma de Pedro + Helena vivendo sob o mesmo teto ainda é delicada. PL sente ciúme, claro! A cada visita que chega, mesmo a família sempre presente, é um show. Ele grita, quer se aparecer, faz cena e depois se acalma. Quando estamos só papai-mamãe-bebês, aí sim ele é outro. Maduro, quer ajudar, segurar, um fofo! </div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem eu estava ao telefone na varanda. Bebezinha começou a chorar. Ele foi até o carrinho, olhou, deu beijinho no pé. Ela não parou. Ele repetiu o beijo e saiu. Voltou. Olhou de novo e disparou:</div>
<div style="text-align: justify;">
-Ô mãe, vem cá, ela quer você! </div>
<div style="text-align: justify;">
Ele a defende, acho que vai ser um irmão protetor. Hoje pela manhã amamentei na cama dele. Ele pegou um urso e imitou a cena da amamentação. Inclusive com uma almofada embaixo do urso, pra apoiar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
**** Eu falei em visitas aí em cima? Acabei de ganhar uma lição de vida: Experimente estar num momento feliz porém delicado, acrescido de um problema familiar gigante. Some o puerpério, os cuidados com a casa, o filho mais velho, e tudo o que você tiver de complicado. Aí olhe em volta. Você vai perceber que as pessoas que lhe estendem a mão pra ajudar são: a família (se você tiver uma abençoada e unida como a minha, claro) e poucos amigos que você vai contar com os dedos da mão. </div>
<div style="text-align: justify;">
O restante você descobre que não são amigos. Apenas dividem o mesmo ambiente ou coisa parecida. E que algumas pessoas realmente não sabem olhar em volta. E que discurso bonito quando você tá bem não te acresce em nada. Enfim. Viva quem te ama e te ampara. Abstraia o resto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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***** A minha culpa em relação ao Pedro ainda não passou, mas diminuiu. Estou tentando trabalhar isso dentro de mim. Não é fácil. Há momentos em que a dor de deixá-lo de lado tão pequeno, tão indefeso me consome. E eu choro. Amargamente e compulsivamente. </div>
<div style="text-align: justify;">
Espero um dia abrandar essa culpa. Que agora já é dobrada. Sim, porque pra fazer um dormir, tenho que deixar o outro. Pra banhar um, o outro tem que ir pro carrinho. E há choro. Há necessidade não suprida. Há culpa. Há dor. De todos os lados. Se é exagero? Talvez. Mas hoje é assim que sinto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
****** Tenho lido algumas teorias sobre maternidade. Vale um post só pra isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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E assim vamos indo. Todo dia igual. Todo dia diferente. Como deve ser! </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-27353266707317021052014-02-15T18:08:00.001-02:002014-02-15T18:08:48.061-02:00A nossa despedida! <div style="text-align: justify;">
Você dormiu no sofá. Eu me sentei ao seu lado, sala iluminada apenas pela TV. Só nós dois em casa. De repente, um barulho te incomodou. Você levantou sonolento, encontrou meu corpo e se aninhou, meio sentado, meio apoiado em mim. Cheirei seu cabelo. Senti uma saudade quase insuportável invadir o peito. Algumas lágrimas rolaram e molharam seu cabelinho cheiroso. Fiquei ali, abraçada a você, pensando que muito em breve não seríamos apenas "uma mãe e um filho". Em pouco tempo seríamos "uma mãe e dois filhos". Tudo dividido. Tudo multiplicado. E essa conta parece não fechar.</div>
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Papai chegou e te levou pra cama. Mesmo sem precisar porque você já dormia, me deitei ao seu lado. Pra somente te sentir. Agora já não eram algumas lágrimas. Mas um choro copioso. Chorei de alegria e gratidão pela tua vida, de tristeza porque em breve minha atenção pra você será diminuída, de saudade antecipada, chorei pedindo perdão por tudo o que fiz de errado com você, chorei. Chorei porque quando os sentimentos são grande demais eles transbordam em forma de lágrimas. Chorei porque você não é mais um bebê, só que ainda é. Você me entende? Pra mim, você sempre será um bebê. </div>
<div style="text-align: justify;">
Chorei de medo de te machucar, de te traumatizar. Chorei porque me senti incapaz de dar conta de dois bebês. Tudo junto e misturado agora. </div>
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Seu travesseiro ficou molhado pelo tanto que meus sentimentos sobejavam. </div>
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Uma das coisas que mais temo nessa vida é te machucar. Eu queria muito uma bolha mágica que te protegesse de tudo o que é ruim nesse mundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim. Depois de tanto chorar, te deixei dormindo. O sono mais tranquilo e alheio a tudo o que eu fazia ou sentia ali do seu lado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Meio sem querer isso acabou sendo nossa despedida de "mãe e filho único". Não tivemos mais outro momento assim, tão nosso, tão intenso e tão particular. Logo depois sua irmã chegaria nesse mundo. Mas esse é outro assunto. </div>
<div style="text-align: justify;">
Meu filho, mesmo que a atenção seja dividida, o amor é multiplicado. Sempre. todos os dias. Mesmo que para isso eu precise de quatro braços. Ou ficar sem dormir. Pra vocês eu darei o melhor de mim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
*** Em tempo: Helena nasceu dia 06/02/14. Estamos bem. Sobrevivendo aos primeiros dias. Com grandes turbulências familiares em volta de nós. Mas creio na vitória. ***</div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-76151773285914510882014-01-30T20:43:00.000-02:002014-01-30T20:43:02.281-02:00Se não for amor, não sei o que é!<div style="text-align: justify;">
Hora do banho de Pedro Lucas. Estoque de sabonete nível zero. Abro o armário de Helena e pego um sabonete entre os presentes que ela ganhou no chá de bebê. Vou para o banheiro e a seguinte cena se desenrola:</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;">- Pê, tem sabonete novo pro banho, hoje!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">- Oi?</span> (ele agora está com a irritante mania de responder tudo com oi).</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">- Sabonete novo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">- Hã? Mas é da Nininha.</span> (sim, ele sabe tudo o que tem no armário. Já cansou de ir xeretar e brincar por lá)</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">- É, mas a mamãe pediu pra ela, e ela deixou.</span> (simulo uma conversa com a barriga, ele ouve atentamente e aceita o banho com o sabonete da irmã).</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">- Nininha, qué banho, qué? Tira mamãe, tira. Avá Nininha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
(Eu levanto a camiseta e mostro a barriga. Ele pega um pouco de sabonete nas mãos e passa uns 5 minutos "dando banho na irmã - lavando a barriga com toda a paciência do mundo")</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;">- Ponto. Tá impa. Fecha mamãe. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
*** cataploft *** morri de tanto amor! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tapa na cara da sociedade que acha que irmão mais velho tem que sentir ciúme de tudo! </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-37040079307374195892014-01-23T13:37:00.000-02:002014-01-23T13:37:44.682-02:00E esse tal de rolezinho, hein?<div style="text-align: justify;">
Nos últimos dias o noticiário ganhou uma pauta recorrente: os tais "rolezinhos" dos adolescentes das periferias de São Paulo. Eu, como consumidora voraz de informação acompanhei diversas matérias e opiniões sobre o assunto. Confesso que poucas vezes vi tanta bizarrice junta. Sim. Está chovendo "análises" do "fenômeno político-cultural" que não tem nada de político, muito menos de cultural. Luta de classes. Preconceito racial. Gente, tá difícil. Quer a opinião de quem mora a vida toda nesta metrópole velha de guerra? Senta que eu te conto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Rolezinho em shopping sempre existiu por essas bandas. Todo adolescente, rico ou pobre, já foi passear no shopping com os amigos, já foi namorar, ao cinema, comer, bater papo olhando vitrines. É uma coisa normal em um lugar onde não há praias, os parques são de número reduzido (e a maioria que é frequentável está longe da periferia), teatro ainda é coisa de poucos, museu então, nem se conta. Enfim. Há muitos anos existe a cultura de passear pelos corredores de shopping. Eu fiz parte desta turma. Frequento os centros de compras em companhia de amigas desde os 13, 14 anos de idade. Posso te dizer com propriedade. Pobre nunca foi barrado na porta única e exclusivamente por ser pobre. Claro, existem os shopping de elite, de classe alta, mas que na boa? Cada um sabe onde coloca o nariz. Eu nunca quis frequentar um lugar onde me sentisse uma estranha, deslocada dos demais. Simples assim. Não vou atravessar a cidade para visitar um lugar onde não me encaixo. </div>
