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Enzo visitando Pedro, ainda na maternidade. |
A diferença de idade entre eles é de exatos 16 meses. Quando o mais novo chegou, isso parecia um abismo. Um pulava feito pipoca, o outro mamava e dormia. Um não entendia o que o outro fazia. O mais velho queria cuidar. Segurar no colo, dar a chupeta, talvez achava que fosse um bonequinho. O mais novo permanecia alheio a tudo isso.
Com o passar dos meses começou uma pequena interação, sempre claro, intermediada por um adulto. O mais velho em plena expansão de vocabulário achou um jeito de chamar o mais novo: "Minha Pepê". Começaram as risadinhas, os primeiros toques, e os dois iam crescendo ali, debaixo dos nossos olhos.
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Enzo com 18 meses e Pedro com 2. |
Não são irmãos, são primos. Então, não se veem todos os dias. O que rendeu várias vezes um sentimento de saudade no mais velho.
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Olha o tempo passando bem debaixo do nosso nariz. |
O tempo foi passando. O mais novo crescendo e se desenvolvendo cada dia mais, começou a entender que o quarto do primo podia ser um lugar mágico. Cheio de brinquedos e pasmem: uma cama. E eles adoram pular na cama feito pipoquinhas saltitantes.
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Ensaiando as brincadeiras. |
Eu não sei bem como aconteceu. Mas eles se encontraram. Hoje, 17 meses após o nascimento do mais novo, eles já são amigos. Já brigam brincam juntos. Já se telefonam pra dizer que estão com saudade. Já querem ficar juntos. E quando estão, claro, resolvem disputar o mesmo brinquedo. Já se deram os primeiros tapas. Brigaram, fizeram as pazes, correram, fizeram a avó de refém.
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Crescemos. Alguém reparou? |
Eu acho tudo isso lindo. Acho que é assim que deve ser. Acho que a família deve estar sempre presente em nossas vidas. E fico toda boba, observando como eles, Enzo e Pedro, cresceram bem debaixo do meu nariz. E o "minha Pepê", já virou "Peto Ucas". Assim...lindamente errado!
Eu só posso pedir a Deus que esse seja somente o início de uma linda amizade e amor entre primos.