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domingo, 5 de janeiro de 2014

E chegou a necessidade de arrumar o "ninho"

34 semanas. Uma longa jornada que vai chegando na reta final. Pra quem está de fora (do meu corpo) parece que passou rápido. Mas para mim, a sensação é de estar grávida há uns 5 anos. Numa segunda gravidez tudo é diferente e mais pesado. Chegar ao momento de privar o mais velho do colo da mãe dói absurdamente. Houve dias em que o cuidado foi pro espaço. Peguei, segurei, levantei do chão, agachei (e agacho), sento no chão, e vou até onde o limite físico impede mesmo. Foram meses, semanas e dias de muita luta. Um mix de sentimentos. Ora bons, ora desesperadores. Hormônios, a gente vê por aqui. Mas, isso é reflexão para outro texto. O mote agora é "arrumar o ninho".
A necessidade de arrumar o ninho bateu forte. E por agora quero dizer desde o começo de dezembro. Bem no início da gestação fizemos planos e traçamos metas. Que começam a se desenhar. Chegou a hora de arrumar a casa para a chegada da caçula. Providenciar o espaço que será dela. Por direito. Incrível o que se faz em conjunto com pessoas de boa intenção e coração enorme, mesmo controlando ao máximo o orçamento. Bebê Helena já tem um quarto quase pronto. Berço herdado do irmão. Sem culpa. Guarda-roupas estralando de novinho. A poltrona outrora da minha sala, vai virar a cadeira de amamentação (e de roupa pra passar, claro). Com um pouco de tecido e imaginação, voilá, temos algo personalizado e pensado pra pequerrucha. Acho importante que ela tenha um espaço na casa e nas nossas vidas. Algo próprio. Feito pra ela. E sim, isso é culpa materna, das mais bestas. Porque Pedro Lucas teve tudo pensado pra ele. Naquele momento havia possibilidade de escolher e fazer o melhor. E sinto que devo fazer o mesmo pela bebê que vai chegar. Mesmo que o tempo seja outro. Hoje sou menos perdulária, mais prática, porém sou mais mãe. Tenho bagagem. Experiência. Tanto positiva quanto negativa. E tudo isso vai ser investido na chegada da filhota. 
É incrível como a casa toda muda pra acolher o novo membro da família. Confesso que até a gaveta de panos de chão eu já arrumei. Armário de copos, aliás, a casa toda no geral tá passando por mudanças. Paredes pintadas, portas também. Tranqueiras jogadas no lixo. Ainda faltam muitas. Que aos poucos vão deixando a casa mais clean. Mais fácil de lidar. Acho que tem que ser assim. Em breve teremos trabalho dobrado, e afazeres domésticos já não ocupam lugar no meu coração, se ficar difícil de conciliar com as crianças então, eu morro em depressão. Gosto da casa limpa e organizada, porém não tenho o menor talento e paciência para tal. Então, que sejamos práticos e leves de agora em diante. 
Leveza é mesmo minha palavra de ordem nesse momento. Estou procurando uma vida mais leve em 2014. Mais simples. Mais organizada. Mais fácil de lidar. Chega de complicação. Quero e preciso me dedicar ao que verdadeiramente importa. E pra mim, o jeito mais fácil de me organizar internamente é começar pelo exterior. Sempre foi assim. Quantas gavetas organizei na vida pra encontrar a solução de um problema! 
E assim as coisas vão se encaixando. A casa se prepara para receber a pequena. Nós nos preparamos juntos. Fico imensamente feliz e agradecida por ter uma gestação saudável que me permitiu fazer tudo como sempre gostei: ordenadamente. 
Quero que ela chegue num ambiente que seja acolhedor e que ela, assim como o irmão, goste de estar em casa. Pedro adora. Ele sai, passeia, brinca, mas quando menos se espera, vira e lança um: "-Vamo cacasa?". E quando volta ao lar ele fica mais feliz e confiante. Espalha os brinquedos, conversa com eles, liga a TV, bagunça tudo, enfim, se sente literalmente "em casa". Quero que Helena tenha essa mesma segurança. E acima de uma casa cheia de paredes, móveis e afins, queremos que nossos filhos tenham um lar. Harmonioso, cheio de amor. Um lugar pra onde sempre se pode voltar. 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Expectativas para 2014! Quais as suas?