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A questão que está pegando nessa modinha dos rolezinhos atuais, é que os jovens extrapolaram os limites do bom senso. Uma coisa é marcar um passeio com uma turma de amigos, outra é marcar um evento público com mais de seis mil confirmações de presença, num espaço privado para usa-lo com outros fins diferentes do que se destina. Sim, porque o shopping é um lugar aberto ao público, mas tem dono e tem regras. Não dá pra entrar fazendo algazarra, incomodando, ouvindo música alta, etc. E isso independe da análise dos intelectuais de que o shopping é um templo de consumo e blá, blá, blá. Antes de ser qualquer coisa, é uma instituição privada, onde empresários investem seu dinheiro, oferecem empregos, fazem a economia girar e vamos combinar, muitas vezes facilitam e muito nossas vidas. É um fato. Contra fatos não há argumentos.</div>
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Imagina você dentro de um shopping. Seja por que motivo for. De repente, uma turba de pessoas correndo e gritando, cantando versos de músicas chulas e desrespeitosas aparece na sua frente. A polícia tentando agir sem saber bem como. Todo mundo embasbacado com a nova situação. Você acha isso um fenômeno cultural? Eu acho perturbação da ordem. Vandalismo. Quem quer se divertir não precisa de milhares de amigos pra "tumultuar" - palavra usada pelos próprios organizadores dos eventos. Aliás, eu li entrevistas com diversos participantes do movimento e nem eles concordam com isso. A maioria acha que a coisa está se perdendo e alguns já estão desistindo de participar disso. Em parte pelo medo da polícia, não vou negar.</div>
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Quer uma prova que a coisa descambou? No último final de semana, temendo a represália, os jovens mudaram o local dos encontros. Iriam ao Parque do Ibirapuera. Teve 3.000 confirmações. Cerca de 100 jovens apareceram. Havia mais imprensa do que adolescentes. Por que será? A meu ver, a coisa perde a graça se não der pra tumultuar. Ah, em tempo: Eu também fazia "rolezinho" com amigos no Ibirapuera, carinhosamente chamado de "Ibira".</div>
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Observando os vários shoppings que tenho conhecimento, posso te provar que existia paz nos rolezinhos de grupos menores. O shopping Leste Aricanduva recebe todos os finais de semana esses jovens no melhor estilo funkeiro. Quem já passou por ali no sábado e se atentou bem ao fundo da praça de alimentação, na escada que dá acesso à Lojas Americanas, viu jovens que costumam se reunir pra paquerar (usando uma expressão antiga, porque o negócio agora é pegar), conversar e sei lá mais o que.</div>
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O shopping Metrô Tatuapé é um reduto de jovens casais (hétero e homossexuais) que se encontram ali na entrada do estacionamento. Ficam lá de papo, alguns ensaiam gestos de carinho, socializam e eu nunca soube de nenhuma intervenção mais grave, salvo casos de necessidade.</div>
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O ABC Plaza em Santo André recebe centenas de jovens daqueles com caras tristes e roupas pretas. Que usam uma franjinha cobrindo os olhos. Saem dali e se dirigem ao parque Celso Daniel, em frente ao shopping. Voltam. E vão de novo. Nunca ouve notícia de confusão maior.</div>
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Até que justamente em Itaquera, um dos bairros mais pobres da capital a coisa ferveu. Gente, é ridículo falar em preconceito racial ou de classes dentro de Itaquera. Volto a dizer: a coisa ferveu porque houve excessos. O próprio Shopping JK recebe muitos "pobres". É um tiro no pé do empreendimento barrar qualquer possível comprador, mesmo que seja de um Big Mac.</div>
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O que eu entendo disso tudo? A mídia, essa voraz "formadora de opinião" logo se dividiu em duas. Uma apoiando, outra achincalhando. O governo, claro, em ano de eleição mais importante do país, não quis se indispor com a "massa", que é de onde lhe saem a maioria dos votos. Criticou, depois voltou atrás. Pobre da nação comandada por interesses políticos. Os entendidos em fenômenos políticos e sociais, ávidos por assunto inventaram uma tal luta de classes. Na boa? São só pessoas assustadas. De ambos os lados. Uns querem se divertir. Mas não entendem muito bem o que são limites. Outros querem ter o direito de frequentar em paz um local onde possam comprar, comer e passear. É justo. Independente de ser ou não ostentação, consumo desenfreado e tal. E também independe de ser em um shopping em Itaquera ou no Morumbi. Cada um oferece algo que as posses da região permite. </div>
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Como mãe, eu proponho um exercício de pensar: Quem quer estar dentro de um local fechado, com corredores estreitos, puxando seus filhos pela mão e de repente se ver no meio de um quebra-quebra com milhares de pessoas correndo em sua direção? Como ter certeza de que o "evento" dos jovens vai ser de paz? Que não há arruaceiros ali no meio? (E já foi comprovada a presença deles, infiltrados no meio do movimento, assim como nas manifestações do meio do ano).</div>
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<b><i>Eu</i></b> quero segurança e comodidade. Pagamos por isso. Eu, você, e o próprio menino do rolezinho, que na sua maioria adora comprar roupas de marca - dentro do shopping. </div>
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Falar em preconceito racial nesse caso também é risível pra mim. Na periferia não há só negros. No funk não há só negros. Aliás, de todos os entrevistados que eu vi fotos, nenhum era. Existe pobre de todas as raças. Nasci e cresci na periferia, sempre estudei em escola pública, e a coisa não é dividida entre negros e brancos. Acredite. Há de tudo. </div>
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Isso tudo é o que eu penso. É o que eu vejo. Não concordo com pessoas que ao invés de lutar contra a corrente, se rendem ao mantra: <i>"Sou pobre mesmo, sou filho do sistema"</i>. Acho triste. Conheço muitos exemplos bacanas de pessoas que não sucumbiram ao rótulo de "preto - pobre - favelado". Pra mim, e sempre disse isso, pobreza é estado de espírito e não de conta bancária. </div>
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E acho também, que muito do que acontece hoje é reflexo do que nosso atual governo criou com suas N bolsas-alguma coisa. "Ah, você matriculou seu filho na escola? Toma aqui essa esmolinha. Vá gastar. E não precisa acompanhar o rendimento escolar do seu filho, nós não o reprovaremos. Fica entre nós."</div>
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Gente, eu tenho tanta opinião. Mas isso é outro papo, por hoje já me estendi demais. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-30407779906265153132014-01-21T17:32:00.000-02:002014-01-21T17:32:47.987-02:00Oligoidrâmnio - você sabe o que é?<div style="text-align: justify;">
E então, depois de uma semana cheia de afazeres, onde testei os limites físicos e psicológicos de uma grávida em final de gestação, inclusive dirigindo para baixo e para cima num calor de matar, e levando a tiracolo Pedro, claro, fui fazer um ultra de rotina. </div>
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Exame que eu nem queria fazer, cheguei a questionar com a G.O, achei preciosismo fazer outro exame desses, já havia feito em dezembro, e é sempre aquela chatice pra marcar num horário bom, espera, atraso, e tal. Bom, fui fazer a contragosto mesmo. No exame, uma luzinha vermelha se acendeu. Queda brusca na quantidade de líquido amniótico. Nome técnico da coisa: <a href="http://guiadobebe.uol.com.br/perda-de-liquido-amniotico/">Oligoidrâmnio</a>. Saí do exame com indicação de apresentar os resultados para minha G.O na segunda-feira. "Dá para esperar. Não é tão urgente" - disse o médico que realizou o exame.</div>
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Em casa eu fui me informar, óbvio. Descobri que muitas gestantes podem apresentar isso, que em meses de calor a incidência é maior, o que se relaciona (talvez) com a desidratação que todo mundo apresenta em dias quentes, que geralmente no terceiro trimestre não é tão grave, fosse antes seria pior. Descanso e muita ingestão de líquido seriam ótimos nesse caso. (descanso? o que é isso???). Iniciei o "tratamento" por conta própria e esperei a consulta de encaixe na segunda. </div>
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Dona doutora a princípio me deu bronca, era pra ter comunicado o fato na sexta mesmo, pelo celular. Perguntou sobre eventuais mudanças na rotina, como viagens, tomar muito sol, essas coisas. E me encaminhou pra refazer os exames. Solicitou um perfil biofísico fetal. Até riu quando foi me recomendar repouso e hidratação e eu disse que já sabia disso. Ela disse que sempre se esquece que eu sou bem informada. </div>
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Segui direto para a maternidade com a solicitação dos exames. Uma tarde inteira entre cardiotocos (sim, 2), ultra e consultas. </div>
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No fim da tarde, o diagnóstico: Tudo ok. O líquido havia voltado aos níveis normais. Placenta normal, movimentação da bebê super normal. </div>
