segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pernas, pra que te quero?

Que ele nasceu ontem, todo mundo sabe. Que a vida passa muito rápido, também. Clichê maior não há. Mas também não há verdade maior.
 Ainda ontem ele só podia se locomover em meus braços. E agora ensaia os primeiros passos. Os primeiros de uma vida toda. Caminha todo malemolente (leia-se desajeitado) rumo à independência.
Aconteceu como deveria ser. Enquanto todos perguntavam se ele já andava, eu sorria amarelo e dizia que não. Pedro Lucas gostava de se apoiar nos móveis, de se arrastar, de andar segurando nossas mãos, mas não fazia nem menção de andar. Até que semana passada estava em pé apoiado no sofá. De repente olhou para o rack, avistou algo interessante e zás. Um, dois passinhos e chão. Caiu sentando. Mamãe comemorou como final de Copa do mundo, bebê não entendeu nada e passou. Não tentou mais. Achei que tivesse sonhado aquilo. Quando uns dias depois, ele voltou a tentar passinhos. Mais um, dois, três e agora vários. Ainda durinho como um robô, mas está avançando cada dia mais. Cai e levanta. Tenta de novo. E de novo. Quando cansa, se arrasta. E é assim que tem que ser filhote. Um passo de cada vez, e sempre avante. Tudo na sua vida será conquistado assim. E você começou muito bem.
Parabéns meu querido. Orgulho maior não pode haver nessa vida!


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