Uma das coisas que a maturidade nos concede (ou deveria conceder) é o discernimento. Depois de certa idade, ou de certa experiência de vida (e isso nada tem a ver com os anos vividos) a gente aprende que não é no virar de um dia para o outro, do fim de um ano e começo de outro que as coisas mudarão como mágica. Embora o clima todo de final de ano nos pregue isso, a TV reforce e todos fiquem mais motivados, a verdade é que mudanças são construídas diariamente. Independente de ser dezembro ou julho.
E eu tenho pensado muito nisso ultimamente. Planos não querem dizer absolutamente nada. Se você pensa assim, desculpe acabar com o seu barato. A gente planeja, daí vem a vida e diz: "- Não, não é por aí!". E você fica com cara de paisagem, sem entender bem onde foi que você errou. Simples. Você NÃO errou. Só que a vida, o destino, ou se você como eu, acredita, Deus, tinha outros planos para sua vida. Nosso tempo não é o tempo de Deus. Muitas vezes o que parece bom aos nossos olhos não é o melhor que Ele pode nos dar. Mas daí a entender o fato, vai longe. E digo por experiência, não por achismos. 
Então, depois de muito chorar, relutar e desacreditar, resolvi aceitar. Planos nos fazem seguir adiante, mas não podemos nos fixar neles como se fosse o norte de nossas vidas. Devem nos orientar sim, mas devemos aceitar as mudanças de última hora que muitas vezes necessitamos fazer. 
E assim vai ser. Meu plano pra 2014 vai ser essencialmente tentar ser leve. Ver as coisas com leveza. Exigir menos de mim. Ter menos compromissos com hora marcada. Buscar serenidade pra enfrentar todas as lutas que certamente terei que travar. Encontrar um prisma mais confortável talvez seja o principal projeto. Tentar não sofrer por antecipação. Saber aceitar e ser grata pelo que tenho, sejam bençãos ou lutas. Porque neste mundo, teremos aflições mesmo, isso é fato. 
Não se enganem, meus caros. Tenho planos e sonhos como você. Tenho aspirações. E isso é pertinente a todo ser humano. Só quero deixar de sofrer pelo que não se concretizou. Só quero em 2014 aprender a maturar meus sonhos. E ter meios de realizá-los. E aprender principalmente a buscar os meios para realizá-los. 
Hoje, vejo a virada de um ano para outro como uma benção. Estamos iniciando mais um ano, vivos e com saúde. Isso sim eu gosto de celebrar. A vida. Outro ano. Outras 365 oportunidades de ser feliz, de efetuar conquistas, de fazer o bem. 
Pra ser bem sincera,  o próximo ano me trará tantas mudanças que hoje me causam medo e ansiedade. Medo de ter expectativas vãs. Medo de não saber como lidar com tudo ao mesmo tempo e agora. Medo de tudo que está por vir. Por isso, me concedo o benefício de me resguardar dos planos e metas inatingíveis e me foco em agradecer. 
E fico aberta pra todas as surpresas boas que poderão vir. E virão. Eu creio.

Para Pedro e Helena: O que isso tem a ver com vocês? - Meus amores, vocês são as coisas mais importantes que temos. Papai e eu vivemos pra fazer de vocês pessoas felizes e de bem. Talvez meus planos pessoais mudem, para que o que sonhei pra vocês possa se realizar. Mas no fundo, é a mesma coisa. Juntos, somos um. A realização de um, é a de outro. 
A esta altura, fim de dezembro de 2013, Pedro Lucas está a mil pelo Brasil. Acaba de sair da piscina no quintal. Brincou pra valer. Fez fofurices lindas. E Helena está nos últimos dias de forninho. São 33 semanas de barriga. Logo mais estará aqui fora. Tudo que pensei para 2014 até agora, foi pensando no conforto e felicidade de vocês. Foi para a realização de nossa família! Se somos uma família hoje, devemos a vocês! Logo, minhas expectativas de futuro tem 2 nomes: Pedro e Helena!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fim do primeiro ato!

E então, hoje se encerrou o primeiro ato. O fim do primeiro ciclo da vida escolar do meu filhote. Fim de um tempo que me trouxe milhares de dúvidas e questionamentos. Estaria eu fazendo a coisa certa? Apenas 18 meses e já frequentando a escolinha? Mais vantagens ou desvantagens nisso tudo?
Depois de muito pensar, avaliar e pesar, decidimos que sim. Era o melhor a se fazer. Era preciso colocar as coisas no trilho, porque estava tudo meio descarrilhado por aqui. Eram 4 horas diárias, mas que quebraram um galho enorme. Na organização da vida. E pra esta mamãe respirar um pouco sozinha e resolver o que estava pendente e não se encaixava na rotina bebezística. 
Para o bebê, o processo teve altos e baixos. Dias de choro, dias de entusiasmo. Dias de festa. Confesso que se não tivesse tido o apoio incondicional de minha irmã fantástica, eu teria desistido. Mas não é fácil, me disse ela. Eles acostumam. Vai ser bom, você vai ver. E foi. Vai passar. E passou.
O saldo final foi de um bebê mais desenvolto, esperto e comunicativo. Cheio de amiguinhos. Cheio de trabalhinhos manuais. Que acabou de me explicar uma por uma, todas as suas "artes" em folha de papel e cola colorida. Não tive e nem tenho a pretensão que ele seja alfabetizado ou coisa assim. Tudo ao seu tempo. Mas para nossa vida, a operação escolinha foi positiva. Conhecemos pessoas incríveis. Mulheres de fé, num lugar onde não precisei me preocupar com festas e coisas que não concordo e não trago pra minha vida. 
Enfim, Deus providenciou tudo. Um lugar acolhedor, o primo mais velho junto, dando apoio e sendo apoiado. A vida se reorganizando. E o principal: um bebê feliz! Disto não abro mão! 
E agora, férias de verão. Bebê em casa, participando ativamente das últimas semanas da irmãzinha na barriga. Não vou negar: Tou morrendo de medo! 
Mas, que venha o que vier. Nunca fui de fugir da luta, não é agora que vou começar. Vamos olhar pra 2014 e esperar que venha. Que venha tudo o que a vida nos reserva. E que eu tenha sabedoria materna para gerenciar tudo.