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Em suma, a médica que fez o ultra disse que a redução pode ter sido causada por coisas como estresse, excesso de exercícios físicos e coisas assim, já que não era o caso de perda de líquido pelas vias "normais". Disse que o líquido vai se renovando e por isso é muito importante se manter hidratada. Ainda mais nesse calor senegalês que voltou a fazer nessa terra. Repouso e água e observação atenta. Só isso. E não repouso no sentido de ficar deitada, mas no sentido de não fazer esforços desnecessários. Abaixa, levanta, carrega peso, faxina pesada, essas coisas. Que já devíamos fazer no final da gestação, mas, né? Quem pode se dar ao luxo? </div>
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E assim vamos indo. Um pequeno susto. Já vi meus planos de parto virarem fumaça. Vi uma criança chegando antes da hora e uma mãe que não foi capaz de segurar a gestação até o fim. Foi um gosto horrível e amargo na boca. Ok,<i>drama queen</i>, a gente vê por aqui. Eu sei, não tem nada a ver. Mas na hora a gente pensa um monte de besteiras. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-73098209686513808562014-01-10T17:20:00.000-02:002014-01-14T15:05:05.800-02:00"O que não dizer para uma grávida" ou "Semancol é bom e todo mundo gosta"<div style="text-align: justify;">Gravidez deveria vir acompanhada de uma surdez seletiva, porque a coisa é tensa. Ouvimos tanta groselha que a frase "melhor ouvir besteira do que ser surda" começa a fazer todo o sentido.</div><div><div style="text-align: justify;">Eu, do alto de duas gestações já consegui eleger minhas <strike>piores</strike> melhores pérolas.Vem comigo:</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Nossa, que barrigão! Acho que são gêmeos.</span> (Resposta mental: Sim, e o excedente você vai criar.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Afff...que barrigão. Dá aflição só de olhar!</span> (RM: Então feche os olhos. E a boca, e preferência.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Eita, que barrigão. Acho que você errou nas contas. Não vai até fevereiro não.</span> (RM: Sim, você estava entre marido e eu quando engravidei, né?)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- E o fulaninho, está com ciúme?</span> (RM: Ah, sim. Um bebê de 2 anos tem total compreensão de que a barriga da mãe cresceu porque está abrigando outra criança. Ele entende tudo.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Que pé inchado!</span> (RM: Cê jura? Nem tinha reparado.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Quando esse bebê nascer, o fulaninho vai te dar tanto trabalho! Você vai ver!</span> (RM: Obrigada pelo apoio! você é super legal!)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Olha hein, quando o bebê nascer você não pode dar atenção pra ele (!?), tem que focar no fulaninho, porque ele vai ter muito ciúme.</span> (RM: Sim, claro. Vou largar um bebê sozinho e contratar uma ama de leite. Tá certinho sua divisão de tempo.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- E esse bebê, é pra quando?</span> (RM: É mesmo necessário me perguntar isso TODA semana?)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Vai fazer cesárea pra aproveitar e "fechar a fábrica"?</span> (RM: Oi?????)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Pronto, agora tem um casal, já tá bom né?</span> (RM: Não sei, gostei tanto de engravidar que acho que vou ter uns 10.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Como assim vai esperar até o bebê querer nascer? Não vai agendar? Mas o fulaninho não foi cesárea? Parto normal agora vai ser difícil.</span> (RM: Ahã, Dra. Cláudia! Senta lá!)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Eu preciso te contar como fui mal tratada no hospital quando o fulaninho nasceu de PN.</span> (RM: Dispenso tragédia. Obrigada, de nada.)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Ah, a recuperação da cesárea é horrível. Não desejo pra ninguém.</span> (RM: Faz algum sentido te dizer que isso varia de pessoa para pessoa?)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">- Menina? Nossa, você vai ver que diferente! É outra coisa!</span> (RM: Como assim outra coisa? Seria um bebê de ET, então?)</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;">E a pérola, a cereja do bolo:</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: red;"><i style="text-decoration: underline;">-</i> Isso, Fulaninho! Aproveita o colo porque logo logo você vai perder a mamãe! </span></b></div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><div style="text-align: justify;">Essa (e outras variantes que foram dirigidas ao meu filho) foi a única que me magoou de verdade. As outras eu acho engraçado e relevo. Porque as pessoas não falam por mal, elas querem mesmo <strike>se meter</strike> colaborar com alguma informação, te preparar de alguma forma. Mas acho que até boa intenção tem limite. Dizer a uma criança de dois anos que ela vai perder a mãe? Poxa, é crueldade. Não sabemos o entendimento que um bebê tem das coisas que ouve. E não faz parte dos meus planos abandonar o primogênito de forma nenhuma. Amor se multiplica. Tempo se administra. Vai ser a mesma coisa pra ele? Não. Eu sei disso. Mas em nenhum momento a criança vai perder a mãe. Hoje somos uma família de três. Em breve seremos quatro. Tantas outras famílias já sobreviveram a isso. Acho que podemos conseguir também! </div></div><div><div style="text-align: justify;">E por favor, não queira preparar meu filho! Eu mesmo faço isso! </div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-6359671122173306862014-01-05T00:29:00.000-02:002014-01-14T15:05:05.818-02:00E chegou a necessidade de arrumar o "ninho"<div style="text-align: justify;">34 semanas. Uma longa jornada que vai chegando na reta final. Pra quem está de fora (do meu corpo) parece que passou rápido. Mas para mim, a sensação é de estar grávida há uns 5 anos. Numa segunda gravidez tudo é diferente e mais pesado. Chegar ao momento de privar o mais velho do colo da mãe dói absurdamente. Houve dias em que o cuidado foi pro espaço. Peguei, segurei, levantei do chão, agachei (e agacho), sento no chão, e vou até onde o limite físico impede mesmo. Foram meses, semanas e dias de muita luta. Um mix de sentimentos. Ora bons, ora desesperadores. Hormônios, a gente vê por aqui. Mas, isso é reflexão para outro texto. O mote agora é "arrumar o ninho".</div><div style="text-align: justify;">A necessidade de arrumar o ninho bateu forte. E por agora quero dizer desde o começo de dezembro. Bem no início da gestação fizemos planos e traçamos metas. Que começam a se desenhar. Chegou a hora de arrumar a casa para a chegada da caçula. Providenciar o espaço que será dela. Por direito. Incrível o que se faz em conjunto com pessoas de boa intenção e coração enorme, mesmo controlando ao máximo o orçamento. Bebê Helena já tem um quarto quase pronto. Berço herdado do irmão. Sem culpa. Guarda-roupas estralando de novinho. A poltrona outrora da minha sala, vai virar a cadeira de amamentação (e de roupa pra passar, claro). Com um pouco de tecido e imaginação, voilá, temos algo personalizado e pensado pra pequerrucha. Acho importante que ela tenha um espaço na casa e nas nossas vidas. Algo próprio. Feito pra ela. E sim, isso é culpa materna, das mais bestas. Porque Pedro Lucas teve tudo pensado pra ele. Naquele momento havia possibilidade de escolher e fazer o melhor. E sinto que devo fazer o mesmo pela bebê que vai chegar. Mesmo que o tempo seja outro. Hoje sou menos perdulária, mais prática, porém sou mais mãe. Tenho bagagem. Experiência. Tanto positiva quanto negativa. E tudo isso vai ser investido na chegada da filhota. </div><div style="text-align: justify;">É incrível como a casa toda muda pra acolher o novo membro da família. Confesso que até a gaveta de panos de chão eu já arrumei. Armário de copos, aliás, a casa toda no geral tá passando por mudanças. Paredes pintadas, portas também. Tranqueiras jogadas no lixo. Ainda faltam muitas. Que aos poucos vão deixando a casa mais clean. Mais fácil de lidar. Acho que tem que ser assim. Em breve teremos trabalho dobrado, e afazeres domésticos já não ocupam lugar no meu coração, se ficar difícil de conciliar com as crianças então, eu morro em depressão. Gosto da casa limpa e organizada, porém não tenho o menor talento e paciência para tal. Então, que sejamos práticos e leves de agora em diante. </div><div style="text-align: justify;">Leveza é mesmo minha palavra de ordem nesse momento. Estou procurando uma vida mais leve em 2014. Mais simples. Mais organizada. Mais fácil de lidar. Chega de complicação. Quero e preciso me dedicar ao que verdadeiramente importa. E pra mim, o jeito mais fácil de me organizar internamente é começar pelo exterior. Sempre foi assim. Quantas gavetas organizei na vida pra encontrar a solução de um problema! </div><div style="text-align: justify;">E assim as coisas vão se encaixando. A casa se prepara para receber a pequena. Nós nos preparamos juntos. Fico imensamente feliz e agradecida por ter uma gestação saudável que me permitiu fazer tudo como sempre gostei: ordenadamente. </div><div style="text-align: justify;">Quero que ela chegue num ambiente que seja acolhedor e que ela, assim como o irmão, goste de estar em casa. Pedro adora. Ele sai, passeia, brinca, mas quando menos se espera, vira e lança um: "-Vamo cacasa?". E quando volta ao lar ele fica mais feliz e confiante. Espalha os brinquedos, conversa com eles, liga a TV, bagunça tudo, enfim, se sente literalmente "em casa". Quero que Helena tenha essa mesma segurança. E acima de uma casa cheia de paredes, móveis e afins, queremos que nossos filhos tenham um lar. Harmonioso, cheio de amor. Um lugar pra onde sempre se pode voltar. </div>Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-11040161053387043212013-12-27T19:49:00.000-02:002014-01-14T15:05:05.834-02:00Expectativas para 2014! Quais as suas?