Eu sou apaixonada por livros. Não resisto a cheiro de papel novo e quando pego um pra ler, sou capaz de virar a noite debruçada nele. Agora que estou Esperandinho um bebê, as leituras meio que se voltaram para o assunto. O que ganhei com isso?
Bom, existem 6859303747 tipos de doenças que podem ser fatais na gravidez, Aspirina é pior que arsênico, os sintomas vão desde tontura até hemorróidas e podem aumentar a cada mês (Oi??), isso passando por manchas na pele, erupções (ok, perebas), flatos (hã)??? Coisas agradáveis? Não vi nada. Trabalhar na gravidez deve ser uma escolha da grávida. Ela resolve quando tirar licença e o patrão não tem nada com isso (Rárárá...faz me rir livrinho faz....).
Sobre o parto, existem no mínimo 3 etapas que podem durar horas (talvez mais de 24). A parturiente vai se sentir exaurida, chorosa, impotente, com fome e etcs etcs e tal...vai querer acabar logo com isso, vai expulsar o marido da sala de parto aos gritos. Mas pasmem comigo: o livro recomenda abrir um champagne e brindar após o parto. Simples assim. Daí fiquei imaginando a cena: Você passa 30 horas em trabalho de parto, coloca no mundo um bebê de quase 4 quilos, foi rasgada depois costurada em suas partes mais íntimas, mal viu seu rebento que foi pra higiene e primeiros exames. E o que você faz? Abre um champagne com o marido e brindam.
Me corrijam se eu estiver errada, mas acho que o livro retratava o parto de uma alienígena. Só pode.
Então você me diz que eu vou sofrer as piores dores e sensações do mundo, e depois vou ter pique pra brindar? E os médicos cláááaáro que vão me deixar tomar álcool após o parto. Ainda se fosse uma Coca gelada, olha, eu considerava com carinho, rá!!
E depois de tudo isso, estou em dúvida se devo me ater a mais leituras "recomendadas para gestante" nos próximos meses de gravidez. Porque pra encanar com alguma coisa, somatizar, eu já faço sozinha, não preciso de livros apavorantes pra me ajudar.
Sei lá. Acho que agora vou me concentrar em vídeos de partos reais. Que acham ???? (brincadeirinha)!!!