terça-feira, 13 de agosto de 2013

Menos expectativas, mais qualidade na gestação.

Engravidar pela primeira vez é virar a "louca da maternidade". É devorar milhões de artigos sobre o tema, é fazer e refazer lista de enxoval. É querer 94857676 ultrassons pra ver a carinha do bebê, mesmo que ela ainda seja uma massa meio disforme e a gente não veja nada muito claramente. É querer que are  barriga cresça logo, pra todo mundo ver que você está carregando uma vida no ventre. É querer roupas de gestante (feiosas) só pra deixar a barriga confortável. "Deus me livre de apertar o bebê".
Daí vem a segunda gestação, te pega desprevenida, porém mais experiente. E você vê ruir seu castelinho de expectativas. 
A leitura sobre o tema, bem como a gravidez semana a semana, dessas que você acompanha nos portais sobre gravidez, parecem não trazer mais novidades. Na verdade, você até se lembra o que o boletim vai trazer. Na correria, talvez você nem leia o e-mail. Verá no celular e jamais abrirá sua caixa postal pra ler de fato.
Fazer ultrassom é bom pra verificar a saúde do feto e tal, mas você percebe que fazer o exame mensalmente não tem grande serventia. Além claro, de fazer com que você arme um esquema todo pra levar seu rebento mais velho junto, e ele vai se estressar com o atraso do laboratório, você vai se irritar, enfim! Ou você o deixará com a avó, e morrerá de culpa, pois achará que não está envolvendo seu filho na chegada do irmãozinho.
São tantas expectativas caindo por terra, que vez ou outra você acha que não está dando a devida atenção pra essa gestação. Mas quando a culpa sai de cena, você vê que menos expectativa é igual a mais qualidade. Mais calma, mais serenidade. Você chega a conclusão de que existem coisas que não são necessárias. Que o enxoval é muitas vezes inútil. você compra mil besteirinhas, e olha só, aquela coisinha que você mais precisará numa madrugada (tipo uma bombinha de leite), você não tem. (E isso é experiência própria)
Li um artigo que dizia que o segundo filho custa em torno de 20% menos para os pais. A princípio, eu fiquei penalizada. Depois analisei e percebi que a economia não é falta de amor, mas resultado de compras mais eficientes. Assim eu pretendo fazer: Dar coisas lindas ao novo filhote, mas que sejam úteis. Necessárias.
E assim vamos seguindo. Aprendendo que existem coisas necessárias e outras nem tanto. Aprendendo que uma calça jeans não "aperta" o bebê nas primeiras semanas. E que quando apertar, pode ter certeza, você não vai caber mais na tal calça.
Acho que essa é a graça da segunda gestação: Contar com a experiência da primeira. Claro que acontecerão mil coisas novas. Situações não vividas, sintomas novos. Mas tudo será mais bem tolerado e recebido. E no meio dessa calma, a nova gestação vai acontecendo de forma mais segura e serena. Vai sendo mais curtida. E quando menos se espera, fim do segundo ato. Novo bebê em mãos. Leve seu pacotinho pra casa, apresente ao seu primogênito, e aí, bem, aí, só Deus sabe o que lhe reserva o futuro. Isso eu só vou poder contar daqui a alguns meses. 

2 comentários:

  1. Também tô nessa vibe, Tati. Tô me preocupando tão menos com enxoval... Nem tema tem o enxoval dessa vez! rs Na verdade, a diferença fundamental entre as duas gestações, pra mim, tá sendo a maneira como eu tô planejando o nascimento. Na primeira, eu era bobona e caí na lábia da medica. Dessa vez, tô sabendo muito melhor das coisas. ;-)
    E que venham nossos segundinhos!

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  2. Oi Tati... tbém acho que a segunda gravidez traz uma serenidade que a primeira não tem. Adorei o seu relato dos seus sentimentos em relação a sua segunda gravidez. Não que não seja importante, mas a gente percebe que outras coisas mais relevantes acontecem nesse período. bjo
    Raquel
    www.eudonadecasa.com.br

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