<div style="text-align: justify;">Uma das coisas que a maturidade nos concede (ou deveria conceder) é o discernimento. Depois de certa idade, ou de certa experiência de vida (e isso nada tem a ver com os anos vividos) a gente aprende que não é no virar de um dia para o outro, do fim de um ano e começo de outro que as coisas mudarão como mágica. Embora o clima todo de final de ano nos pregue isso, a TV reforce e todos fiquem mais motivados, a verdade é que mudanças são construídas diariamente. Independente de ser dezembro ou julho.</div><div style="text-align: justify;">E eu tenho pensado muito nisso ultimamente. Planos não querem dizer absolutamente nada. Se você pensa assim, desculpe acabar com o seu barato. A gente planeja, daí vem a vida e diz: "- Não, não é por aí!". E você fica com cara de paisagem, sem entender bem onde foi que você errou. Simples. Você <i>NÃO</i> errou. Só que a vida, o destino, ou se você como eu, acredita, <b>Deus,</b> tinha outros planos para sua vida. Nosso tempo não é o tempo de Deus. Muitas vezes o que parece bom aos nossos olhos não é o melhor que Ele pode nos dar. Mas daí a entender o fato, vai longe. E digo por experiência, não por achismos. </div><div style="text-align: justify;">Então, depois de muito chorar, relutar e desacreditar, resolvi aceitar. Planos nos fazem seguir adiante, mas não podemos nos fixar neles como se fosse o norte de nossas vidas. Devem nos orientar sim, mas devemos aceitar as mudanças de última hora que muitas vezes necessitamos fazer. </div><div style="text-align: justify;">E assim vai ser. Meu plano pra 2014 vai ser essencialmente tentar ser leve. Ver as coisas com leveza. Exigir menos de mim. Ter menos compromissos com hora marcada. Buscar serenidade pra enfrentar todas as lutas que certamente terei que travar. Encontrar um prisma mais confortável talvez seja o principal projeto. Tentar não sofrer por antecipação. Saber aceitar e ser grata pelo que tenho, sejam bençãos ou lutas. Porque neste mundo, teremos aflições mesmo, isso é fato. </div><div style="text-align: justify;">Não se enganem, meus caros. Tenho planos e sonhos como você. Tenho aspirações. E isso é pertinente a todo ser humano. Só quero deixar de sofrer pelo que não se concretizou. Só quero em 2014 aprender a maturar meus sonhos. E ter meios de realizá-los. E aprender principalmente a buscar os meios para realizá-los. </div><div style="text-align: justify;">Hoje, vejo a virada de um ano para outro como uma benção. Estamos iniciando mais um ano, vivos e com saúde. Isso sim eu gosto de celebrar. A vida. Outro ano. Outras 365 oportunidades de ser feliz, de efetuar conquistas, de fazer o bem. </div><div style="text-align: justify;">Pra ser bem sincera, o próximo ano me trará tantas mudanças que hoje me causam medo e ansiedade. Medo de ter expectativas vãs. Medo de não saber como lidar com tudo ao mesmo tempo e agora. Medo de tudo que está por vir. Por isso, me concedo o benefício de me resguardar dos planos e metas inatingíveis e me foco em agradecer. </div><div style="text-align: justify;">E fico aberta pra todas as surpresas boas que poderão vir. E virão. Eu creio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para Pedro e Helena</span></b>: <b>O que isso tem a ver com vocês? - Meus amores, vocês são as coisas mais importantes que temos. Papai e eu vivemos pra fazer de vocês pessoas felizes e de bem. Talvez meus planos pessoais mudem, para que o que sonhei pra vocês possa se realizar. Mas no fundo, é a mesma coisa. Juntos, somos um. A realização de um, é a de outro. </b></div><div style="text-align: justify;"><b>A esta altura, fim de dezembro de 2013, Pedro Lucas está a mil pelo Brasil. Acaba de sair da piscina no quintal. Brincou pra valer. Fez fofurices lindas. E Helena está nos últimos dias de forninho. São 33 semanas de barriga. Logo mais estará aqui fora. Tudo que pensei para 2014 até agora, foi pensando no conforto e felicidade de vocês. Foi para a realização de nossa família! Se somos uma família hoje, devemos a vocês! Logo, minhas expectativas de futuro tem 2 nomes: Pedro e Helena!</b></div>Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-4099847169089501512013-12-13T19:03:00.000-02:002014-01-14T15:05:05.842-02:00Fim do primeiro ato!<div style="text-align: justify;">E então, hoje se encerrou o primeiro ato. O fim do primeiro ciclo da vida escolar do meu filhote. Fim de um tempo que me trouxe milhares de dúvidas e questionamentos. Estaria eu fazendo a coisa certa? Apenas 18 meses e já frequentando a escolinha? Mais vantagens ou desvantagens nisso tudo?</div><div style="text-align: justify;">Depois de muito pensar, avaliar e pesar, decidimos que sim. Era o melhor a se fazer. Era preciso colocar as coisas no trilho, porque estava tudo meio descarrilhado por aqui. Eram 4 horas diárias, mas que quebraram um galho enorme. Na organização da vida. E pra esta mamãe respirar um pouco sozinha e resolver o que estava pendente e não se encaixava na rotina bebezística. </div><div style="text-align: justify;">Para o bebê, o processo teve altos e baixos. Dias de choro, dias de entusiasmo. Dias de festa. Confesso que se não tivesse tido o apoio incondicional de minha irmã fantástica, eu teria desistido. Mas não é fácil, me disse ela. Eles acostumam. Vai ser bom, você vai ver. E foi. Vai passar. E passou.</div><div style="text-align: justify;">O saldo final foi de um bebê mais desenvolto, esperto e comunicativo. Cheio de amiguinhos. Cheio de trabalhinhos manuais. Que acabou de me explicar uma por uma, todas as suas "artes" em folha de papel e cola colorida. Não tive e nem tenho a pretensão que ele seja alfabetizado ou coisa assim. Tudo ao seu tempo. Mas para nossa vida, a operação escolinha foi positiva. Conhecemos pessoas incríveis. Mulheres de fé, num lugar onde não precisei me preocupar com festas e coisas que não concordo e não trago pra minha vida. </div><div style="text-align: justify;">Enfim, Deus providenciou tudo. Um lugar acolhedor, o primo mais velho junto, dando apoio e sendo apoiado. A vida se reorganizando. E o principal: um bebê feliz! Disto não abro mão! </div><div style="text-align: justify;">E agora, férias de verão. Bebê em casa, participando ativamente das últimas semanas da irmãzinha na barriga. Não vou negar: Tou morrendo de medo! </div><div style="text-align: justify;">Mas, que venha o que vier. Nunca fui de fugir da luta, não é agora que vou começar. Vamos olhar pra 2014 e esperar que venha. Que venha tudo o que a vida nos reserva. E que eu tenha sabedoria materna para gerenciar tudo. </div>Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-75560709401539550812013-11-02T10:14:00.000-02:002013-11-02T10:14:45.631-02:00Da série medos da gravidez: De não dar conta de ensinar outra vez.<div style="text-align: justify;">
Daí que ontem foi um dia bastante cansativo. Afazeres mil, bebê sem escolinha e trabalhado na voltagem máxima. Escândalos e choro o dia todo. Dele e meu. </div>
<div style="text-align: justify;">
Cansei. Descompensei. Surtei. Fiquei pensando que fiz tudo errado no caminho da maternidade. Que dedicação exclusiva é coisa de amélia. Que eu preciso sim, da minha vida particular de volta. Que fui burra de não voltar quando tive oportunidade. E mais burra ainda por deixar outra gravidez acontecer. Que não era o momento. E no meio da exaustão, fiquei com medo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Medo de não dar conta de um novo bebê. De não ter paciência de ensinar tudo de novo. De fazer brincadeiras, de amamentar, de dar amor. Medo de não ter paciência pra repetir a dose em tão pouco tempo. Ensinar a se alimentar bem, nadando contra a corrente? Conseguirei ser forte de novo? Ensinar a andar, acompanhar, amar sem limites, proteger, dar atenção (agora dividida por dois) da maneira certa? Tantas dúvidas. Uma certeza apenas. A de que esse dia vai chegar. O dia em que Helena estará nas minhas mãos. E cansada ou não, terei que dar conta. </div>
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Do fundo da minha alma, que Deus me ajude. Que me dê paciência e vontade. Não é medo de não amar. É medo de estar cansada demais pra cuidar como deveria. </div>
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Acho uó do borogodó essas "mãezinhas" do Facebook espalhando compartilhamentos de frases de efeito, tipo: "Ser mãe de 5 é oitava maravilha do mundo!". O dia todo fotinhos com frases bestas. Que você sabe que não é bem assim. Que a pessoa em questão não é lá tão perfeita e nem tão feliz. Que a vida dela não é esse mar de rosas todo. Aliás, que vida é? Viver já implica riscos e dias bons e dias ruins. E ninguém é tão altruísta pra somente ver o lado bom. Essas coisas me enjoam. O mesmo vale para as mães do parquinho, todas mega felizes em ficar lá, vendo a vida passar e suas crias mimadas e egoístas arrumarem confusão por conta de brinquedo. </div>
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O fato é que estou cansada, com medo e sozinha. Muita mudança na minha pobre vida. Me sinto sobrecarregada. Como se gritasse e ninguém pudesse me ouvir. Sabe pesadelo? Bem assim. Você grita e a voz não sai. </div>
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Que o Senhor me capacite! É o que peço. Por hoje, é só! </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-89693452162175051742013-09-26T15:33:00.000-03:002013-09-26T15:33:08.088-03:0020 semanas / Início da série: Medos da segunda gravidez.<div style="text-align: justify;">
E ontem batemos a marca de 20 semanas de gestação. Passamos do início complicado de doencinhas oportunistas que grudaram em mim feito carrapato. Baby-girl já se faz sentir, embora com movimentos ainda sutis. Foi uma felicidade voltar a sentir vida dentro de mim. Até o momento engordei aproximadamente 2.500 kg. Aquela coisa das pessoas olharem e chamarem de barriguda voltou. Todo mundo se assusta com o "tamanho" da barriga. Eu, particularmente não acho tão grande. Sou pequena e magra. É fato que a barriga apareça bastante. Acho desagradável ficarem me chamando de barriguda toda hora. Tenho lá meus complexos e isso não ajuda em nada. </div>
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Bom, depois da descoberta do sexo, ganhamos vários presentinhos. Quanta coisa linda nesse universo feminino! Estou apaixonada! </div>
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<br /></div>
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Há um tempo eu disse que a segunda gravidez trazia novos medos. Acho que é hora de começar a pensar sobre eles.</div>
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Acredito que o primeiro de todos os que sentimos, e dá até um pouco de vergonha de falar, é se conseguiremos <i>amar tanto o novo bebê quanto o primeiro</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu andei pesquisando sobre o assunto, procurando posts e artigos que falassem sobre isso, e acabei descobrindo que é uma preocupação recorrente entre as mamães de segunda viagem. Achei até o depoimento de uma atriz dizendo que passou a segunda gravidez toda com esse medo. </div>
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Sendo assim, concluí que não sou eu uma megera insensível, que idolatra o primeiro filho. Sou apenas uma mulher que engravidou novamente e está descobrindo que amor não se divide. Se multiplica. E é gradual sabe? Cada dia uma nova descoberta, ou uma redescoberta, um novo olhar sobre uma sensação já antes vivida. A coisa da espera, do bebê com sexo diferente do primeiro, um mundo novo que se abre frente aos seus olhos. Uma coisa igual, embora totalmente diferente. Deu pra entender? </div>
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A vontade de ter nos braços, e os esquemas mentais que começamos a elucubrar sobre como daremos colo para dois. Pasmem, eu penso nisso! Muito! </div>
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E assim vamos seguindo! De semana em semana, de medo em medo! Mas sempre sobrevivendo a tudo!</div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-60721517448079592062013-09-20T10:11:00.000-03:002013-09-20T10:11:50.817-03:00O primeiro palavrão?<div style="text-align: justify;">
Eu até agora não sei bem como aconteceu e que importância dar pra isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ontem, coloquei PL no chuveiro para o banho, e quando fui lavar o bumbum dele, a criatura me solta essa:</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Ai, minha bun-da !!!</i> Assim, pausado e perfeitamente audível. Sem saber o que fazer, saí do banheiro pra rir no quarto e contar ao marido. (Quanta maturidade, quem escreveu o post de ontem mesmo?)</div>
<div style="text-align: justify;">
Resolvi não dar ibope ao fato e fingir que não era nada demais. Voltei e falei que ia lavar o bumbum dele. Ele não repetiu a palavra, não falou outras, também não fez caso de nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu estou aqui, revendo onde ele aprendeu a se expressar assim, e tentando pensar em cada palavra dita perto dele, sim, porque a criança virou um grilo falante. Outro dia no carro, o pai dirigia quando foi fechado por outro e lançou um : - <i>Seu bobão</i>! E Pedro repetiu o bobão umas 5 vezes achando graça. Já eu, dirigia tranquilamente, quando um menino de bicicleta me cortou pela direita e entrou na minha frente, eu disse pra mim mesma: - Eh, moleque, quer morrer? Pedro escutou e perguntou: -<i> I foi, mãe? </i>(Que foi, mãe?)</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Nada filho.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- I foi?</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Nada Pê!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- I foi???</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Foi o menino que quase caiu da bicicleta. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Ahhhh </i>(como se tivesse super entendido o que aconteceu)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, me fala: Posso com um menino desse? Faço o que com tanta esperteza? Asso no forno com molho madeira e batatas pra me deliciar de bebê suculento e gostoso?</div>
<div style="text-align: justify;">
Definitivamente, meu filho está crescendo! Socorro!!!!!</div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-39194617964478587602013-09-19T15:22:00.000-03:002013-09-19T15:22:46.274-03:00Mãe ou amiga?<div style="text-align: justify;">
Esses dias eu li um artigo que me fez pensar muito. A blogosfera materna tem isso de promover questionamentos. Eu acho ótimo. Muito embora não tenha o costume de comentar nada contrário às ideias da blogueira que escreveu. </div>
<div style="text-align: justify;">
O que me fez pensar foi a passagem em que a autora dizia que tinha optado em ser "amiga" dos filhos. Revi minhas posições e as ratifiquei. Aqui eu sou MÃE e pronto. Quero ser uma mãe amiga dos filhos. Quero que eles tenham em mim uma pessoa pra confiar, pra confidenciar, mas acima de tudo, alguém que lhes direcione e lhes inspire respeito. Pra mim, veja bem, <i>PRA MIM</i>, mãe e pai precisam oferecer limites. Precisam direcionar. Temos sim que ouvir as opiniões das crianças, mas sabendo quando devemos ceder ou não. Filhos são seres dotados de uma capacidade incrível de manipular os pais, quando estes se mostram "moles" demais. E nem tudo que um filho quer é necessariamente o melhor pra ele. </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu acredito que devemos ser pais amigos, mas nunca somente amigos permissivos e complacentes, nem tampouco somente pais educadores e opressores.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ser mãe, ou pai, é acima de tudo a arte de praticar o bom senso. De aprender a dosar. De se multiplicar, de acumular funções. </div>
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Lembro-me de uma velha conhecida, que mãe de dois garotos de 9 e 11 anos, um dia tomou um susto enorme, mas conseguiu contornar a situação e saiu da história como mãe-amiga!</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia, o mais velho chegou da escola e contou para a mãe sem malícia nenhuma, que um coleguinha havia levado um celular, com fotos de "homem e mulher pelados" - segundo frase da própria criança. </div>
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Minha conhecida quase caiu da cadeira, mas numa fração de segundos conseguiu conter o ímpeto de um surto e conversou calmamente com filho. Como se fosse normal, foi tirando as respostas da criança - que fotos eram, como o garoto as conseguiu, quem era o garoto - e por fim explicou que isso não era bom, que era feio ficar mostrando fotos íntimas de outras pessoas, e tal. E assim, conseguiu sair bem, agindo como amiga, mas direcionando como mãe, e ainda pode ir até a escola e contar o que estava acontecendo entre as crianças. Eu achei isso tão sábio! Nunca mais esqueci isso, e muitas outras histórias que ouço de mães de filhos maiores que o meu. </div>
<div style="text-align: justify;">
E assim eu quero que seja aqui em casa. Que meus filhos confiem em mim, mas que me respeitem. E se precisarem de correção, estejam certos que terão. A própria bíblia me ensina que devo orientar meus filhos no caminho certo. Eu sei que o "caminho certo", com suas estradas e atalhos e pontes depende muito de cada família. E respeito isso. Por isso sigo direcionando pelo caminho que eu julgo aceitável. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-42659469773948440242013-09-11T10:23:00.001-03:002013-09-11T10:23:10.922-03:00A dona desse sapatinho já existe! <div style="text-align: justify;">
Agora é oficial. O ser que habita esta pança é uma menininha! (Uhu, todasgrita!!). </div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-c1pU8DqwlmM/UjBtS_hdngI/AAAAAAAABCY/nUt7R7Z-LZA/s1600/WP_000249.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-c1pU8DqwlmM/UjBtS_hdngI/AAAAAAAABCY/nUt7R7Z-LZA/s320/WP_000249.jpg" width="320" /></a>Eu já sabia desse palpite desde o ultra morfológico das 12 semanas. Mas era palpite, de modo que segundo a dona doutora, havia 30% de chance desse quadro mudar e aparecer um pipizinho na próxima ultra. Mas, segundo o seu doutor do ultra que fiz no domingo, é mesmo uma menininha! </div>
<div style="text-align: justify;">
E a minha vida se pintou de rosa. Aliás, rosa não, que é muito comum. Eu estou mesmo é apaixonada pelo vermelho. Desde que engravidei e tudo o que eu sentia era frio na barriga pela novidade, eu só conseguia reparar em coisas vermelhas para o possível bebê. </div>
<div style="text-align: justify;">
Helena, nossa rainha, deverá vir ao mundo em 16 de fevereiro, segundo a DPP. Bom, sabe-se lá né? Pedro era folgado como a maioria dos homens e ficou na barriga até os 45 do segundo tempo. Mas agora a história é outra. Sexo feminino, gente! </div>
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Eu não sei como agir. Tudo é novidade! Socorro, eu não sei limpar pererecas! (Pode parecer estranho dizer isso, né, eu sei) mas eu nunca troquei uma bebê. Onde passa pomada? Precisa de água e sabão quando tiver um cocô bombástico? Porque com meninos está tudo BEM exposto. É fácil e indolor, mas e com o dito sexo frágil? </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu confesso que fiquei me imaginando mãe de menina, e senti pena dela. Eu sou dotada de 2 mãos esquerdas, até um rabo de cavalo que eu faço em mim fica torto. Não sou de firulas nem de enfeites. Anel, só a aliança e tá ótimo. Roupa colorida eu aprendi a usar depois dos 20. Antes era preto, branco e jeans. </div>
<div style="text-align: justify;">
Minha irmã me mandou uma foto de uma menina toda fofa esses dias. Eu olhei, e só consegui pensar: Se fosse minha filha eu faria um regime nela, porque ela tá obesa. E pegaria essa bolsinha pra mim! Rá! Juro que pensei isso!!!</div>
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Bom, deixemos de lado as divagações de mãe louca. O tempo se encarrega de ajeitar tudo o que precisa. </div>
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De verdade, eu fiquei feliz, claro, e um pouco aliviada por poder corresponder as expectativas de um monte de gente querida. (Sim, eu reclamo muito, mas sou meio como a Mônica dos Friends, preciso de aceitação alheia). Não ligo para estranhos, mas ligo para família, e fico feliz quando nossos sonhos acontecem. Para a família marido-Pedro-mamãe será ótimo ter uma menina que equilibre nossa conta, ficamos felizes com isso. E quanto ao novo ser que vai nascer, eu acho que ser diferente do primeiro vai ser bom pra que ele tenha identidade própria. Pra que não seja "mais um menino". Mas que seja o novo bebê, com características próprias. Que possa fazer as escolhas que lhe couber, sem herdar tudo do irmão mais velho, que nem é tão velho assim! </div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, eu amaria qualquer que fosse o resultado. Amava antes de saber porque é meu. Eu fiz. Eu vou criar. E gosto de futebol, jogaria com eles se fossem 2 meninos. Já ensinei um a gostar de homem-aranha, poderia fazer isso com outro. Mas, que venham as Barbies, as Pollys e o que mais me reserve o futuro!</div>
<div style="text-align: justify;">
Que nossa rainha venha com saúde! Pedro Lucas já ensaia um "Heleninha" que é a coisa mais fofa desse mundo! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-36691725958665771802013-09-10T15:51:00.000-03:002013-09-10T15:52:11.662-03:00PL completa 2 anos! Parabéns, filhote!!!!<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Parece que foi <b><span style="color: red;"><a href="http://www.garciatatiane.blogspot.com.br/2011/09/muito-prazer-sou-pedro-lucas.html">ontem</a>.</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
Filho, hoje você completa 2 anos de vida. 24 meses de puro amor, fofice e gostosura! </div>
<div style="text-align: center;">
Se fiz algo de bom nessa vida, pode ter certeza que foi você! </div>
<div style="text-align: center;">
Eu só posso te desejar uma infinidade de bençãos na sua vida, que você cresça forte e valoroso. Que seja capaz de filtrar e melhorar tudo o que lhe ensino diariamente nessa vida. Que você perdoe <a href="http://www.garciatatiane.blogspot.com.br/2011/09/e-assim-nascem-as-maes.html"><span style="color: red;"><b>meus erros e exageros</b></span></a>, e saiba que todos eles são cometidos em nome do amor absurdo que sinto por você! </div>
<div style="text-align: center;">
Há dias em que fico observando seu sono e mal posso acreditar no quanto você é perfeito. É uma obra-prima, uma perfeição enviada por Deus. </div>
<div style="text-align: center;">
Cada dia mamãe vibra com suas conquistas. Cada dia você me surpreende mais e mais. </div>
<div style="text-align: center;">
Eu fico boba e maravilhada com seus feitos. </div>
<div style="text-align: center;">
E a cada dia que passa, tenho mais certeza das escolhas que fiz e faço por você! </div>
<div style="text-align: center;">
Meu bebê, que Deus lhe abençoe grandemente! </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-25930825718580733762013-09-04T15:12:00.000-03:002013-09-04T15:12:10.774-03:0017 semanas hoje!!! <div style="text-align: justify;">
E hoje entramos na semana 17. A barriga cresce numa velocidade considerável. Tanto falaram que ela estava grande, que parece que a danada escutou e cresceu mesmo. Esses dias me senti pesada. Aquele peso de gravidez mesmo, sabe? De barriga pesada, de centro de gravidade que começa a mudar de lugar? Acho cedo...mas...não dá pra evitar. Coisas de segunda gravidez, eu acho!</div>
<div style="text-align: justify;">
Semana que vem tem ultra. Quem sabe conseguimos ver o sexo. Eu queria saber com certeza. Pular essa etapa dos milhões de perguntas sobre o sexo, e de quebra poder pensar no que eu realmente vou precisar comprar, e o que será reaproveitado do Pedro. Segundo filho tem disso. Ganha várias coisas de segunda mão. Mas pra que gastar fortunas se tenho tanta coisa novinha ainda não é? </div>
<div style="text-align: justify;">
O engraçado da segunda gestação é que as coisas acontecem mas parecem não acontecer. Você tá grávida, mas todo mundo esquece. Você fica doente e as pessoas querem te medicar, e você tem que explicar que não, você não pode tomar remédio porque está grávida. <i>"Ah, é, né. Esqueci".</i> Sim. todo mundo esquece. Até a gente esquece. Na correria da rotina perdemos a frescura da primeira gravidez. Seguramos o primogênito no colo quando ele precisa, levamos sacola pesada, fazemos mercado. Nem nos lembramos da soneca da tarde, outrora tão importante. Tudo é mais sereno. Mais light. Ainda mais no meu caso que não tive sintomas típicos de gestação. E daí a gente vai levando, esperando o tempo certo de comprar enxoval, com menos empolgação e mais pé no chão. Esperando não caber nas roupas pra improvisar algo. (Porque comprar roupas para gestante não é lá muito legal e compensador). Na segunda gravidez a gente literalmente espera. Espera seu bebê aparecer sob a barriga e mexer, pra tentar fazer o primogênito entender que ele terá um irmão (a). Esperamos, esperamos e esperamos. E no meio de tudo isso, começamos a tecer teorias e outros pensamentos. Novos medos e dúvidas. Não mais aquelas de mãe de primeira viagem, mas dúvidas novas, de mãe de dois. De quem tem que aprender a se equilibrar entre dois amores. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas este é assunto pra outro texto. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-82521063990305884272013-08-28T15:37:00.000-03:002013-08-28T15:37:09.232-03:00Saudade de quem eu fui...<br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">Eu não tinha este rosto de hoje, </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">assim calmo, assim triste, assim magro,</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">nem estes olhos tão vazios, </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">nem o lábio amargo. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">Eu não tinha estas mãos sem força, </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">tão paradas e frias e mortas; </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">eu não tinha este coração </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">que nem se mostra. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">Eu não dei por esta mudança, </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">tão simples, tão certa, tão fácil: </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">- Em que espelho ficou perdida a minha face?</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-line;">(Retrato - Cecília Meireles)</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Eu acho lindo essas mulheres que ao se tornarem mães se encontram na vida. Aquelas que sonharam a vida toda com casa, marido, filho e cerquinha branca em volta de tudo isso. Mulheres que nunca sonharam em ser professoras ou astronautas. Acho que é uma verdadeira vocação. Não ter mais ambições, aspirações e tal. </div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, eu não sou assim. Ser mãe foi um desejo realizado, claro. Casar não era bem um desejo (quem me conhece sabe, eu SEMPRE achei que ia morrer encalhada). Enfim, eu construí uma família verdadeira e feliz. Nos amamos. Nos amparamos, como sempre deve ser. Mas, (sempre tem um mais) paralelo a isso, eu sou um ser humano. Que caminha, respira, pensa como um ser individual. Alguém que além de ser mãe e esposa é mulher. É um ser pensante. Essa, aliás, é uma qualidade que muitas vezes me soa como defeito. Ser pensante. Por vezes pensar demais não é muito legal. Cansa. Entristece. Porque tem horas em que você pensa que pode ser mais do que é. Mesmo que o seu dia continue tendo 24 horas, você pensando muito ou não. Não é uma questão de desdenhar o que se tem, veja bem. Família é uma graça de Deus que deve ser celebrada. Mas muitas vezes essa rotina de dona de casa cansa. Essa coisa de correr atrás do rabo. Você faz, faz, faz e nunca acaba o trabalho. A TV a cabo tem 200 canais e nada enriquecedor passando. A rotina do lava-passa-cozinha é um tormento. Recolher brinquedos é tarefa eterna. E tudo se repete no dia seguinte. </div>
<div style="text-align: justify;">
E tudo o que estudei, todo o conhecimento que absorvi, e todo meu potencial, fica aonde nisso tudo? Eu sempre me empenhei tanto pra ser bem sucedida. E tem horas que tudo me parece perdido. Horas, dias, anos em vão. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando eu estou no ápice do dia, aquela hora em que você já não aguenta mais, eu costumo brincar com marido dizendo que eu podia estar nas aulas do Mestrado. Mas estou de pijama, correndo atrás de criança que não quer tomar banho. Ou pensando no que cozinhar pro jantar. Frustração define. </div>
<div style="text-align: justify;">
E eu sou pessimista. Muitas vezes, eu só vejo pelo prisma de que já passei dos 30. Logo estou velha pra qualquer coisa interessante nessa vida. Eu sei que é exagero. Mas no olho do furacão, é assim que me sinto. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando vi as chamadas para o filme sobre Elizabeth Bishop me senti uma burra. Eu estudei Bishop na faculdade, e simplesmente não me lembrava da passagem dela pelo Brasil. Como assim? Onde foi que eu guardei tudo aquilo que me orgulhei tanto em aprender? </div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez seja só uma questão de tempo até que as coisas se arranjem. Até que a situação melhore. Vai ser assim. Porque eu sei que posso mudar qualquer situação enquanto houver sopro de vida em mim. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas as vezes é preciso deixar transbordar. Porque externar pode ajudar a resolver. Tem dias em que eu sou pequena pra guardar tantos pensamentos. É necessário colocar pra fora. Seja em forma de lágrimas, ou de palavras. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não é falta de gratidão, nem de amor. Não me entendam mal. </div>
<div style="text-align: justify;">
É apenas excesso de pensamentos. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-24947546807670652852013-08-26T15:01:00.000-03:002013-08-26T15:01:35.712-03:00Pensamentos soltos: menina ou menino?...barriga...<div style="text-align: justify;">
* Semana passada estava fazendo Pedro Lucas dormir. No escuro do quarto, escrevia um tweet sobre isso. (@maedopl tá? - mas não esperem grande coisa. É só um apanhado de pensamentos e desabafos em 140 caracteres, nada de tese para mestrado). </div>
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De repente, acho que senti a sementinha mexer. Sei lá, 15 semanas, talvez não seja. Ou seja. O fato é que não se repetiu. E eu fico meio neurótica porque todo mundo diz que na segunda gravidez a gente sente as mexidas mais cedo! </div>
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* Uma coisa dessa gravidez que me muito me irrita são os palpites sobre o sexo do bebê. Não daquelas pessoas próximas, que torcem, amam, acompanham e tal. Mas das pessoas que nada tem de intimidade comigo, daí ficam sabendo da gravidez e lançam um: <i>"- Ah, agora é uma menininha, né?</i>" ou <i>"Vai dar uma menina pro vovô, agora?"</i> Na boa? Nem eu, nem meu filhote merecemos tamanha pressão. O sexo da criança independe de mim. Não acho legal querer me forçar a dizer que quero uma menina. Pelo simples fato de que eu vou amar o que vier. E também não sou obrigada a dar nada pra ninguém. Não faço filho pra agradar ninguém. São MEUS filhos. Se forem 10 meninos, problema meu, adoto outro e monto um time de futebol, com o nome de "Sou da Mamãe futebol clube". </div>
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* Vestir-se na segunda gravidez tem sido uma situação esquisita. Ainda sirvo em quase todas as roupas "normais". Algumas evidenciam de longe uma barriga grávida, outras disfarçam super bem (ah, pretinho básico). Não faço a menor questão de desfilar barrigão pra todo mundo perceber. Colabora muito o fato de eu naturalmente não usar roupas muito apertadas e tal. </div>
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Mas é aquilo, há dias em que eu acordo me sentindo linda e super proporcional. Mas há dias em que "pelamor", sinto que só uma lona de caminhão me cairia bem. </div>
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* Aniversário do PL está chegando. Vamos fazer uma festinha na escolinha para os amiguinhos dele. Eu estou super ansiosa. Coisa de mãe de primeira viagem, fico pensando em como vai ser, se ele vai curtir e tal. E ele? Bem, no momento ele canta parabéns quando lembra da música, e não tem a menor ideia do que vai acontecer. </div>
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* Também tenho que responder milhões de vezes a pergunta: <i>"E o Pedro, já sabe que vai ganhar um irmãzinho (a)?"</i></div>
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Gentes, ele tem 23 meses. Ainda não tem noção de certas coisas. A gente fala, mas ponha-se no lugar dele. O bebê da casa é ele. Ele nem entende que existem crianças menores. Acho que no tempo certo ele vai entender. E amar a ideia. </div>
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E assim vamos caminhando...tudo certo e nada resolvido! Rá! </div>
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Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-85656533110057959442013-08-21T09:37:00.000-03:002013-08-21T09:37:34.377-03:00Como não amar?<div style="text-align: justify;">
Eu arrumei uma receita infalível pra você mãe que está desesperada com os "Terrible Two's". <strike>Devo até aparecer no Fantástico. </strike></div>
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Sim. Está louca da vida com seu filhote pisando na adolescência precoce? Simples. Faça um post, um artigo ou qualquer coisa que o valha. Fale o que sente, o que ele faz, sem pudores. Arrisque-se a ser tachada de #mãedecesárea do ano, por criticar seu filho. Depois publique. Num blogue, numa rede social, onde preferir, mas torne-o público.</div>
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Sabe se lá que mágica acontece, mas depois disso seu filho será outro. Experiência comprovada aqui em casa. Depois do post da semana passada sobre a teimosia de Pedro Lucas, o garoto anda tão fofo, esperto e participativo, que dá vontade de refogar e comer com batatas, que é a preferência dele. Tudo com "tatatinha". </div>
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O banho não está tão difícil, dormir também não, quase não se joga no chão, está formando frases com 3 ou 4 elementos, fala horrores o dia todo (confesso que tem horas que eu queria um silêncio), canta parabéns e acompanha todas as músicas que ele gosta, e isso inclui aquele repertório Discovery Kids todo. </div>
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Sexta-feira passada eu estava super mal, achando que era gripe (não era, era sinusite, again) e o garoto tava trabalhado na traquinagem. Pulava, brincava, tomava o inalador da minha mão pra brincar, queria vir no meu colo, queria pular em cima e tal. Eu, num surto de maturidade, me coloquei a chorar, ajoelhada no chão, tamanho o desespero que me assolava (doente de novo, sozinha em casa, morrendo de medo de passar gripe para ele, enfim...). Quando Pedro viu a cena, parou a bagunça na hora, veio até mim e lançou: <i>"-Ti foi, mãe?"</i> Eu disse que tava dodoi, ele foi, pegou a máscara do inalador, me deu, e me abraçou. </div>
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Se isso não é atitude do melhor filho do mundo, me contem o que é!</div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-28076165472539317952013-08-14T15:11:00.000-03:002013-08-14T15:11:00.839-03:0014 semanas de gestação! O teve até agora?<div style="text-align: justify;">
Segundo a DUM, hoje entramos na semana 14. E o que tivemos até o momento?</div>
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* Nada de enjoos. Todos dizem AMÉM nesse momento, por favor. Nada. nem enjoo matinal, nem vômitos, ah, que felicidade. Na gestação do Pedro eu mal podia escovar os dentes. Uma loucura que só passou perto das 20 semanas.</div>
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** Em compensação, dor de cabeça teve aos montes. É, nada é perfeito.</div>
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*** Doenças oportunistas também. Brinquei com a médica que já fiquei mais doente nesses últimos 3 meses do que nos últimos 4 anos. Foram 2 resfriados daqueles que atacam sistema respiratório, 2 crises de sinusite, sendo uma delas com direito a antibiótico e corticoide, o que baixou minha imunidade abrindo portas para aftas na boca, entre outras coisinhas, assim, femininas.</div>
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**** Também já cai. Com Pedro no colo. Ralei os 2 joelhos. Nada demais. Fora o susto.</div>
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***** A barriga começou a disparar agora. Isso depois que deixei a notícia vazar pra geral, com 12 semanas. Mas é aquilo: Quem sabe da gravidez acha que a barriga já tá aparecendo. Quem não sabe acha que eu relaxei e tou gordinha. Fato. Até eu acho que a barriga é mais panceps do que gravidez.</div>
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****** No ultra morfológico tivemos um palpite sobre o sexo. 70% de chance. Sei!! Como ainda sobram 30%, preferimos deixar a informação no gelo. Quem sabe mais pra frente temos certeza e aí soltamos a notícia.</div>
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No mais, acho que está tudo indo dentro da normalidade. Segundo a pesagem, eu engordei 1kg. aproximadamente. Segundo a MINHA pesagem, feita antes de descobrir a gravidez, até a consulta de 12 semanas, quando a médica pesou pela primeira vez.</div>
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Medo master de virar uma bola na segunda gravidez, visto que a idade aponta 3.2!!! E fuçando nas minhas postagens antigas, achei um texto onde eu disse que engordei 300 gramas no primeiro trimestre do Pedro! SOCORRO!!!!</div>
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Quer ver como evoluí? Dá uma olhadinha em uma <a href="http://garciatatiane.blogspot.com.br/2011/03/pequenos-recortes-do-momento-que-vivo.html">postagem antiga</a>, mais ou menos nas 14 semanas de gestação do Pedro Lucas.</div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-13705899297229787042013-08-13T16:02:00.000-03:002013-08-13T16:02:51.096-03:00Menos expectativas, mais qualidade na gestação.<div style="text-align: justify;">
Engravidar pela primeira vez é virar a "louca da maternidade". É devorar milhões de artigos sobre o tema, é fazer e refazer lista de enxoval. É querer 94857676 ultrassons pra ver a carinha do bebê, mesmo que ela ainda seja uma massa meio disforme e a gente não veja nada muito claramente. É querer que are barriga cresça logo, pra todo mundo ver que você está carregando uma vida no ventre. É querer roupas de gestante (feiosas) só pra deixar a barriga confortável. "Deus me livre de apertar o bebê".</div>
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Daí vem a segunda gestação, te pega desprevenida, porém mais experiente. E você vê ruir seu castelinho de expectativas. </div>
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A leitura sobre o tema, bem como a gravidez semana a semana, dessas que você acompanha nos portais sobre gravidez, parecem não trazer mais novidades. Na verdade, você até se lembra o que o boletim vai trazer. Na correria, talvez você nem leia o e-mail. Verá no celular e jamais abrirá sua caixa postal pra ler de fato.</div>
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Fazer ultrassom é bom pra verificar a saúde do feto e tal, mas você percebe que fazer o exame mensalmente não tem grande serventia. Além claro, de fazer com que você arme um esquema todo pra levar seu rebento mais velho junto, e ele vai se estressar com o atraso do laboratório, você vai se irritar, enfim! Ou você o deixará com a avó, e morrerá de culpa, pois achará que não está envolvendo seu filho na chegada do irmãozinho.</div>
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São tantas expectativas caindo por terra, que vez ou outra você acha que não está dando a devida atenção pra essa gestação. Mas quando a culpa sai de cena, você vê que menos expectativa é igual a mais qualidade. Mais calma, mais serenidade. Você chega a conclusão de que existem coisas que não são necessárias. Que o enxoval é muitas vezes inútil. você compra mil besteirinhas, e olha só, aquela coisinha que você mais precisará numa madrugada (tipo uma bombinha de leite), você não tem. (E isso é experiência própria)</div>
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Li um artigo que dizia que o segundo filho custa em torno de 20% menos para os pais. A princípio, eu fiquei penalizada. Depois analisei e percebi que a economia não é falta de amor, mas resultado de compras mais eficientes. Assim eu pretendo fazer: Dar coisas lindas ao novo filhote, mas que sejam úteis. Necessárias.</div>
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E assim vamos seguindo. Aprendendo que existem coisas necessárias e outras nem tanto. Aprendendo que uma calça jeans não "aperta" o bebê nas primeiras semanas. E que quando apertar, pode ter certeza, você não vai caber mais na tal calça.</div>
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Acho que essa é a graça da segunda gestação: Contar com a experiência da primeira. Claro que acontecerão mil coisas novas. Situações não vividas, sintomas novos. Mas tudo será mais bem tolerado e recebido. E no meio dessa calma, a nova gestação vai acontecendo de forma mais segura e serena. Vai sendo mais curtida. E quando menos se espera, fim do segundo ato. Novo bebê em mãos. Leve seu pacotinho pra casa, apresente ao seu primogênito, e aí, bem, aí, só Deus sabe o que lhe reserva o futuro. Isso eu só vou poder contar daqui a alguns meses. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6820725431253500315.post-82503779825642087062013-08-09T09:12:00.000-03:002013-08-09T09:12:37.593-03:00“Terrible Twos” batendo forte por aqui...<div style="text-align: justify;">
Se alguém souber onde se encontra, favor me devolver o bebê dócil e meigo que eu sempre tive. Mas o faça rápido, por favor. Estou enlouquecendo.</div>
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Estudos dão conta que entre 18 e 36 meses os bebês vivem uma espécie de "adolescência", chamada de "terrible twos". Eu nunca dei bola e acreditava na coisa da educação. Carinho, limites, atenção, isso bastaria pra ter um bebê livre de rebeldia precoce. Ahãm. Senta lá. Assim como os saltos de desenvolvimento (passamos por todos eles, claramente), a fase da rebeldia chegou por aqui.</div>
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Pedro Lucas virou o garoto NÃO. Tarefas simples viraram hercúleas. </div>
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- Trocar a fralda? Não. Choro, tentativas de fuga, grito e tempo perdido.</div>
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- Trocar de roupa? Não quer tirar nem sob tortura. A roupa "aninha" (leia-se "é minha"). Não quer tirar. Nem trocar. Já ficou de pijama a manhã toda porque eu desisti da guerra.</div>
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- Comer? Para os fracos. Brincar com a comida é mais legal. Jogar no chão é muuuuito mais divertido. Descobriu que pode comer sozinho, que não gosta mais do cadeirão e que pode fazer greve de fome. Contra esse último item, eu não estou dando moleza, pois não tolero criança que não come. Diminui os lanches fora das refeições. Ou almoça direito, ou fica sem sobremesa. </div>
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- Dormir é outra tarefa que está chata e demorada. Pula na cama, joga os travesseiros pra cima, levanta o lençol, mexe no quadro acima da cama, rola, enrola, e a operação "nana nenê" nunca é menor que uma hora. </div>
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- Banho então, misericórdia. Porque junta a coisa de tirar a roupa, a fralda e tal, com entrar no chuveiro, ficar de baixo d'água, lavar o cabelo com shampoo, <strike>comer o sabonete,</strike> enfim. O curioso é que, depois da coisa engrenada, o choro recomeça porque ele não quer sair. Vai entender. </div>
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- Ir à igreja agora é um ato de MUITA fé. Sim. Porque ele vai causar durante todo o tempo. Correr, tentar subir no altar, se jogar no tapete, vai querer chamar atenção. Nos dias em que eu tenho alguma participação no culto, dá vontade de chorar. Descobri o verdadeiro sentido do dito popular "um olho no peixe, outro no gato". </div>
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E a coisa não para por aí. Tudo, absolutamente tudo é motivo pra choro. Pra se jogar no chão. Contra essa palhaçada de se jogar no chão, também desenvolvi uma técnica. Ignorar. Quando percebe que não teve ibope, ele para. Pelo menos isso. </div>
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E não tem sido fácil. Há dias em que ele acorda trabalhado na fofurice. Outros na macaquice. Já perdi a paciência. Isso me irrita. </div>
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Quero acreditar que seja fase, porque de uma coisa eu sei. Eu dei, e dou, educação. Sempre coloquei limites. E os mimos nunca ultrapassaram o limite do bom senso. Então, só posso esperar que seja mesmo uma coisa do desenvolvimento dele, que logo vai passar. </div>
Tatiane Garciahttp://www.blogger.com/profile/18243086996380761780noreply@blogger.com1